30 de dez. de 2011

Isabeli Fontana e Kate Moss nuas no calendário da Pirelli

CALENDÁRIO
Isabeli Fontana e Kate Moss nuas no calendário Pirelli
A beleza despidas das mais belas mulheres do mundo, sob a ótica do lendário fotografo napolitano Mario Sorrenti

Foto: Pirelli/Divulgação

Mario Sorrenti fotografando a ex-namorada Kate Moss, na Sicília, para o Calendário Pirelli 2012

Postado por Toinho de Passira
Fontes:Calendario Pirelli – Home Page, Folha de São Paulo, Vogue, Dail Mail, The Mirror

Lançado no começo do mês, em Nova Iorque, mais um calendário Pirelli, com fotos assinadas pelo fotógrafo Mario Sorrenti. Criado em 1964 o calendário Pirelli, desde então, reúne algumas das mais badaladas coleções de fotos de nus a cada ano.

Nesta edição de 2012, são 25 imagens, sendo 7 coloridas e 18 em preto e branco, das mais belas modelos internacionais, em liricas fotos sensuais, um privilégio para seletas paredes. O calendário não é comercializado. Cerca de 10 mil cópias foram impressas para serem distribuidos entre celebridades e pessoas importantes escolhidas exclusivamente pela Pirelli.

Na ocasião perguntaram ao fotografo qual foi o clique mais difícil de ser feito.

“A de Kate Moss, pois temos um vínculo emocional forte”, respondeu Sorrenti, depois de pensar um pouco, referindo-se ao período em que manteve um relacionamento amoroso com a top model.

Foto: Mario Sorrenti/Pirelli

Kate Moss, a ex-namorada do fotografo, no calendário.

Além de Kate Moss, estão nele as modelos Isabeli Fontana, Natasha Poly, Lara Stone, Joan Smalls, Saskia de Braw, Guinevere Van Seenus e Edita Vilkeviciute; e as atrizes Milla Jovovitch, Margareth Madé e Rinko Kikush.

Foto: captura de vídeo

A brasileira Isabeli Fontana posando para o fotografo Mario Sorrenti.

“Acho que o Mario [Sorrenti] conseguiu extrair de mim uma sensualidade doce”, disse a top brasileira Isabeli Fontana.

“Ele me deixou extremamente confortável ao posar nua”, completou, contando que no momento em que as fotos sem nenhuma peça de roupa eram feitas o fotógrafo pedia para que todos saíssem. Permaneciam somente a modelo, o fotógrafo e um assistente.

Foto: Mario Sorrenti/Pirelli

Detalhe da foto da brasileira Isabeli, no calendário



O resultado final inclui 25 imagens, sendo 7 coloridas e 18 em p/b. Cerca de 10 mil cópias do calendário foram impressas. Sorrenti conta que dispensou o aspecto “sexy pelo sexy” para criar imagens com uma sensualidade menos óbvia, mais relacionada à noção de pureza que encontrou nas modelos posando no meio da natureza. As influências para essa estética, diz ele, vêm de fotógrafos como Robert Frank e Ansel Adams. “Há uma foto em Natasha Poly está de costas, nua, parece um anjo no meio da floresta”, disse o fotógrafo, que confessou ao diretor de moda da Vogue que “amou” a experiência.

Fotos: Mario Sorrenti/Pirelli



Natasha Poly, o anjo nu, no meio da floresta, frente e verso

Fotos: Mario Sorrenti/Pirelli

A holandesa Saskia de Brauw


A modelo lituana Edita Vilkeviciute


A bela holandesa Lara Stone


A russa Milla Jovovich: "Mario é basicamente a única pessoa para quem eu tiraria minha roupa".


A beleza italiana de Margareth Made


A polonesa Malgosia Bela


Veja todas as imagens do calendário clicando aqui


Chávez acusa USA de plantar câncer em lideres latinos

VENEZUELA
Chávez acusa USA de plantar câncer em lideres latinos
Num discurso para as Forças Armadas da Venezuela, o presidente Hugo Chávez disse achar estranhos que tantos líderes latinos americanos, Cristina Kirchner, Lula, Dilma Rousseff, Fernando Lugo e ele, tenham sido diagnosticados sucessivamente com câncer em tão curto período. Para ele, mesmo afirmando não possuir evidencias, diz acreditar que essa poderia ser uma estratégia norte-americana de "minar" esses representantes. Ou seja, a CIA estaria de alguma maneira fazendo os políticos latinos contraírem a doença. O governo dos EUA rechaçou as declarações de Chávez.

Foto: Reuters

O presidente Hugo Chávez falando para as Forças Armadas, insinuou que uma onda de câncer entre os líderes da região pode ser um complô dos EUA.

Postado por Toinho de Passira
Fontes:Daily Mail, Portal Terra, Exame, The Guardian, Correio Braziliense

Enquanto Hugo Chávez chamava costumeiramente George W Bush de diabo e comparava Barack Obama com um palhaço, o governo americano não tomou conhecimento. Mas os ataques verbais habituais de Hugo Chávez, aos americanos tomaram um rumo incomum esta semana, quando o presidente venezuelano sugeriu que Washington poderia estar por trás de uma onda de câncer entre os chefes de Estado latino-americanos.

"Não soaria tão estranho que eles tivessem inventado a tecnologia para a propagação do cancer...” Falou após ter se solidarizado com a presidenta da Argentina Cristina Fernández de Kirchner que anunciou neste final de ano que tinha sido diagnosticada com câncer de tireóide e seria submetido a uma cirurgia em janeiro.

O presidente da Venezuela, falando na quarta-feira durante um discurso de fim de ano para as Forças Armadas, Chávez deu a entender que uma onda de câncer entre os líderes da região pode ser um complô dos EUA.

Afirmou que não pretendia "lançar acusações temerárias", mas considerou "muito estranho" o fato de cinco lideres sul-americanos terem sido diagnosticados com a doença recentemente.

"É muito difícil explicar o que está acontecendo conosco na América Latina, mas não deixa de ser estranho, muito estranho", completou Chávez.

"Talvez se descubra dentro de 50 anos" esse suposto plano americano para induzir ao câncer, disse o presidente, no poder desde 1999. "Não sei, só deixo para reflexão", acrescentou durante o evento, transmitido ao vivo pela televisão estatal.

O chefe de Estado venezuelano também deu as "boas vindas" à cúpula de "vencedores do câncer", que ele planeja realizar no começo de 2012 e à qual se prevê que participem seus colegas de Brasil, Dilma Rousseff, e Paraguai, Fernando Lugo, bem como o ex-presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva.

Falando na quarta-feira durante um discurso de fim de ano para as Forças Armadas, Chávez deu a entender que uma onda de câncer entre os líderes da região pode ser um complô dos EUA - embora admita não ter provas e não quer estar fazendo "imprudentes" as acusações. Esbora já estivesse fazendo.

"Repito: não estou acusando ninguém estou simplesmente aproveitando minha liberdade para refletir diante de alguns acontecimentos muito estranhos e difícil de explicar". - disse ele no evento, transmitido ao vivo pela televisão estatal.

Foto: Reuters

Chávez: "É muito difícil de explicar, diante da lei das probabilidades, o que tem acontecido com alguns líderes da América Latina".

Apesar de alegar não ter provas Chávez deu a entender que outros líderes latino-americanos devem estar atentos - e recordou como os médicos dos EUA teriam infectado deliberadamente 2.500 guatemaltecos, inclusive crianças, com doenças sexualmente transmissíveis durante a década de 1940.

Mandou Evo Morales, presidente da Bolívia e Correa, do Equador, terem cuidado.

Chávez disse ter recebido palavras de advertência do ex-líder de Cuba Fidel Castro, supostamente alvo de dezenas de planos de assassinato frustados elaborados pela CIA, tentativas muitas vezes bizarras, incluindo um terno infectado com fungo e um charuto explosivo.

"Fidel sempre me disse: 'Chávez cuidado. Essas pessoas podem ter desenvolvido tecnologias. Você é muito descuidado. Tome cuidado com o que você come, o que eles lhe dão de comer... uma agulha pequena e eles injetam-lhe não sei o quê', disse.

Enquanto isso a economia da Venezuela continua intimamente ligado a dos Estados Unidos - o país da América do Sul exporta mais de 800 mil barris de petróleo dia para os States. Os venezuelanos precisam dos dolares americanos e os EUA precisam da exportação venezuelana. Sabe-se que os acordos comerciais de petroleo entre os dois países são cumpridos rigorosamente sem nenhum atropelo.

Politicamente, porém, Chávez não deixa de lançar ataques verbais, alguns deles beirando o ridiculo, sobre Washington.

