Um cartaz, próximo ao assentamento de Efrat, na Cisjordânia, mostra o presidente Barack Obama vestindo um tradicional lenço Palestino e chama-o de anti-semita. Uma pesquisa recente concluiu que 50% dos israelenses judeus vêem a administração do presidente Obama como pró-palestinos e apenas 6 por cento vêem-no como pró-Israel.
Fontes: BBC Brasil, …, Publico, Reuters
Nunca o governo americano jogou tão pesado com o governo israelense. Nunca antes um primeiro Ministro de Israel peitou tão diretamente uma “determinação” americana. Os antigos permanentes aliados encerraram uma longa parceria de alinhamento automático e cada um quer impor o seu ponto de vista sobre a questão, sem ceder espaço para o outro.
De acordo com o jornal israelense Yediot Aharonot, os Estados Unidos cancelaram a reunião em resposta à recusa primeiro-ministro Binyamin Netanyahu em paralisar a construção de assentamentos israelenses na Cisjordânia.
A tensão entre os dois governos aumentou nos últimos meses devido à recusa de Israel em congelar completamente a expansão destes assentamentos.
O governo americano teria dito a Israel que os acordos internacionais já fechados obrigam os israelenses a paralisar a construção de assentamentos e que enquanto Israel não mudar a sua posição sobre as colônias, um encontro entre Mitchell e Netanyahu não faz sentido.
Foto: AP
Novas construções no assentamento judaico de Maaleh Adumim, na Cisjordânia. Mais de 5.000 novos apartamentos foram concluídos nos últimos três anos em áreas de assentamentos. As estatísticas demonstram que 40% do crescimento nesses locais provêem de novos moradores, e não por crescimento populacional natural, como argumenta o governo de Israel.
Esta manhã, o diário britânico “The Guardian” noticia que o Ministério da Defesa de Israel deu luz verde à construção de mais 240 casas nos territórios ocupados da Cisjordânia, bem como a legalização de outros 60 lotes, num gesto interpretado como um desafio ao apelo norte-americano ao congelamento da expansão dos assentamentos.
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman, já disse várias vezes, inclusive em um encontro com a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, em Washington na semana passada, que Israel deve manter o que chama de "crescimento natural" dos assentamentos.
O governo israelense afirma que crianças têm direito a novas escolas e casais recém casados têm direito de comprar suas casas.
Grupos de defesa dos direitos humanos afirmam que a construção nos assentamentos israelenses vai além disso e acrescentam que o aumento da população de colonos é consideravelmente maior do que a taxa de natalidade nestes locais.
Os palestinos afirmam que Israel estaria "trapaceando".
Foto: AP – Getty Images
O judeu Binyamin Netanyahu e o enviado especial do governo dos Estados Unidos para o Oriente Médio, George Mitchell aparentemente chegaram a um impasse e a tentativa de Israel de conseguir acordo será feita na segunda-feira, quando seu ministro da Defesa, Ehud Barak, vai a Washington.
Obama e todo o planeta sabem que sem a expansão dos assentamentos judaico, um acordo entre Palestinos e Judeus pode não sair, mas se a expansão continuar, um acordo jamais sairá.
O presidente americano quer dá uma chance que o acordo aconteça, e está domando o corrupto primeiro ministro israelense, que para se eleger fez acordo com partidos radicais judeus que por certo o está impedindo de aderir à proposta norte americana.
Sem o apoio diplomático e militar americano, o estado de Israel não sobrevive, mas a endinheirada, numerosa e poderosa comunidade judaica norte americana jamais aceitaria que os Estados Unidos, não apoiassem Israel, numa situação de conflito.
No dia que todas essas questões estiverem superadas a paz pode acontecer.
Um comentário:
Exelente a posição do governo Americano, aquele povo não vivem em paz em territórios demarcado separadamente imaginem se Isrrael está investindo na integração social com os palestinos. Gostei da matéria e acho que o autor deve colocar materia nova eu sou iniciante e peguei amateria atrasada
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