Honduras: “thepassiranews” reconhece novo governo
Pensando bem, não houve golpe militar em Honduras, ocorreu a destituição de um presidente que estava agindo como um ditador, as vésperas de se declarar dono do poder supremo de Honduras, foi uma reação legal e legítima dos outros poderes da republica, que o pós para correr
Foto: Getty Images
Roberto Micheletti Bain, o novo e legítimo presidente de Honduras
Fontes: G1
, Reuters, Midiacon, Yahoo Notícias
O novo presidente de Honduras, Roberto Micheletti, desafiava na terça-feira a crescente pressão internacional e as manifestações nas ruas do país para que restitua o presidente Manuel Zelaya no cargo, avisando que se o presidente retornar, na quinta-feira, como está anunciando, será preso.
Os tribunais "têm uma ordem de captura contra ele, em consequência dos "crimes" que cometeu por causa de seu "interesse em continuar no Governo ou pela atitude prepotente que ele tinha assumido nos últimos meses de Governo, desobedecendo aos preceitos constitucionais".
Foto: Getty Images
As Forças Especiais de Honduras, enfrenta os manifestantes a favor do golpista Zelaya
Depois de analisarmos a situação, diante do Direito Internacional, concluímos que não houve golpe militar em Honduras como estão querendo fazer parecer. As Forças Armadas obedecendo ao poder Judiciário prendeu e deportou um presidente que estaria passando por cima de todas as leis do país, para se reeleger presidente.
Não existe nenhum militar em cargos que não sejam das Forças Armadas, no governo, e até agora, nenhum também é candidato a presidente nas próximas eleições.
Seguindo bem o estilo do seu guru Hugo Chávez, Zelaya, tentou modificar a lei, para fazer um plebiscito, oba-oba para permitir a mudança constitucional.
Como não conseguiu legalmente, ia fazer a consulta popular na marra, desrespeitando o poder legislativo e o judiciário, que não autorizaram a consulta.
Fotos: Reuters, Getty Images, AP
O Presidente Manuel Zelaya, com um grupo de partidários invadiu o depósito da Força Aérea , onde o Supremo Tribunal ordenou que ficasse em deposito judicial, o material que seria utilizado no plebiscito, que não mais ocorreria. O presidente pessoal mandou remover todas as urnas, cédulas e material eleitoral, levou para a residência presidencial e distribuiu com a multidão, sem controles, para realizar o referendo de qualquer maneira. 25 de junho de 2009
Os outros poderes vendo que Zelaya preparava um golpe, o impediram.
Democracia não é só o poder executivo, o poder legislativo é eleito pelo povo, e o representa e o Poder Judiciário é guardião das normas jurídicas e da Constituição.
O que fazer quando o presidente não obedece as leis.
O general Romeo Vásquez, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, negou-se a cumprir ordens do presidente Manuel Zelaya por considerá-las "ilegais" e por isso foi exonerado do cargo, s.
Nenhum militar deve obedecer ordens que constituam crime.
Foto: Getty Images
Centenas de hondurenhos participam de um manifestação pacífica, contra Manuel Zelaya, na Praça Morazan,no centro de Tegucigalpa, em 30 de junho de 2009.
O general Vásquez recorreu da exoneração a Suprema Corte do país, através de um advogado pessoal, mas a tese também foi abraçada pela Procuradoria Geral do Estado, e foram aceitos por unanimidade, ao considerar que as garantias constitucionais de Vásquez foram violadas.
“A intenção de colocar as Forças Armadas em um ato administrativo de natureza meramente político leva a claras ações que violentam a Carta Fundamental", disse a resolução da Corte hondurenha.
Depois disso, Zelaya com uma tropa invadiu e retirou de uma área onde a justiça mandará recolher, as urnas que seria usadas no plebiscito.
A esta altura do campeonato, o fazendeiro Manuel Zelaya estava no pleno exercício de uma ditadura, quando o mandatário tem o poder isolado e age sem dar satisfações a nenhum outro dos poderes da democracia.
O plebiscito que ele ia fazer com regras próprias e sem fiscalização de ninguém, dava poderes de mudar a constituição para que o presidente conseguisse ser reeleger. Isso há três meses das eleições. Seria atropelar toda a lógica jurídica, concedendo-lhe uma vantagem astronômica diante de qualquer outro pretenso candidato, até diante do triunfalismo de ter peitado os outros poderes e conseguido tudo à força.
Foto: Getty Images
Hugo Chávez junto com seu filhote Zelaya, de barbas de molho, temendo ser também mandado para fora da Venezuela, como já aconteceu uma vez.
Tudo bem ao jeito do seu líder Hugo Chávez, que mais esperto, faz as coisas com mais tempo e com um pouco de vaselina.
O novo presidente, Roberto Micheletti, denuncia que alguns países, que não mencionou, mas todo mundo sabe que é a Venezuela, estão apoiando atividades de vandalismo nas ruas de Tegucigalpa.
“Todo o mundo entende que há uma participação muito ativa de gente que não é do país, está tentando colaborar nos atos de vandalismo de alguns grupos", ressaltou.
Também denunciou que alguns ex-funcionários do anterior Executivo estão usando dinheiro público para pagar o transporte de algumas pessoas das zonas rurais para que cheguem à capital e participem de protestos.
Foto: Getty Images
Há forte reação popular contra a volta de Zelaya ao poder em Honduras
Micheletti disse também que hoje analisará com a Polícia e as Forças Armadas a necessidade de manter ou suspender o toque de recolher decretado no domingo, com a intenção de "evitar que, à noite, pudesse haver algumas atividades de parte destes grupos".
O novo governante especificou que as eleições acontecerão em 29 de novembro, que ele não se candidatará e entregará o poder ao ganhador em 27 de janeiro de 2010, como manda a Constituição hondurenha.
Zelaya, 56 anos, fazendeiro, era antes próximo à elite hondurenha que governava o país. Ele aliou-se ao bloco regional de Chávez e levou Honduras para a esquerda. A sua aliança com Chávez e os esforços para prorrogar o seu mandato não caíram bem junto aos militares e a elite conservadora, e até diante do povo, pois nas pesquisas, sua popularidade caiu para míseros 30%, pouco antes de ser posto para correr.
Nenhum comentário:
Postar um comentário