Além dos insultos, Chávez também acusa os EUA de ter um plano para invadir o seu país e o envolvimento da CIA em uma tentativa de golpe, que ele sofreu em 2002.

O governo dos Estados Unidos rechaçou oficialmente as declarações de Chávez, sobre o vírus do câncer. O Departamento de Estado dos EUA chegou a qualificar a declaração de “horrenda e censurável”

No final de junho Chávez admitiu que estivesse se tratado de um câncer, afirmando que os médicos cubanos haviam removido "as células cancerosas" de seu corpo. De todos os canceres diagnosticados nos políticos latino, recentemente, o câncer de Chávez parece ser o mais grave e talvez terminal, segundo alguns especialistas.

Foto: Fernando Llano/Associated Press

O presidente Hugo Chávez durante a ceremonia comemorativa do 181º aniversario de morte do herói da independência venezuelana Simon Bolivar, em Caracas,Venezuela, em 17 de dezembro.

Chávez, sabe que seu câncer pode matá-lo à curto prazo, e não vacila em preparar a sua própria lenda. Não quer ser lembrado pelos venezuelanos morrendo de uma enfermidade qualquer. Sonha ser o Bolívar do século XXI, para tanto, precisa ser morto, por uma conspiração internacional, enquanto defendia o seu país.


Miami paparica os turistas brasileiros

ESTADOS UNIDOS - FLÓRIDA
Miami paparica os turistas brasileiros
O Departamento de Comércio dos Estados Unidos estima que 1,5 milhões de brasileiros vão visitar os Estados Unidos este ano, e quase todos eles vão viajar para a Flórida. O turista brasileiro gasta em média 4.940 dólares durante a sua estadia. A Flórida é quem tem mais se beneficiado com a leva de brasileiros. Nos primeiros nove meses deste ano, 1,1 milhões de turistas brasileiros gastaram US $ 1,6 bilhão no Estado.

Foto: Andy Newman/Carnival Cruise Lines

Os cruzeiros que partem de Miami são uma das atrações mais cobiçadas pelos turistas brasileiros

Postado por Toinho de Passira
Fontes:The New York Times, Uol Midia Global

Até mesmo em uma cidade que abraçou tantas ondas de latinos a ponto de ser tratada como brincadeira de única capital sul-americana na América do Norte, nenhum grupo tem sido tão cortejado e paparicado quanto os brasileiros.

Cheios de dinheiro de uma economia em boom e apaixonados pelo luxo, os brasileiros estão visitando o sul da Florida em grande número e gastando milhões de dólares em imóveis de férias, roupas, joias, móveis, carros e arte, tudo muito mais barato aqui do que no Brasil.

Como agradecimento, os cidadãos da Flórida estão criando modos inovadores de deixar os brasileiros de língua portuguesa contentes. Corretores imobiliários, por exemplo, formaram empresas que reúnem em uma só parada decoração de interiores, serviços de concierge, assessoria jurídica e ajuda com vistos. Alguns corretores abriram escritórios no Brasil para simplificar o processo.

Foto: Jason Henry/ The New York Times

O New York Times, flagrou a Sra. Talyta Veras do Recife, olhando bolsas de luxo no Michael Kors, em Orlando Premium Outlets, em Kissimmee, Flórida

Cientes de que os brasileiros não gastarão à vontade a menos que se sintam em casa, os shoppings centers os atraem com funcionários que falam português para venderem vestidos Dulce & Gabbana e relógios Hublot. Até mesmo a Target coloca avisos de contratação de funcionários em português.

Os restaurantes brasileiros também estão florescendo por toda Miami, incluindo uma rede popular do Brasil –a Giraffas– que oferece pão de queijo brasileiro e cortes especiais de carne.

“Hola” e beijos no ar ainda são o padrão aqui, mas o “Oi” está perceptivelmente avançando.

“Nós viemos para Miami para investir, porque no meu país os imóveis residenciais estão muito caros”, disse Claudio Coppola Di Todaro, um investidor de fundo hedge de São Paulo, que comprou recentemente um apartamento nas Trump Towers, em Sunny Isles Beach, e outro na Trump SoHo, em Manhattan (os brasileiros também adoram Nova York). “Nós gostamos de passar férias em Miami algumas vezes por ano. Muitos brasileiros fazem isso agora.”

Foto: Jason Henry/ The New York Times

Marcus Panthera, o proprietário Brasileiro da Mega Models, olha um condomínio em Miami Beach.

Enquanto os Estados Unidos e a Europa continuam enfrentando uma recessão, a economia do Brasil continua galopando à frente, movida pelas exportações, uma crescente base manufatureira e recursos naturais abundantes. O desemprego em outubro era de 5,8% e nesta semana o Brasil ultrapassou o Reino Unido, se transformando na sexta maior economia do mundo.

Os brasileiros atentos a grifes adoram usar seu dinheiro (em espécie, acima de tudo), figurando em primeiro lugar per capita em gastos entre os 10 principais grupos de turistas estrangeiros nos Estados Unidos, uma lista que inclui franceses, britânicos e alemães. Ao todo, 1,2 milhão de brasileiros visitaram em 2010 e gastaram US$ 5,9 bilhões, ou US$ 4,940 por visitante. Apenas turistas da Índia e da China gastam mais que os brasileiros, mas eles são em número bem menor e não figuram entre os 10 mais.

O Departamento do Comércio espera que o número total de turistas brasileiros será ainda maior neste ano.

O impacto econômico dos brasileiros é tão grande que os setores de turismo, restaurante e varejo, juntamente com a Câmara de Comércio dos Estados Unidos, estão fazendo lobby em Washington para permitir que os brasileiros viajem sem a necessidade de visto, como podem os cidadãos dos países da União Europeia. Em novembro, o Departamento de Estado concordou em aumentar o número de consulados para acelerar o procedimento de visto.

Foto: Jason Henry/ The New York Times

Pegasus Transporte opera roteiros de compras para os brasileiros na área de Orlando. Lojas como Tommy Hilfiger e Gregg HH eletrônica abrem mais cedo para atender a clientela tupiniquim.

A American Airlines tem 52 voos por semana de cinco cidades no Brasil para Miami e fez pedido para mais rotas.

A Flórida é o Estado que mais se beneficia com a nova riqueza do Brasil e com o crescimento de sua classe média. A maioria dos brasileiros que vêm aos Estados Unidos visita a Flórida, e nos primeiros nove meses deste ano, cerca de 1,1 milhão de brasileiros gastaram US$ 1,6 bilhão no Estado, um aumento de quase 60% em comparação ao ano anterior. Entre os países estrangeiros, apenas o Canadá envia mais visitantes à Flórida.

O dinheiro dos brasileiros ajudou a ressuscitar o mercado imobiliário em Miami. Estrangeiros são responsáveis por mais da metade de todas as vendas de imóveis em Miami, e prédios de apartamentos que antes estavam vazios estão esgotando rapidamente.

Foto: Jason Henry/ The New York Times

Uma festa de final de ano realizada pela empresa o Sr. Cristiano Piquet, Piquet Realty

De muitas formas, os brasileiros têm sido a salvação aqui”, disse Edgardo Defortuna, presidente da Fortune International Realty, que tem escritórios no Brasil e em Miami. “O preço não é um problema para eles.”

Os brasileiros entram aqui no estilo de vida latino-americano – jantares tarde da noite e moda, alimentos e música familiares. E a relativa segurança dos Estados Unidos é um bônus. A taxa de homicídios do Rio de Janeiro, apesar de em queda, é quase três vezes maior do que a de Miami.

Ávidos por fazer compras e passar tempo com parentes e amigos, os brasileiros costumam comprar apartamentos no mesmo prédio, como o W em South Beach.

“Em Miami, eles podem vir e usar relógios caros, andar em seus conversíveis e ninguém cortará o braço deles para roubar uma joia, como acontece em casa”, disse Alexandre Piquet, um advogado brasileiro da Piquet Realty, que foi fundada por seu irmão, Cristiano, um conhecido piloto de corrida. “Aqui não temos que nos preocupar com crianças atravessando a rua e sendo sequestradas, alguns dos problemas que ainda enfrentamos lá. É a realidade.”

A Piquet Realty, aberta em 2005, dobrou seus negócios no ano passado, disse Cristiano Piquet. Alguns apartamentos que ele vende são entregues plenamente mobiliados pela Artefacto, uma proeminente empresa brasileira de design de móveis. Se os brasileiros precisam de ajuda com transações legais, impostos ou orientações sobre imigração, a empresa também oferece. Se um cliente quiser uma Ferrari, a Piquet Realty também providencia.

