Greenpeace: governo brasileiro financia devastação
Um incontestável relatório do Greenpeace de 140 páginas, chamado de "Abatendo a Amazônia", acusa o governo brasileiro de, indiretamente, financiar o desmatamento na Amazônia, financiando pecuaristas responsáveis por 80% da devastação da Amazônia, e planeja duplicar a produção.
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Dilma, Lula e Minc divertem-se lendo relatório do Ministério do Meio Ambiente, qual a piada Fontes: Blog da Amazônia , The Guardian, Greenpeace, BBC Brasil
Um relatório do Greenpeace prova que o governo brasileiro de, indiretamente, financiar o desmatamento na Amazônia. Entre 2007 a 2009, o BNDES liberou créditos de US$ 2,65 bilhões para pecuaristas, que seriam responsáveis por 80% da devastação da floresta, ajudando a alimentar uma cadeia de indústrias que impulsionam a destruição. O BNDES informou seguir a lei ambiental.
Além de não conseguir evitar o desmatamento da Amazônia, o governo brasileiro contribui ativamente com ele, pois se tornou sócio de quem produz a destruição. Nos últimos dois anos, bilhões de dólares do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foram concedidos a empresas pecuaristas responsáveis por 80% da devastação da floresta.
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Pilhas de madeira nativa cortadas da floresta virgem pronta para abastecerem fornos de carvão do Brasil Pantanal perto da cidade de Corumbá. Fazendas e indústrias estão destruindo Pantanal região do Brasil a um ritmo alarmante.
A cada 18 segundos, um hectare da Mata Amazônica vira pasto. Só o setor pecuário na Amazônia brasileira responde por 14% do desmatamento global anual.
As três cifras foram retiradas de dados registrados pelo próprio governo e agora estão reunidas num informe de 140 páginas que o grupo ambiental Greenpeace divulgará hoje, sob o título "Abatendo a Amazônia".
"Através do BNDES, o governo tem formado alianças estratégicas com as cinco maiores empresas da indústria pecuária. Entre 2007 e 2009, essas empresas, responsáveis por mais de 50% das exportações brasileiras de carne, receberam US$2,65 bilhões do BNDES, em troca de ações do governo brasileiro", diz o documento. O Plano Agrícola e Pecuário 2008/09 liberou US$41 bilhões em linhas de crédito para aumentar a produção do setor agropecuário, 85% delas para agricultura industrial.
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Uma vista aérea mostra a Fazendo Bahia, no Mato Grosso, área de preservação ambiental. O Greenpeace diz que consumidores de todo o mundo são inconscientemente alimentando destruição da floresta amazônica, por compra de carne brasileira.
O Greepeace foi a fundo constatando que áreas protegidas foram invadidas pelos pecuaristas, localizando uma fazenda de gado instalada ilegalmente em terra indígena enquanto outras que fornecem gado para o mercado mundial utilizam trabalho escravo.
Diz que os fatores que contribuem para essa zorra devastadora é a corrupção, a desorganização, a capacidade limitada e a falta de coordenação entre diferentes setores do governo.
o pessoal do Greenpeace ainda é bonzinho, nossa opinião é que os fatores que contribuem para devastação são a corrupção federal, ministerial, estadual, parlamentar e municipal
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Exploração de pecuária ilegal na imagem em Bom Futuro Reserva Florestal a cerca de 200 quilômetros de Porto Velho, Rondônia
O Greenpeace alerta que, ao financiar os desmatadores com dinheiro do BNDES, o governo não só se torna parceiro na devastação como alimenta uma cadeia de outras indústrias, que "impulsionam involuntariamente" o desmatamento, através do que o grupo define como o "consumo cego" de matéria-prima resultante da devastação.
A indústria pecuária na Amazônia brasileira é o maior vetor de desmatamento do mundo, responsável por um em cada oito hectares destruídos globalmente. Esforços para reduzir as emissões globais devem incluir mudanças no modo de produção do setor", diz o informe.
O Brasil tem o maior rebanho comercial do mundo, sendo o maior exportador mundial de carne. Em 2008, de cada três toneladas comercializada internacionalmente, uma tinha o Brasil como origem.
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Lula e Minc plantando um pé de Ipê: a dupla é responsabilizada de além de nada fazer para evitar, ainda por cima incentivar a devastação das florestas brasileiras.
A preocupação do Greenpeace é com a disposição do governo em duplicar a participação brasileira no comércio global de carne, até 2018, sem tomar medidas para evitar que isso signifique a ampliação da derrubada da floresta. O plano do governo é que nesse período o Brasil forneça duas de cada três toneladas de carne comercializadas no mundo.
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O etanol: usinas de álcool duplamente vilãs, como devastadores e utilizando se trabalho escravo ou forçado
Para o coordenador do estudo, André Muggiati, a pesquisa revela como a destruição da Amazônia está conectada ao mercado mundial:
Segundo a ONG, entre os compradores de produtos como couro e carne brasileiros produzidos na Amazônia estariam marcas como Adidas/Reebok, Timberland, Geox, Carrefour, Honda, Gucci, IKEA, Kraft, Nike e Wal-Mart.
A acusação ganhou destaque nesta segunda-feira na mídia britânica. Com uma reportagem em sua primeira página, o jornal The Guardian afirma que "os supermercados britânicos estão levando à rápida destruição da Floresta Amazônica ao usar carne de fazendas responsáveis pelo desmatamento ilegal".
- Há necessidade de limpar a cadeia do desmatamento. Se as indústrias da pecuária assumirem compromisso de não comprar animais criados em áreas desmatadas, ganharão competitividade no mercado e vão agregar valor ambiental a seus produtos.
Os produtos brasileiros, principalmente a carne, estão cada vez mais associados a devastação da Amazônia e ao aquecimento global.
Minc um ministro devastador
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Carlos Minc faz parte da ala de canastrões do governo, passam to tempo todo encenando, sem convencer que são ministro sérios.
O risível ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, finge estar surpreso, (o relatório feito pela ONG é todo baseado em dados do próprio governo) e afirma considerar o levantamento do Greenpeace "da maior relevância".
Por fim reconheceu que o setor pecuário é o que mais contribui hoje para o desmatamento, qualquer menino de escola pública sabe isso, e que sérias providências estão sendo tomadas.
Nos últimos dias, sabendo que o relatório ia sair, o ministro andou estrebuchando e falando mal dos ministérios, para limpar sua própria barra, e agora com esse papo de agora em diante “os frigoríficos que pedirem empréstimo ao banco, serão objeto de investigação por instituições como o Ibama”.
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Com essa conversa cafajeste o Ministro que quer nos fazer de idiota, querendo fazer crer que ele não sabe, que não é conivente, que não há corrupção nessas permissões de devastar a floresta para criar gado.
Minc se comporta como marido traído, fingindo que não sabia e dizendo que de agora em diante vai prender a mulher em casa, para ela não buscar mais amantes, sabendo que o Ricardão mora dentro do armário.
Como gosta de ser Ministro e que manter sua fama de ecologista engajado Minc está representado uma rebelião dentro do governo, participando de marchas de maconha, fazendo discursos de inquietação, enquanto continua a fornecer permissões para os desmatamentos.
Seu plano é sair no próximo ano, como a fama de quem pediu demissão por não agüentado mais ver o avanço da devastação e se candidatar a deputado federal, apoiado pelos maconheiros e traficantes do Rio de Janeiro. |
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