10 de jun. de 2009

Submarino atômico “Emeraude” busca caixas pretas

Submarino atômico “Emeraude” busca caixas pretas
Mais de 400 militares franceses estão a serviço das buscas no Oceano Atlântico, dos destroços e dos corpos da vitimas do avião da Air France

Foto: Ministério da Defesa da França

Fontes: O Globo, Jornale, Estadão,

OO submarino nuclear francês “Emeraude”, com equipamento de sonar avançado, começou nesta quarta-feira a busca pelas caixas-pretas, do avião da Air France que caiu no oceano Atlântico, na semana passada.

Equipado com potentes sonares, ele irá patrulhar diariamente uma área de 36 quilômetros quadrados, que será a "cada dia diferente", afirma o comandante Christophe Prazuck, porta-voz do Estado Maior das Forças Armadas da França.

Os pesquisadores acreditam que será muito dificil conseguir localizar a caixa preto, devido as condições fisicas da região que possui um relevo montonhoso, com muitas rochas e lama e profundidades de até 4,6 mil metros, numa área pouco estudado pelos cartógrafo.

Foto:Getty Images

Já foram resgatados do mar 41 corpos dos ocupantes do voo 447 da Air France. Os 25 corpos que estão na fragata Bosísio chegarão amanhã a Fernando de Noronha, onde os primeiros 16 corpos retirados do mar estão desde ontem, passam por perícia inicial e foram enviados ao Recife, para identificação.

Visto que os sinalizadores das caixas pretas emitem sinais durante 30 dias, as equipes terão apenas três semanas para as localizar.

O submarino Émeraude pode mergulhar apenas algumas centenas de metros, mas tem capacidade para detectar os sons emitidos pelas caixas pretas de até 2 mil metros de profundidade.

Nos próximos dois ou três dias, juntar-se-ão a ele outros navios, um deles o “Pourquoi Pas”, que possui um robô capaz de descer até grandes profundidades e minissubmarino tripulado Nautile, com braços mecânicos, que pode descer até 6 mil metros.

Foto: Reuters

Parte do Leme da aeronave A330 da Air France é içado para a fragata Constituição

Dois rebocadores fretados pela França também chegam ao local nos próximos dias, para operar um sistemas de detecção sonora fornecidos pela marinha americana, que consistem em um tipo de "microfone" submarino, com longos cabos.

Os engenheiros franceses conseguiram calcular, nos últimos dias, a área "provável" do acidente com o voo 447 da Air France, mas a extensão dessa zona ainda não é conhecida.

Eles reconstituíram, a partir da hora do acidente, o trajeto dos destroços desde a sua descoberta e levaram em conta as correntes marítimas, o vento e as características dos destroços encontrados.

Foto: AP

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A área presumida do acidente seria situada a cerca de cerca de 60 quilômetros, do local da descoberta dos destroços.


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