Como muitas empresas no sul da Flórida, a empresa promove agressivamente a si mesma no Brasil, como a junta de turismo de Miami. O governador da Flórida, Rick Scott, viajou ao Brasil neste ano em uma missão comercial.

Agora, Orlando está tentando atrair os brasileiros, que preferem os shoppings da cidade a seus parques temáticos. A Pegasus Transportation opera visitas regulares a shoppings, levando milhares de brasileiros a eles. O outlet da grife de moda Tommy Hilfiger e a loja de eletrônicos H.H. Gregg abrem cedo apenas para eles.

Foto: Jason Henry/ The New York Times

Turistas brasileiros regressam de uma viagem de compras ao Orlando Premium Outlets, em Kissimmee, Flórida.

“Eles estão comprando tudo o que é imaginável”, disse Claudia Menezes, vice-presidente da Pegasus. “Laptops, câmeras, roupas de grife – muito Prada e Louis Vuitton.”

O gosto por gastar é o principal motivo para a batalha dos vistos estar começando a repercutir no Capitólio.

Há apenas quatro consulados americanos no Brasil, um país quase do mesmo tamanho dos Estados Unidos. Para obter um visto, muitos brasileiros precisam viajar longas distâncias para ser entrevistados no consulado. Apesar do processo oneroso, foram feitos 820 mil pedidos de visto neste ano, com uma média de espera de 50 dias –tempo demais, dizem autoridades de turismo.

Os lobistas estão pressionando o Congresso e o Departamento de Estado para mudar o processo. Caso isso não seja possível, eles pedem por mais consulados e um programa que possibilite a seleção dos requerentes de visto por meio de videoconferência. Sete projetos de lei estão tramitando no Congresso a respeito da questão do visto.

Enquanto isso, dizem as autoridades de turismo, a Europa atrai um grande número de brasileiros porque viajar para lá é muito mais fácil. A Europa Ocidental recebe 52% de todos os brasileiros que viajam ao exterior e os Estados Unidos recebem 29%.

“Seria possível dobrar o número de brasileiros nos Estados Unidos” se o visto não fosse necessário, disse Patricia Rojas, vice-presidente da Associação de Turismo dos Estados Unidos. “Nós estamos em grande desvantagem.”

Foto: Jason Henry/ The New York Times

Cristiano Piquet (ao centro) um brasileiro motorista de táxi, fundador vda Piquet Realty em 2005, para atender clientes brasileiros. "Em Miami, eles podem vir aqui e usar relógios caros e dirigir seus carros conversíveis, e ninguém vai cortar o seu braço para uma peça de joalheria, como acontece em casa", disse Alexandre Piquet , irmão de Cristiano, advogado da empresa.


* Tradução: George El Khouri Andolfato para a UOL

29 de dez. de 2011

Jader Barbalho, o ficha suja, toma posse no Senado

Jader Barbalho, o ficha suja, toma posse no Senado

BRASIL - SENADO
Jader Barbalho, o ficha suja, toma posse no Senado
Jader Barbalho, a sub-reptícia raposa velha, consegue, depois de uma batalha judicial, tomar posse no senado. Chega cheio de energia para fazer o que sempre soube: tirar todo proveito possível do seu mandato, em causa própria. Seus aliados preferenciais, quase cumplices, são: o alagoano Renan Calheiros e o maranhense, presidente do Senado José Sarney. Sua chegada faz a expectativa do índice de corrupção no senado disparar. Impune, apesar de já ter sido algemado pela PF e dormido na cadeia, agora eleito ele se diz humilde enquanto exibe prepotência digna dos que parecem estar acima da lei. Para quem não o conhece, basta dizer que sempre exercendo cargos públicos, conseguiu até o ano 2000 fazer o seu patrimônio crescer, sem explicação plausível, cerca de 60.000%.

Foto: Jonas Pereira/Agência Senado

Jader na entrevista coletiva, após a posse.

Postado por Toinho de Passira
Fontes:O Globo, Agência Brasil, Ultimo Segundo, Veja, Congresso em Foco

O senador Jader Barbalho (PMDB-PA) tomou posse ontem (29) como Senador da Republica. Chegou fazendo críticas à Lei da Ficha Limpa, que o impediu de tomar posse até ontem. Muitos pensam que Jader Barbalho estava impedido de tomar posse devido a sua extensa ficha suja de corrupto. Mas o detalhe que atravancava sua pretensão de posse, depois de ter sido o candidato ao Senado mais votado no Pará, 1,8 milhão de votos, era o fato dele ter renunciado ao senado em 05 de outubro de 2011.

Na ocasião Jader usou a renúncia para impedir que o processo por quebra de decoro parlamentar instaurado contra ele pelo Conselho de Ética tivesse sequência e, em caso de cassação, quase certa, inabilitá-lo para o exercício de funções públicas por oito anos.

Para impedir esse tipo de manobra, a Lei da Ficha limpa torna inelegível, o político que usar desse recurso.

Jader acabou beneficiado por uma decisão do Supremo Tribunal Federal que reconheceu que a Lei da Ficha Limpa não tinha validade nas eleições de 2010, pois não havia cumprido o determinado na Constituição Federal, que determina que toda lei relativa à eleição deve ser promulgada um ano antes do pleito.

Foto: Arquivo

Jader Barbalho algemado, a histórica foto mostra o paraense, cercado por policiais federais, tentando disfarçar as algemas com um livro, que tinha um título muito sugestivo: "Tempos Muitos Estranhos", de Doris Kearns Goodwin, que retrata o período vivido por Franklin e Leonor Roosevelt durante a Segunda Guerra Mundial.

Na volta ao Senado, ele terá como colega nomes como o senador Pedro Taques, ex-procurador da República e integrante da força-tarefa do Ministério Público responsável por ter feito Jader ficar na cadeia por 10 dias, em fevereiro de 2002, sob acusação de integrar uma quadrilha que teria desviado R$ 4 bilhões da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam).

A Senadora Marinor Brito, que estava no Senado no lugar de Jader Barbalho, tentou um último recurso na justiça, tentando impedir a posse do seu adversário, por meio de um mandato de segurança que teve a liminar indeferida pelo Carlos Ayres Britto, presidente em exercício do STF. Ela contestava os trâmites da convocação do Congresso para realizar a posse durante o recesso parlamentar.

O Site Congresso em Foco, informa que o recém empossado senador Jader Barbalho vai receber pelo menos cerca de R$ 50 mil do Senado após sua posse durante o recesso parlamentar.

A conta, de acordo com a Secretaria-Geral da Mesa Diretora, engloba a ajuda de custo paga no fim do ano, o proporcional do salário de dezembro e o valor da convocação extraordinária. De acordo com o órgão, o cálculo é feito a partir da diplomação pela Justiça Eleitoral. O peemedebista foi diplomado em 16 de dezembro pelo Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA).

Inicialmente, a cerimônia estava marcada para três dias depois. No entanto, Jader conseguiu antecipar e receber o diploma de senador antes do previsto. Desta forma, garantiu que tomasse posse como um dos representantes do Pará durante o recesso parlamentar.

A desdita de Jader começou em 2000, quando ele travou um intenso debate com o senador baiano Antônio Carlos Magalhães, então presidente da casa.

Na sua edição de 25 de outubro de 2000, Veja trazia Jader na Capa, sob o título: O Senador de 30 milhões de reais.

A reportagem assinada por Alexandre Oltramari dizia:

Nos últimos 34 anos, Jader Barbalho só não ocupou cargos públicos durante onze meses. Mas, apesar da labuta na política, conseguiu erguer uma fortuna surpreendente.

Existem dois Jader Barbalho. O mais conhecido é o Jader Barbalho político: senador pelo Pará, influente em Brasília, presidente do maior partido do país, o PMDB. O outro, mais obscuro, é o Jader Barbalho empresário, dono de prédios comerciais, fazendas, gado, terrenos, rádios, jornal, televisão, avião. O político é íntimo dos números: lembra-se da quantidade de votos que recebeu nas eleições mais longínquas, da data em que se elegeu para este ou aquele mandato. Já o empresário é uma lástima com números: não sabe quanto custou sua televisão, não lembra quanto pagou por esta ou aquela fazenda. É compreensível que o político seja minucioso com os números de sua carreira, pois Jader Barbalho certamente se empenhou para ser um político de tanto sucesso: já exerceu quatro mandatos parlamentares, foi governador duas vezes, ministro outras duas e hoje é senador.

