Michael, a turnê infinita
Michael, a turnê infinita
Lembro quando um amigo, Vicente Camilo da Silva, também já no infinito, mostrou o vinil com o menino negro americano na capa e disse que não conseguia parar de ouvir Michael Jackson, o solista de um conjunto Black americano, os “Jackson Five”. Não era um gênio musical, não se envolveu com seu tempo, não era nem original, mas empolgou toda uma geração e foi à pessoa mais conhecida no planeta, nos anos 80 e 90 do século passado. Quando veio gravar um vídeo no Morro de Santa Marta no Rio, no meio da negritude carioca, viu-se que ele estava cor de rosa, frágil e franzino, Michael era em si mesmo, um personagem de ficção dos seus vídeos clipes. O noticiário diz que morreu de ansiedade da expectativa de voltar com o mesmo brilho, após 12 anos afastados dos palcos. Ao morrer tinha a lotação de 50 shows em Londres, vendida por antecipação, 900.000 ingressos vendidos pela internet ao ritmo de 657 por minuto. Os organizadores falam em devolver o valor dos bilhetes, mas muitos fãs declararam que não vão querer por preço nenhum se desfazer da possibilidade de possuir a relíquia do último show de Michael Jackson, que jamais vai acontecer, porque o cantor que juntou em seu benefício o pop, rock e o soul, está em turnê eterna pelo infinito.
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