Mesa Diretora do Senado zomba dos brasileiros
Mesa Diretora do Senado zomba dos brasileiros Tudo igual no reino de Agaciel: a severa apuração não descobriu nada que já não fosse sabido e a mesa diretora nada fez que pudesse acenar com a melhoria da administração do Senado
Fontes: O Globo, Ag Senado, BAND, Veja Os resultados da conclusão da investigação instalada pela primeira secretaria do Senado, sob o comando do senador Heráclito Fortes (DEM-PI), são de que todos nós somos idiotas, e que tudo não passou de um grande equívoco, uma “falha humana. Para provar a “seriedade” da mesa diretora, dos 663 aos secretos descobertos, resolverão anular umo que estendia que estendeu aos diretores-gerais do Senado o plano de saúde vitalício concedido aos parlamentares, e afastaram o diretor-geral da Casa, Alexandre Gazineo, e o diretor de Recursos Humanos, Ralph Campos. Vão publicar os outros 662 atos restantes e torná-los legais, e todos serão felizes, o relatório faz uma ressalva de que, a comissão tem 30 dias para analisar esses atos a serem publicados, para ver se há algum irregular. Certo momento o texto do relatório, parece uma piada de mau gosto, uma ironia: "A ausência de publicação pode ser originada pela simples falha humana, erros operacionais, deficiência na tramitação e publicação dos atos. Todavia, o uso indiscriminado de boletins suplementares, entre os quais 312 não publicados, contendo 663 atos (...) constituem indícios de que tem havido deliberada falta de publicidade de atos". Quando se fala em “falha humana” pode-se estar falando em crime, ou num pequeno deslize, como um lapso de memória, por exemplo. Não se pode atribuir a uma distração, 663 atos, na sua totalidade ofertando benefícios escusos, ou vexatórios, aos interessados. Pelo altíssimo padrão da folha de pagamento, imagina-se que os funcionários do Senado, são altamente qualificados, e o mínimo que se pode esperar é que cumpram os atos administrativos rotineiros com correção. O período de esquecimento, 14 anos, desde 1995, época em que Sarney foi pela primeira vez presidente do Senado, até a data presente, 2009, quando Sarney é novamente presidente do Senado, demonstra mais que uma “deliberada falta de publicidade de atos", aconteceram aqui fatos criminosos, suficientemente graves para por na cadeia, muita gente, quer sejam funcionários públicos ou representantes parlamentares eleitos pelo povo. O afastamento dos diretores Alexandre Gazineo (que foi o laranja do diretor-geral do Senado Agaciel Maia, assinando por ele a maioria dos atos) e Ralph Campos, tem efeito cosmético, eles perdem apenas poder, pois, sendo funcionários efetivos da casa e tendo exercido os cargos por longo período, incorporaram aos salários as gratificações que recebiam por serem diretores. Evidente que foi feito um acordo, para que os funcionários servissem de “bode expiatório” para proteger Agaciel e os senadores envolvidos na questão. Como tecnicamente eles, os diretores, nada sofrerão, nada dirão também. Agaciel Maia, não sendo molestado, continuará morando na sua mansão de cinco milhões no Lago Sul, vizinho de Roseana Sarney. Ficará calado e prestigiado pelos assustados senadores beneficiados pelos atos, que tal qual o presidente do Senado José Sarney, poderão dizer que não sabiam de nada. Fotomontacharge de Toinho de Passira sobre foto Agência Brasil Uma prova que a trama procura esconder malfeitores de primeiro quilate, crimes contra os cofres públicos são as manifestações de apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a mesa diretora e aos Senadores em geral, minimizando tudo, como se no parlamento brasileiro, os representantes do povo, tivessem cometido uma peraltice infanto-juvenil. Foto: FabioRodriguesPozzebom/ABr SEIS POR MEIA DÚZIA: Os novos diretores, que substituem os afastados, são: Haroldo Tájra, (Assessor do primeiro-secretário do Senado, Heráclito Fortes) como diretor-geral da Casa, e Dóris Marize como diretora de Recursos Humanos, que até recentemente foi chefe de gabinete da ex-senadora Roseana Sarney (PMDB-MA).