O que chama a atenção é que seja tão desmemoriado com os números de sua vida empresarial, pois Jader Barbalho deveria ter sido um esmerado empreendedor, um incansável negociante, para ter tanto dinheiro: seu patrimônio atual chega a 29,7 milhões de reais – o que equivale a 16,5 milhões de dólares, dinheiro com o qual se vive como milionário em qualquer lugar do planeta.

...

Na última declaração de renda do senador, à qual VEJA teve acesso, seu patrimônio está cotado em 2,6 milhões de reais. É isso mesmo? "Deve ser. É o que está lá", diz ele.

É um valor baixíssimo porque seus bens estão listados pelos valores históricos – que são muito inferiores aos valores reais. Atualizado, seu patrimônio pula para 29,7 milhões de reais. No mínimo. E se diz "no mínimo" por duas razões. Primeiro, porque VEJA atualizou os valores apenas dos bens que encontrou. Aqueles que não foram achados acabaram contabilizados pelo valor histórico – é o caso de uma empresa em Goiás, que não foi localizada, e entrou no cálculo de seu patrimônio de 1990 pelo equivalente a apenas 9 centavos de real.

A segunda razão é que não se sabe o patrimônio verdadeiro das empresas do senador. Exemplo: na sua declaração de pessoa física, Jader informa que é dono da Fazenda Rio Branco, a 100 quilômetros de Belém. Acontece que a Fazenda Rio Branco, registrada como empresa, tem outras duas fazendas (que não estão na declaração de Jader) e também um avião King Air, prefixo PT-OZP, contratado por leasing com o Banco Safra (que também não aparece na declaração de Jader).

É uma pena que as declarações do senador não registrem os valores reais de seus bens – o que, diga-se, não é nenhuma ilegalidade. Mas é pena porque, sendo assim, os auditores da Receita Federal não têm a chance de conhecer o esforço monumental do senador para entrar na seleta galeria dos ricos.

Em 1974, Jader Barbalho tinha um patrimônio modestíssimo. Resumia-se a uma casa, um punhado de jóias e um automóvel. Tudo, somado, chegava, em valores atuais, a 61.200 reais. De lá para cá, porém, o pé-de-meia transformou-se numa fortuna. Até 1995, ano em que se separou da mulher, Elcione, e dividiu os bens com ela e os dois filhos, Jader e Helder, o patrimônio do senador cresceu nada menos que 60.000%.

Foto: Waldemir Barreto/Agencia Senado

Com o Senado em recesso desde o dia 22, a Mesa Diretora da Casa convocou oito senadores para dar posse a Jader Barbalho. A cerimônia foi conduzida pela primeira vice-presidente, senadora Marta Suplicy (PT-SP) e contou com a presença dos senadores João Vicente Claudino (PTB-PI), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Flexa Ribeiro (PSDB-PA), Cícero Lucena (PSDB-PB), Waldemir Moka (PMDB-MS), Gim Argelo (PTB-DF) e do líder do governo Romero Jucá (PMDB-RR).

Jucá, aliás, foi o principal representante do PMDB que deu as boas vindas a Jader Barbalho. Para o líder governista, ele será um aliado importante da presidenta Dilma Rousseff no Senado. “É mais um membro para a base do governo e um aliado do PMDB que vai ajudar”, declarou Jucá.

Jader Barbalho já foi presidente do Senado e líder do PMDB na Casa antes de renunciar ao mandato de senador. Até o ano passado, exercia o mandato de deputado federal pelo Pará. O primeiro discurso do novo senador só deve ocorrer na primeira sessão ordinária do Senado Federal, em fevereiro, quando os parlamentares retornarem do recesso.

Fazendo-se de independente e mandando recado para o governo, dizendo que quer ser cortejado, o senador Jader Barbalho afirmou, na entrevista coletiva que apesar de integrar a base aliada, “não terá dificuldade de divergir” do governo federal em votações na Casa. “Em princípio eu acompanho o meu partido”, disse Jader, em entrevista coletiva. “Evidentemente que isso não me impedirá, absolutamente, de eventualmente vir a divergir (do governo). Afinal de contas, devo o meu mandato exclusivamente ao povo do Pará”.

Quando Jader foi preso em 2002, uma multidão de curiosos aglomerou-se na frente da Polícia Federal, aguardando a saída do então ex-senador beneficiado com um habeas corpus. Um vendedor de cachorro quente, lamentando a soltura do preso ilustre improvisou um cartaz: "Tenha um breve retorno. O seu lugar é aqui".

Foto: Beto-Barata/Agência Estado





Durante a entrevista coletiva do pai, o filho de Jader, Daniel Barbalho, de 9 anos, mostrou a língua para os fotógrafos, como o seu pais costumeiramente faz para o povo brasileiro


28 de dez. de 2011

Cristina Kirchner será operada para extirpar um câncer

ARGENTINA
Cristina Kirchner será operada para extirpar um câncer
O porta-voz do governo argentino anunciou na noite de ontem, que a presidenta argentina havia sido diagnosticada com um câncer, no lóbulo direito da glândula tireoide. O tumor maligno está localizado e encapsulado, o que significa, em tese, que não tem capacidade de causar danos graves. A presidenta será submetida a uma cirurgia, não deverá fazer tratamento quimioterápico e vai ficar, a partir do início de janeiro, 20 dias afastada do cargo.

Foto: Pablo Porciuncula/AFP/Getty Images

Cristina Kirchner, foi reeleita em outubro com 54% dos votos dos eleitores argentinos, para um segundo mandato a frente da Casa Rosada.

Postado por Toinho de Passira
Fontes:El Clarín, La Razon, G1, El Clarin, Pagina 12, La Nacion, Reuters

A presidente argentina, Cristina Fernández de Kirchner, de 58 anos, foi diagnosticada como portadora de um câncer na tireoide e será submetida a uma cirurgia no dia 4 de janeiro, informou o porta-voz do governo na noite desta terça-feira.

"Foi detectada a existência de um carcinoma papilar no lobo direito da glândula da tireoide", disse o porta-voz presidencial Alfredo Scoccimarro.

Ele acrescentou que "se constatou a ausência de compromissos nos gânglios linfáticos e a inexistência de metástase", o que significa que não se espalhou.

O porta-voz da presidência acrescentou que a enfermidade foi detectada em exames de rotina no dia 22 de dezembro.

Entre os tumores malignos, cancerígenos, o carcinoma papilar "possui pouca agressividade e representa pouco perigo se diagnostica e tratado a tempo com uma cirurgia, não necessitando de drogas, nem quimioterapia.” – afirma o jornal La Nacion, citando uma importante fonte da Secretaria Geral da Presidência da República.

A intervenção cirúrgica, considerada de médio porte, requerer apenas 72 horas de internação e 20 dias de recuperação.

Foto: Marcos Brindicci/Reuters

Cristina acompanhada do vice-presidente Amado Boudou, que assumirá a presidência durante a sua licença médica.

A presidente vai tirar licença de 20 dias, até 24 de janeiro, como está estabelecido no artigo 88 da Constituição Nacional Argentina, durante esse período de afastamento da titular, exercerá a Presidência o vice-presidente Amado Boudou.

"Se for tudo assim como o comunicado oficial, não deve ter outro problema. A doença está localizada", disse o oncologista Mario Bruno ao canal de televisão TN.

A cirurgia segundo informou a Casa Rosada, a cirurgia se realizará no Hospital Austral de Pilar e será conduzida pelo Dr. Peter Sack. O médico, que tem 27 anos no exercício da profissão, segundo os jornais argentinos, é chefe do Departamento de Cirurgia, Hospital do Sul e chefe do departamento de Cabeça e Pescoço do Instituto de Oncologia Doutor Roffo Anjo, No seu currículo consta que fez Faculdade de Medicina da Universidade Católica da província de Córdoba, fez residência no Hospital Ramos Mejía, Buenos Aires, onde também foi chefe dos residentes e fez estágios, em Houston, Texas, e Nova York em instituições dedicadas ao tratamento do câncer.

Foto: Jorge Silva/Reuters

Cristina ao lado de Hugo Chávez, um dos líderes latino americano diagnosticado com câncer.

O jornais argentinos registram que a presidenta Cristina Fernández de Kirchner, não é o único líder político da região diagnosticado com câncer. Citam os casos do venezuelano Hugo Chávez, do paraguaio Fernando Lugo, e os brasileiros Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Por último, Álvaro Uribe, o ex-presidente da Colômbia, que padece de uma infecção chamada queratose pré-cancerosa, a primeira etapa do desenvolvimento de um câncer de pele, que o obriga a usar sempre protetor solar de altíssimo fator.

