Lula nega existência do mensalão para o New York Times
BRASIL – ESTADOS UNIDOS Lula nega existência do mensalão para o New York Times Lula negou o mensalão, negou ter se encontrado com o Ministro Gilmar Mendes e com se estivesse prestando um grande favor, afirmou que vai “respeitar a decisão da justiça”. Sobre a crise economica grega e europeia, criticou a Alemanha e dizendo: “Eu já vi pessoas morrem de gangrena por não ter cuidado de uma unha problemática.” (?) Detalhe da captura de imagem do site do "The New York Times" Postado por Toinho de Passira Lula concedeu uma entrevista ao jornal americano The New York Times, publicada neste sábado, 25, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou a existência do mensalão e afirmou que a presidente Dilma Rousseff é a sua candidata a reeleição. A reportagem classifica o momento atual como um dos mais críticos para Lula e para o PT. “Mais de trinta políticos, incluindo alguns dos principais assessores de Lula, como José Dirceu, estão implicados no escândalo de compra de votos”, afirma a reportagem, que nota: “Lula defende publicamente os envolvidos no maior escândalo de corrupção do Brasil.” (Para compreensão do público americano, o New York Times definiu “o mensalão” como “grande subsídio mensal.") “Eu não acredito que o mensalão existiu”, disse Lula ao jornal. O ex-presidente, ainda de acordo com a reportagem, alega que o governo petista não tinha necessidade de comprar votos porque já havia garantido apoio da maioria do Congresso por meio de alianças políticas. O jornal ressalta que por causa da lentidão da justiça brasileira, só agora, em 2012, está sendo julgado o “mensalão”, embora tenha sido denunciado em 2005. Lula afirmou à reportagem, que apesar de não acreditar que houve o mensalão, respeitará a decisão da Justiça: “Se houver algum culpado, este deve ser punido e se alguém for inocente, este deve ser absolvido”. O ex-presidente também negou ao jornal haver se encontrado com o ministro Gilmar Mendes, em maio, para tentar adiar o julgamento do escândalo. Lula, de forma nada tímida, diz o jornal, também fez comentários sobre a crise econômica na Europa: "Eu sei que a Europa não gosta que nós externemos a nossa opinião sobre a Europa, mas quando a crise era aqui, no Brasil, todos eles tinham algo a dizer" - disse Lula. "Vamos ser francos – continuou - se a Alemanha tivesse resolvido os problemas gregos, anos atrás, a situação não teria piorado até o ponto em que está”. Em seguida sentenciou com uma de suas metáforas: “Eu já vi pessoas morrem de gangrena por não terem cuidado de uma unha problemática.” Em resumo, depois de culpar a Alemanha pela crise grega, chamou a Grécia de “unha problemática” por fim decretou que a economia grega está gangrenada”. Sobre uma possível nova candidatura, Lula negou os rumores que poderia concorrer à presidência em 2014: “Dilma é minha candidata e, se Deus quiser, ela será reeleita”. Lula declarou que não é uma tarefa fácil saber qual o papel de um ex-presidente, mas quando questionado se estaria diminuindo o seu ritmo de vida, ele enfatizou ao NYT que não, respondendo “política é a minha paixão”. |
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