Não é suspeitíssimo, que a funcionária Dóris Marize, a ex-chefe do gabinete de Roseana, tenha sido presidente dessa Comissão de Sindicância que investigou a edição dos atos secretos no Senado e que chegou a essa conclusão tão pífia? Visto daqui, dá a impressão que Dóris Marize, a saneysista infiltrada, ganhou uma diretoria, como prêmio, pela coragem de nada descobrir. Assim para os Sarneys nada muda, conservam na pessoa de Marise, alguém tão confiável, como Agaciel Maia, na direção da casa, junto a um homem de confiança do Senador Heráclito Fortes, que também é da “confiança deles”. Mudam os atores mais a comédia continua a mesma. Charge de CLAYTON – O Povo (CE) Os atos secretos era uma eficiente panacéia que tudo resolvia e curava, desde o aumento da cota de papel de um senador que queria publicar mais um livro de pronunciamentos, até o aumento do valor da verba indenizatória dos senhores senadores, de R$ 12 mil para R$ 15 mil. Evitando reações dos eleitores e da imprensa. Senador Demóstenes Torres (DEM-GO) (foto) a quem nós do “thepassiranews” e grande parcela dos brasileiros depositam créditos volumosos de confiança, descobriu que foi envolvido na trama, duas vezes, a primeira quando Agaciel Maia aproveitando os boletins sigilosos nomeou Lia Raquel Vaz de Souza para trabalhar no seu gabinete, sem que ele soubesse. Depois, Demóstenes, que abrigou em seu gabinete um filho de João Carlos Zoghbi, ex-diretor de Recursos Humano, soube agora que esse ato ficou secreto, como secreta foi a sua exoneração, no ano passado, cumprindo decisão antinepotismo do Supremo Tribunal Federal (STF). "Os culpados de tudo isso somos nós mesmos, que aceitamos que esse delinquente ficasse por tanto tempo à frente da Diretoria-Geral", afirmou o senador Demóstenes Torres da Tribuna do Senado. Disse ainda que solicitou a interpelação judicial e a abertura de inquérito administrativo contra Agaciel Maia e que a Polícia Federal investigue o ex-diretor, pela prática de ato de oficio contra expressa disposição de lei para satisfazer interesse pessoal, a partir da alteração de informações do banco de dados do Senado com a finalidade de obter vantagem para si ou outrem. Pediu também providências ao Tribunal de Contas da União (TCU) e a Procuradoria Geral da República, a quem o senador solicitou a abertura de processo cível pela prática de ato de improbidade administrativa. E por fim, requereu a abertura de processo administrativo disciplinar contra Agaciel Maia, com visas a sua demissão do Senado a bem do serviço público. Após comunicar as providências adotadas contra Agaciel Maia, Demóstenes pediu a Sarney, que se encontrava na presidência da sessão, que se declare impedido para participar de qualquer instância de decisão no processo administrativo disciplinar contra o ex-diretor-geral. - A amizade com Agaciel não macula Vossa Senhoria, que não desfruta nesse processo de todas as garantias que o magistrado tem para deliberar. Sugiro a Vossa Senhoria que não fique na presidência desse processo ou que, quando chegar o resultado, não seja Vossa Senhoria o homem a deliberar - pediu. Demóstenes, disse ao final, confiar em Sarney e que votou nele na eleição para a Presidência do Senado, mas observou que o senador não tem condições de julgar Agaciel no processo em que pede a demissão do ex-diretor-geral do Senado. Charge de IVAN- Diario de Natal (RN) Em outras palavras, Demóstenes está dizendo que sabe que Sarney não pode demitir Agaciel, pois tem o rabo preso, e ofertou ao Presidente do Senado, a fórmula de "tirar o corpo", da questão. Acreditamos que se Sarney insistir em não atender o Senador, nesse item, ele que foi Procurador Federal, antes de ser senador, vai apresentar recurso de suspeição, impedindo que o senador Sarney atue no caso.
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