A genda de Cristina, apesar da notícia, demonstra que ela vai seguir a rotina programada antes da divulgação da sua enfermidade: de manhã você vai receber no Palácio do Governo os governadores provinciais. Mais tarde, no Salão Branco, na sede do Executivo vai presidir a cerimônia de promoção de oficiais Generais do Exército, Marinha e Aeronáutica. No último dia do ano, deve viajar para sua residencia em Rio Gallegos, onde receberá o ano novo com seus filhos, Max e Florença. Acredita-se que regressará a Buenos Aires, no dia 03 para iniciar os preparativos da cirurgia.

Boa sorte para Cristina!


26 de dez. de 2011

Anita Ekberg, a musa de Fellini, pede socorro

ROMA
Anita Ekberg, a musa de Fellini, pede socorro
Um dos maiores ícones do cinema dos anos 60, a atriz sueca está sem teto e sem amigos e pede ajuda para se manter. Morando num asilo, presa a uma cadeira de rodas, não lembra nada a mulher que seduziu Sinatra, Marcello Mastroiani, foi a paixão do milionário italiano Gianni Agnelli, dono da Fiat, o seu grande amor, e empolgou o lendário diretor italiano Federico Fellini que a fez protagonista de dois dos seus mais significativos momentos no cinema, o filmes, “A Dolce Vida” e o episodio "Le tentazioni del dottor Antonio" na sua participação no filme "Boccaccio 70".

Foto: Divulgação

Anita Ekberg na cena da Fontana de Trevi, do filme “A Doce Vida”

Postado por Toinho de Passira
Fontes:Down.com, G1, La Stampa, Corriere di Bologna

A curvilínea atriz sueca Anita Ekberg, ícone do cinema mundial, dos anos 60, que setembro completou 80 anos, empobreceu a ponto de ter que pedir ajuda financeira à fundação do célebre cineasta italiano Federico Fellini, informou nesta sexta-feira (23) o jornal La Stampa, da cidade de Turim.

"Não é elegante dizê-lo, mas a senhora Ekberg sofre de uma verdadeira falta de liquidez", disse ao jornal Massimo Morais, um curador nomeado pela Justiça e que pediu em nome da atriz os subsídios de emergência da Fundação Fellini.

"A fundação ainda não respondeu, mas eu conto com a solidariedade dos benfeitores, que queiram ajudar, mesmo modestamente, uma grande atriz que merece", disse.

A atriz marcou a história do cinema com uma lendária sequência no filme "A doce vida" (dirigido por Fellini em 1960) rodado junto à Fontana de Trevi e na qual Ekberg atua ao lado de Marcello Mastroianni. Ekberg agora vive em um asilo perto de Roma.

Limitada a uma cadeira de rodas desde que quebrou o fêmur em uma queda, Ekberg no momento reside em uma casa de repouso do Castelli Romani desde que sua sofreu um incêndiada provocado por ladrões. Além de alguns vizinhos e dos serviços sociais, a diva recebe poucas visitas e passa o tempo escrevendo suas memórias.

Ao celebrar seus 80 anos, em setembro, a atriz admitiu em uma entrevista que se sentia "um pouco sozinha". "Os dias são infinitamente longos", disse ao jornal Il Corriere della Sera.

Fotos: Dilvugação

Miss Suécia em 1950, assediada por Frank Sinatra, Ekberg começou sua carreira em Hollywood em filmes estrelado por Dean Martin, Jerry Lewis e John Wayne. Ela foi casada com o ator britânico Anthony Aço 1956-1959 e com o ator americano Rik Van Nutter 1963-1975, mas não teve filhos.

Foto: Pascal Le Segretain/Getty Images

Esta foto é de outubro de 2010, Anita Ekberg, em Roma, na premier da versão digital remasterisada do filme “La Dolce Vita”, no Rome Film Festival. Ekberg, the curvaceous star of “La Dolce Vita”, obra prima do diretor italiano Federico Fellini

Veja a famosa cena da Fontana de Trevi, do filme “A Doce Vida”, onde Anita Ekberg contracena com Marcello Mastroianni


A benção do Papa

VATICANO
A benção do Papa
Papa diz que grande pecado do homem é querer ocupar lugar de Deus e exortou os fiéis a celebrar o Natal renunciando à obsessão 'pelo que é material, mensurável e tangível' e pediu por todos aqueles que 'têm que viver o Natal na pobreza, na dor, na condição de emigrantes, para que apareça diante deles um raio da bondade de Deus'.

Foto: Tiziana Fabi/AFP

Na homilia, Bento XVI lamentou que o verdadeiro sentido do dia de Natal tenha sido ofuscado pelo materialismo.E pediu o fim das guerras e o combate a fome.

Postado por Toinho de Passira
Fontes:Veja, Norde Clair, Radio Vaticano

O papa Bento XVI disse neste domingo que o 'grande pecado' dos homens é agir de maneira presunçosa e competir com Deus, ao tentar ocupar seu lugar e decidir o que é bom e o que é ruim.

Diante de milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro em uma manhã ensolarada e fria, o pontífice pronunciou a tradicional mensagem de Natal, na qual repassou a situação no mundo e pediu o fim da violência na Síria, 'onde já se derramou muito sangue'.

Neste dia de Natal, o papa, de 84 anos, afirmou que Jesus veio ao mundo para salvar o homem de todos os tempos.

'Jesus foi enviado por Deus para nos salvar desse mal profundo, enraizado no homem e na história, que é a separação de Deus, o pretensioso orgulho de agir por si só, tentar competir com Deus e ocupar seu lugar, decidir o que é bom e o que é ruim e ser o dono da vida e da morte', afirmou.

Bento XVI acrescentou que esse é 'o grande mal, o grande pecado', do qual os homens não podem se salvar de outra maneira senão se aproximando de Deus.

Essa salvação também foi pedida para todas aquelas pessoas que vivem em situações difíceis e para os 'que não têm voz'.

'Que o Senhor socorra a humanidade afligida por tantos conflitos que ainda hoje ensanguentam o planeta. Que conceda a paz e a estabilidade à terra (o Oriente Médio) na qual escolheu para entrar no mundo, estimulando o reatamento do diálogo entre israelenses e palestinos', ressaltou.

Nesse percurso pelo mundo implorou a Deus a cessação da violência na Síria, 'onde já se derramou muito sangue', que favoreça a plena reconciliação e a estabilidade no Iraque e no Afeganistão e que dê um renovado vigor à construção do bem comum em todos os setores da sociedade nos países do norte da África e o Oriente Médio.

Bento XVI também pediu auxílio para os povos do Chifre da África, 'que sofrem pela fome e a carestia, às vezes agravada por um persistente estado de insegurança' e exortou a comunidade internacional a ajudar os muitos refugiados desta região, 'tão duramente afetados em sua dignidade'.

O papa implorou consolo para a população do sudeste asiático, especialmente da Tailândia e Filipinas, que se encontram ainda em graves situações devido às recentes inundações.

Também defendeu o diálogo e a colaboração em Mianmar, a estabilidade política nos países da região africana dos Grandes Lagos e o fortalecimento do compromisso dos habitantes do Sudão do Sul para proteger os direitos de todos.

'Voltemos nosso olhar à gruta de Belém: o menino que contemplamos é nossa salvação. Ele trouxe ao mundo uma mensagem universal de reconciliação e de paz. Abramos nossos corações a ele e demos as boas-vindas à sua presença em nossas vidas', afirmou Bento XVI.

A mensagem seguiu a mesma linha da homilia pronunciada na noite passada durante a Missa do Galo, na qual pediu a paz no mundo e implorou a Deus que 'demonstre seu poder' e atire ao fogo 'as varas do opressor, as túnicas cheias de sangue e a botas dos soldados'.

O pontífice avaliou que o Natal se transformou em um uma 'festa do comércio', cujas luzes escondem o mistério da humildade de Deus, que nos convida à humildade e à sutileza.

O papa exortou os fiéis a celebrar o Natal renunciando à obsessão 'pelo que é material, mensurável e tangível' e pediu por todos aqueles que 'têm que viver o Natal na pobreza, na dor, na condição de emigrantes, para que apareça diante deles um raio da bondade de Deus'.

Ao fim de sua mensagem, o Papa de 84 anos celebrou a sétima temporada de Natal de seu pontificado, dando a tradicional bênção 'Urbi et Orbi' (à Roma e a todo o mundo) desejando Feliz Natal em 65 indiomas, incluindo turco, espanhol, português e guarani. hebraico, árabe, suaíli, hindu, urdu e chinês.

Foto: L'Osservatore Romano Vatican/ via Getty Images

Na basílica de São Pedro, em Roma, o Papa dando a tradicional bênção 'Urbi et Orbi' diante da multidão de fiéis.


23 de dez. de 2011

Primeiro beijo lésbico na marinha americana

USA
Primeiro beijo lésbico na marinha americana
Na base naval de Virginia, Estados Unidos, casal de oficiais feminino entra para a história como as primeiras pessoas do mesmo sexo, que se beijou em público após a legislação americana permitir que gays e lésbicas possam servir abertamente as forças armadas norte americana.

Foto: Reuters

A oficial da marinha Marissa Gaeta a também oficial da Marinha Citlalic Snell no momento do histórico beijo. Há menos de um ano, esse beijo não poderia ter acontecido.

Postado por Toinho de Passira
Fontes:G1, Los Angeles Time, Sol, Huffington Post , Veja , Global Post

Uma oficial da Marinha a mericana, da tripulação da fragata USS Oak Hill, que voltou à terra firme nesta quarta-feira (21) após 80 dias em missão, foi recebida com um beijo que significou um marco na batalha pelos direitos de homossexuais nos Estados Unidos.

Tradicionalmente, os marinheiros fazem um sorteio para escolher um tripulante para ser o primeiro a descer do navio e ser recebido com um beijo apaixonado por alguém que espera em terra.

Pela primeira vez inclusa entre os que podia ser escolhido, a oficial de 2ª classe Marissa Gaeta foi a sorteada e ao chegar à base naval de Virginia Beach, na Virginia, desembarcou para dar um beijo em sua namorada, a também oficial da Marinha Citlalic Snell.

Isso só foi possível por que o presidente Barack Obama assinou o fim da lei de 1994 que impedia que cidadãos e cidadãs americanos homossexuais pudessem servir abertamente às Forças Armadas do país.

Com a decisão, homens e mulheres homossexuais puderam prestar o serviço militar sem temer represálias ou até mesmo a expulsão. Desde setembro o Pentágono começou a aceitar solicitações de ingresso de homossexuais.

Atualmente há 48.500 homens e mulheres homossexuais e bissexuais em serviço ativo ou na reserva das Forças Armadas dos EUA, e outros 22 mil estão nas forças de reserva e aposentados, de acordo com estudo Instituto Williams, da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA). No total, são mais de 70.500 homossexuais, que, por sua vez, representam 2,2% da força militar dos EUA, segundo esse estudo.

Desde dezembro de 2010, que o Congresso americano havia aprovado a lei que revogou a política conhecida como "não pergunte, não fale". A orientação permitia que os homossexuais permanecessem no Exército sem, no entanto, revelar sua orientação sexual.

A política foi implementada durante o governo de Bill Clinton. A promulgação da lei foi comemorada em todo país por grupos defensores dos direitos humanos. Segundo eles, a decisão honra a contribuição de todos os americanos que, independentemente de sua orientação sexual, podem e querem prestar serviço militar.

Nem tudo, porém, são flores, vários tabus ainda precisam ser quebrados dentro das forças armadas americanas. Atualmente existem sérias acusações de racismo, e de intolerância religiosa na tropa.

Mesmo os gays e lésbicas não podem ficar sossegados: Newt Gingrich, um dos candidatos republicanos com maior índice de aprovação entre os eleitores que disputará uma vaga para presidente dos Estados Unidos no próximo ano, diz que fará voltar a vigorar a situação anterior da lei “não pergunte, não fale”, revogada pelo presidente Obama caso se eleja.

O curioso é que a meia irmã do candidato Newt Gingrich, Candace Gingrich-Jones, é uma ativista gay, que discorda do seu irmão, sobre direitos dos homossexuais e disse que vai votar no presidente Obama na eleição presidencial de novembro.


22 de dez. de 2011

CPI das privatizações foi protocalada na Câmara

BRASIL
CPI das privatizações foi protocalada na Câmara
Com 206 assinaturas a CPI das privatizações foi protocolada pelo deputado Delegado Protógenes. Destina-se a apurar denúncias sobre pagamento de subornos relacionados às privatizações dos anos 90. O alvo principal é o pré-candidato a Prefeitura de São Paulo e ex-candidato a presidente da República José Serra. A CPI baseia-se nas acusações contidas no livro “A privataria tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro Jr. O autor do livro, ano passado, foi indiciado pela PF, por violação de sigilo fiscal, corrupção ativa, uso de documentos falsos e oferta de vantagem a testemunha. Ele era da equipe de campanha de Dilma Rousseff.

Foto: José Cruz/ABr

O controverso deputado Delegado Protógenes autor do pedido de CPI Privataria pretendendo investigar, 17 anos depois, possíveis irregularidades nas privatizações feitas no Governo Fernando Henrique Cardoso

Postado por Toinho de Passira
Fontes:

O deputado Delegado Protógenes (PCdoB-SP) protocolou nesta quarta-feira (21) a CPI da Privataria, para investigar pagamentos de propinas e lavagem de dinheiro durante as privatizações da década de 90, feitas no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

As acusações estão no livro “A privataria tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro Jr., que também dispersa acusações sobre espionagem dentro do próprio PT. O requerimento apresentado tinha 206 assinaturas e vai ser levado à análise pelo presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), que até agora não autorizou a criação de nenhuma comissão parlamentar de inquérito, apesar de outras quatro estarem “na fila”.

Mas hoje Maia disse que vai autorizar a instalação de outras duas CPIs. Também afirmou que a investigação sobre a “privataria” parece ter o objetivo de esclarecer os fatos e dar voz aos acusados de corrupção no livro. “É uma CPI explosiva, com contornos muito claros de debate político”, avaliou Maia. A análise para a abertura da apuração só vai acontecer em 2012.

Protógenes, cinicamente, disse que, apesar do ano eleitoral, a CPI não será usada como instrumento de difamação de adversários na corrida às prefeituras no ano que vem. (O deputado imagina que todos são idiotas, como ele) Ainda disse que a CPI deverá chamar para depor os personagens citados por Amaury no livro, como o ex-governador José Serra (PSDB), o tesoureiro tucano Ricardo Sérgio, o banqueiro Daniel Dantas e o ministro do Desenvolvimento Econômico, Fernando Pimentel, do PT.

O livro de Amaury usa muitos documentos obtidos pela CPI do Banestado, que apurou lavagem de dinheiro, e apontou indícios contra integrantes do PT e do PSDB. Por conta disso, houve um ‘acordão’ para encerrar os trabalhos. “Vamos ver a realidade para ver se não haverá um outro ‘acordão’”, desafiou o líder do PSOL, Chico Alencar (RJ), que acompanhava a entrevista coletiva.

Mesmo que Protógenes estivesse bem intencionado em apurar os fatos, a CPI seria um circo se acontecesse. O PT não está interessado em que haja nenhuma apuração, quer que permaneça o clima de suspeição. Por outro lado, uma CPI não se sabe para que lado pode caminhar, essa história de ouvir o ministro do Desenvolvimento Econômico, Fernando Pimentel, do PT, nas investigações, mata a CPI no nascedouro: o governo, com ampla maioria na Câmara, não quer nem ouvir falar em Pimentel depondo para os deputados .

Foto: José Cruz/ABr

O jornalista Amaury Ribeiro Júnior, autor do livro, “Privataria Tucana”, junto ao seu advogado, deixando sorrateiramente a Polícia Federal após ter sido indiciado sobre o caso de quebra do sigilo fiscal de pessoas ligadas ao PSDB, em 25 de outubro de 2010, em plena campanha eleitoral pelo segundo turno.

Veja abaixo a opinião de Merval Pereira sobre o livro “A privataria tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro Jr.


A ficção do Amaury - Merval Pereira

OPINIÃO
A ficção do Amaury
“O livro, portanto, continua sendo parte da sua atividade como propagandista da campanha petista e, evidentemente, tem pouca credibilidade na origem. Na sua versão no livro, Amaury jura que não havia intenção de fazer dossiês contra Serra, que foi contratado “apenas” para descobrir vazamentos internos e usou seus contatos policiais para a tarefa que, convenhamos, conforme descrita pelo próprio, não tem nada de jornalística.”

Merval Pereira
Fonte:Blog do Noblat

O livro “Privataria tucana”, da Geração Editorial, de autoria de Amaury Ribeiro Jr, é um sucesso de propaganda política do chamado marketing viral, utilizando-se dos novos meios de comunicação e dos blogueiros chapa-branca para criar um clima de mistério em torno de suas denúncias supostamente bombásticas, baseadas em “documentos, muitos documentos”, como definiu um desses blogueiros em uma entrevista com o autor do livro.

Disseminou-se a idéia de que a chamada “imprensa tradicional” não deu destaque ao livro, ao contrário do mundo da internet, para proteger o ex-candidato tucano à presidência José Serra, que é o centro das denúncias.

Estariam os “jornalões” usando dois pesos e duas medidas em relação a Amaury Jr, pois enquanto acatam denúncias de bandidos contra o governo petista, alegam que ele está sendo processado e, portanto, não teria credibilidade?

É justamente o contrário. A chamada “grande imprensa”, por ter mais responsabilidade que os blogueiros ditos independentes, mas que, na maioria, são sustentados pela verba oficial e fazem propaganda política, demorou mais a entrar no assunto, ou simplesmente não entrará, por que precisava analisar com tranqüilidade o livro para verificar se ele realmente acrescenta dados novos às denúncias sobre as privatizações, e se tem provas.

Outros livros, como "O Chefe", de Ivo Patarra, com acusações gravíssimas contra o governo de Lula, também não tiveram repercussão na "grande imprensa" e, por motivos óbvios, foram ignorados pela blogosfera chapa-branca.

Desde que Pedro Collor denunciou as falcatruas de seu irmão presidente, há um padrão no comportamento da “grande imprensa”: as denúncias dos que participaram das falcatruas, sejam elas quais forem, têm a credibilidade do relato por dentro do crime.

Deputado cassado e presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson desencadeou o escândalo do mensalão com o testemunho pessoal de quem esteve no centro das negociações, e transformou-se em um dos 38 réus do processo.

O ex-secretário de governo Durval Barbosa detonou a maior crise política da história de Brasília, com denúncias e gravações que culminaram com a prisão do então governador José Roberto Arruda e vários políticos.

E por aí vai. Já Amaury Ribeiro Jr. foi indiciado pela Polícia Federal por quatro crimes: violação de sigilo fiscal, corrupção ativa, uso de documentos falsos e oferta de vantagem a testemunha, tendo participado, como membro da equipe de campanha da candidata do PT, de atos contra o adversário tucano.

O livro, portanto, continua sendo parte da sua atividade como propagandista da campanha petista e, evidentemente, tem pouca credibilidade na origem.

Na sua versão no livro, Amaury jura que não havia intenção de fazer dossiês contra Serra, que foi contratado “apenas” para descobrir vazamentos internos e usou seus contatos policiais para a tarefa que, convenhamos, conforme descrita pelo próprio, não tem nada de jornalística.

Ele alega que a turma paulista de Rui Falcão (presidente do PT) e Palocci queria tirar os mineiros ligados a Fernando Pimentel da campanha, e acabou criando uma versão distorcida dos fatos.

No caso da quebra de sigilo de tucanos, na Receita de Mauá, Amaury diz que o despachante que o acusou de ter encomendado o serviço mentiu por pressão de policiais federais amigos de José Serra.

Enfim, Amaury Ribeiro Jr, tem que se explicar antes de denunciar outros, o que também enfraquece sua posição.

Ele e seus apoiadores ressaltam sempre que 1/3 do livro é composto de documentos, para dar apoio às denúncias.

Mas se os documentos, como dizem, são todos oficiais e estão nos cartórios e juntas comerciais, imaginar que revelem crimes contra o patrimônio público é ingenuidade ou má-fé.

Que trapaceiro registra seus trambiques em cartórios?

Há, a começar pela escolha do título – Privataria Tucana – uma tomada de posição política do autor contra as privatizações.

E a maneira como descreve as transações financeiras mostra que Amaury Ribeiro Jr. se alinha aos que consideram que ter uma conta em paraíso fiscal é crime, especialmente se for no Caribe, e que a legislação de remessa de dinheiro para o exterior feita pelo Banco Central à época do governo Fernando Henrique favorece a lavagem de dinheiro e a evasão de divisas.

É um ponto de vista como outro qualquer e ele tenta por todas as maneiras mostrar isso, sem, no entanto, conseguir montar um quadro factual que comprove suas certezas.

Vários personagens, a maioria ligada a Serra, abrem e fecham empresas em paraísos fiscais, com o objetivo, segundo ilações do autor, de lavar dinheiro proveniente das privatizações e internalizá-lo legalmente no País.

Acontece que passados 17 anos do primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso, e estando o PT no poder há 9 anos, não houve um movimento para rever as privatizações.

E os julgamentos de processos contra os dirigentes da época das privatizações não dão sustentação às críticas e às acusações de “improbidade administrativa” na privatização da Telebrás.

A decisão nº 765/99 do Plenário do Tribunal de Contas da União concluiu que, além de não haver qualquer irregularidade no processo, os responsáveis “não visavam favorecer em particular o consórcio composto pelo Banco Opportunity e pela Itália Telecom, mas favorecer a competitividade do leilão da Tele Norte Leste S/A, objetivando um melhor resultado para o erário na desestatização dessa empresa”.

Também o Ministério Público de Brasília foi derrotado e, no recurso, o Tribunal Regional Federal do Distrito Federal decidiu, através do juiz Tourinho Neto, não apenas acatar a decisão do TCU mas afirmar que “não restaram provadas as nulidades levantadas no processo licitatório de privatização do Sistema Telebrás. Da mesma forma, não está demonstrada a má-fé, premissa do ato ilegal e ímprobo, para impor-se uma condenação aos réus.

Também não se vislumbrou ofensa aos princípios constitucionais da Administração Pública para configurar a improbidade administrativa.”.

O livro de Amaury Ribeiro Jr. está em sexto lugar na lista dos mais vendidos de “não-ficção”. Talvez tivesse mais sucesso ainda se estivesse na lista de “ficção”.

21 de dez. de 2011

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20 de dez. de 2011

Morte de Kim Jong-il gera tensão na peninsula coreana

COREIA DO NORTE
Morte de Kim Jong-il gera tensão na peninsula coreana
A morte do líder da Coreia do Norte, gera tensão internacional, porque o pequeno e miserável país, acobertado pela China, tornou-se uma potência nuclear e tem uma permanente atitude beligerante contra o seu vizinho a Coreia do Sul, protegida por americanos e japoneses. Por desejo do líder morto o seu sucessor seria o filho mais novo, Kim Jong-un, 28 anos Especula-se que essa mudança de governo não será mansa e pacífica: o jovem Kim não teria experiência, força política e liderança para ocupar o mais alto posto do governo norte coreano, e não dispunha do apoio dos influentes e decisivos generais do Exército do Povo Coreano.

Foto: Korean Central News Agency

Kim Jong-il estava à frente da dinastia comunista hereditária norte-coreana desde 1994, quando assumiu o poder após a morte de seu pai e fundador do país, Kim Il-Sung. Foram 17 anos governados com mão de ferro em um regime baseado no culto à personalidade. Mas desde a apoplexia sofrida em 2008, suas aparições públicas foram poucas e nelas mostrava uma figura cada vez mais frágil e decrépita, embora sempre com seus inseparáveis óculos de sol e uniforme militar, que se transformaram em sua marca registrada.

Postado por Toinho de Passira
Fontes:The New York Times, G1, Wikipedia, Portal Terra, Folha de São Paulo

A morte do ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-il, 69 anos, de um ataque cardíaco, no sábado acendeu a luz amarela no Departamento de Estado americano nesta segunda-feira. O presidente Barack Obama telefonou para o presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-bak e diplomatas dos Estados Unidos estão fazendo contatos com aliados asiáticos.

O governo escondeu a morte do seu líder durante dois dias e no dia em que a morte de Kim foi anunciada a Coreia do Norte testou dois mísseis de curto alcance na costa leste, segundo autoridades da Coreia do Sul, mantendo em alerta a nação vizinha. Coreia do Sul colocou suas forças armadas em alerta máximo, aumentando a vigilância ao longo da fronteira de 155 quilômetros, uma das fronteiras mais fortemente armadas do mundo. Os dois países estão tecnicamente em guerra, uma vez que não houve acordo de paz após o término dos conflitos da Guerra da Coreia (1950-1953).

Os Estados Unidos, que lutaram ao lado dos sul-coreanos no conflito, mantêm um contingente de 28 mil combatentes em uma base militar na Coreia do Sul. A tensão militar é um dos últimos resquícios da Guerra Fria.

Foto: Korean Central News Agency via Associated Press

Kim com o presidente chines Hu Jintao, seu grande aliado, durante uma visita a uma fábrica em Pyongyang em 2005.

Durante os atritos entre o Norte e o Sul, registrados nos últimos meses, os americanos mantiveram o compromisso de apoiar o governo de Seul em um eventual confronto com o regime comunista de Pyongyang.

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, também se encontrou nesta segunda-feira com o Ministro das Relações Exteriores do Japão, Koichiro Genba, em Washington. O Japão é um aliado importante dos americanos no conflito entre as duas Coreias.

Durante o governo do ex-presidente George W. Bush, a Coreia do Norte foi incluída no chamado “eixo do mal”, em virtude dos testes nucleares que causaram preocupação na Ásia.

O único grande aliado de Pyongyang é a China, para onde Kim Jong-il viajou com frequência nos últimos anos. Os chineses também lutaram ao lado dos norte-coreanos durante a Guerra da Coreia.

Poucas horas após o anúncio da morte, o poderoso Partido dos Trabalhadores "e funcionários do governo emitiram uma declaração conjunta sugerindo como sucessor escolhido pelo próprio Kim Jong-il, seu filho mais novo, Kim Jong-un, já estava no comando do país.”

O comunicado dizia: "Sob a liderança do nosso camarada Kim Jong-un, temos que transformar a tristeza em força e coragem, e superar as dificuldades de hoje.”

A KCNA, a agência de notícias oficial, disse que os soldados norte-coreanos e os cidadãos estavam jurando fidelidade a Kim Jong-un. As pessoas nas ruas de Pyongyang romperam em lágrimas quando souberam da morte de Kim, informou a Associated Press a partir de Pyongyang.

Foto: Kyodo News via Associated Press

Kim Jong-il e seu sucessor Kim Jong-un, numa solenidade militar em Pyongyang

Kim Jong-un é considerado muito jovem, tem menos de 30 anos, e sua inexperiência o torna vulnerável a luta pelo poder, alguns analistas questionam a profundidade e sinceridade do apoio dos militares em relação a ele, que é um general de quatro estrelas do Exército do Povo Coreano.

Kim Jong-il é o primogênito de Kim Il-Sung, fundador da Coreia do Norte comunista e idolatrado no país. Segundo a propaganda oficial, quando Kim Jong-il nasceu, em 16 de fevereiro de 1942, surgiram no céu uma estrela e um arco-íris duplo. Desde então, o monte Paekdu, onde teria nascido, é um lugar sagrado.

Vários analistas, porém, acreditam que ele nasceu num campo de treinamento guerrilheiro russo, a partir de onde seu pai empreendeu a guerra de resistência contra o Japão, até 1945.

Após obter um diploma universitário, em 1964, Kim começou a fazer carreira dentro do Partido dos Trabalhadores. Suas funções incluiriam a organização de atentados, como a explosão de um avião da Korean Airlines, em 1987, que matou 115 pessoas. Ele assumiu o controle do Partido dos Trabalhadores em 1994, no ano da morte do pai.

A morte de Kim Jong-il veio após uma longa doença, que o castiga desde 2008, que agências de inteligência americanas acreditavam ser algum tipo de AVC.

Sua morte encerrou 17 anos de um estilo de governo que isolou seu país, numa trajetória modelada no mesmo espírito paranóico estabelecido por seu pai, Kim Il-sung.

O governo americano e os países asiaticos, principalmente a vizinhaça, temem que o país, sofra com sua morte uma fratura interna de consequencias imprevisiveis.

Autoridades americanas e sul-coreanas expressaram preocupação de que qualquer luta pelo poder pode levar algumas facções do Norte de adotarem comportamenteo beligerante - como fizeram em 2010, em dois graves momentos primeiro atacando uma ilha sul-coreana e noutro afundando um navio de guerra, causando a morte, nos dois episódios, de cinquenta coraenos do sul.

Foto: Gong Yidong/Xinhua/Associated Press

Um gigantesco retrato do ditador Kim, aperfeiçoado com muito photoshop, pairava sobre a multidão que lotava a praça principal de Pyongyang em 2003.

Sob o governo de Kim Jong-il, os norte coreanos realizaram experiencias com dispositivos nucleares, em 2006 e em 2009, poucos meses depois do presidente Obama ter tomado posse.

A ideia era demonstrar que o país possuia bomba atomica para desmotivar uma possivel invasão norte-americana, temida por Kim e seus líderes militares.

O teste de 2009 praticamente paralizou as negociações entre o governo Obama e o de Kim Jong-il, para revitalizar os acordos iniciados na administração George W. Bush sobre a desnuclearização do país.

O ex-secretário de Defesa Robert M. Gates resumiu a atitude do governo Obama em relação à Coreia do Norte, quando declarou que o Estado Unido não iria fornecer ajuda ao país, em novos acordos e compromissos para eles desistirem das armas nucleares, como já o fizera no passado recente.

"Eu não quero comprar o mesmo cavalo duas vezes", afirmou Gates em repetidas ocasiões.

Especialistas estimam que a Coreia do Norte possua combustivel suficiente para fazer pelo menos oito armas nucleares.

“Estamos num momento especialmente perigoso", disse Jim Walsh, professor de estudos do MIT programas de segurança que se encontrou nos últimos meses com várias delegações da Coréia do Norte.

Há o temer justificado de que o jovem lider sucessor, para demonstrar força e liderança, possa levar o país a uma guerra acidental” com a vizinha Coreia do Sul.

Pouco se sabe sobre Kim Jong-un, o terceiro filho de Kim, o seu provável sucessor, sem nenhuma experiencia em negociações com lideres mundiais. Até dois anos atrás, a única imagem dele que a CIA dispunha era ele ainda de calças curtas, quando frequentou por breve período uma escola na Suíça.

Alguns oficiais de inteligência, reconhecem que ele esteve envolvido com o planejamento dos dois ataques a Correia do Sul, ocorrido em 2010, eventos que pode ter sido planejado para lhe dar fama de um bom estratégista militar.

Foto: Kyodo News via GettyImages

O jovem Kim Jong-il reunido com militares, em 1988, quando o seu pai, Kim Il-Sung ainda era o governante máximo do país. Estava sendo treinado para ditador sucessor.

Ao contrário de Kim Jong-il, o seu filho teve pouco tempo para ser preparado na arte de administrar um país disfuncional de cerca de 23 milhões de pessoas. Funcionários do governo disseram acreditar que o jovem Kim precisaria de um ano ou mais para solidificar sua posição e ganhar a confiança plena de comandantes militares da Coreia do Norte.

Não está claro se, antes de sua morte, Kim Jong-il foi capaz de estabelecer quaisquer raízes profundas de fidelidade para o seu filho, especialmente em um momento de escassez generalizada de alimentos diante das sanções internacionais impostas para o seu desenvolvimento de armas nucleares.

O filho assumiu recentemente postos chaves no comando militar e na liderança do partido. As elites começaram a dar demonstrações que sugerem alguma lealdade a ele. Na segunda-feira, seu nome encabeçou uma lista de funcionários do partido e 232 militares que compõem um comitê funeral nacional, que os analistas sul-coreanos dizem forneceu mais evidências de que ele estava no comando.

Tem havido considerável especulação de que os militares poderiam designar um regente temporário para dirigir o país por causa da inexperiência de Kim, o nome considerado é de Chang Song-taek, marido da irmã de Kim Jong-il e diretor do departamento administrativo do Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte, mas isso não se confirmou, pelo menos até agora.

A Coréia do Norte declarou um período de luto nacional a partir do dia da morte de Kim Jong-il, até 29 de dezembro. Pelo que se sabe o corpo de Kim será colocado no mausoléu Kumsusan em Pyongyang, onde o corpo de seu pai, Kim Il-sung, encontra-se exposto numa caixa de vidro. As autoridades norte-coreanas organizarão visitas à câmara ardente de Kim Jong-il, por uma semana começando na terça-feira, mas disseram que não iriam receber delegações estrangeiras.

Um serviço de funeral enorme está prevista para 28 de dezembro, em Pyongyang, segundo a KCNA, a agência de notícias estatal. No dia seguinte, acontecerá um "movimento nacional de luto", com todos os norte-coreanos instruídos a guardar de três minutos de silêncio em homenagem a Kim Jong-il.

Foto: KRT via Reuters


Foto: Reuters

As primeiras imagens do velório do ditador Kim Jong-il, obtida pela captura de imagem da TV estatal.

Foto: AP Photo – captura de video Press

Nesta imagem feita a partir de imagem de vídeo, Kim Jong Un, o filho mais novo líder norte-coreano Kim Jong Il, especulado como seu sucessor, acompanhado de generais e funcionários do Partido dos Trabalhadores, numa demonstração de apoio a sua liderança, visita a camara fúnebre do pai no palácio memorial em Pyongyang, a Coreia do Norte, nesta terça-feira, 20 de dezembro de 2011.