A intrépida trupe Brancaleone de Lula
A intrépida trupe do Brancaleone Lula Foto: Ricardo Stuckert/PR Fontes: Estadão Brancaleone, é um personagem de um clássico filme italiano, interpredado pelo saudoso Vittorio Gassman. Trata-se de um cavaleiro atrapalhado que lidera um pequeno e esfarrapado exército, perambulando pela Europa em busca de um feudo. Um D. Quixote ainda mais trapalhão e sem nenhuma dignidade. Tudo a ver com a trupe que acompanha Lula nesses eventos internacionais, como a cúpula dos BRIC, (os principais países emergentes do mundo, Brasil, Rússia, China e Índia), que aconteceu na Russia, semana passada. Devemos comemorar aliviados, porque a reunião de cúpula dos BRIC, terminou sem nada decidir ou resolver com uma resolução final genérica, inconclusiva e sem conseqüências. Usando o jargão do presidente Lula, foi um jogo na casa do adversário, nossa equipe não era boa, e acabamos arrancando um empate sem abertura de placar. Mais foram os adversários, Rússia, China e Índia, que se anularam nas intricadas questões, e interesses individuais, que não deixaram as negociações fluírem. Enquanto o Brasil foi à cúpula em busca de parceiros, os outros estavam prontos para uma guerra ferrenha por espaços e influências tanto na área política, como na, comercial. Disposto a obter mais vantagens e não ceder espaços. Lula saiu do Brasil para participar da reunião dos BRIC, como quem ia dar início a uma nova ordem mundial, sendo ele um dos quatro mais importantes líderes do mundo. Puro pedantismo de novo rico, nos seus quinze minutos de fama, imaginando-se, com diria uma amiga piauiense, a “bala que matou Getúlio.” Os BRIC existem por obra e graça do economista Jim O’Neill, chefe de pesquisa do grupo financeiro Goldman Sachs que ao redigir um relatório usou a sigla, para representar esses quatro principais países emergentes do mundo. Afirmou que num futuro próximo essas economias podem chegar lá, junto com os ricos, mais só isso, não disse que as poderosas economias atuais estejam extintas, mesmo apesar da crise. Não dá para acreditar que o presidente Lula, tenha partido da experiência de líder sindical no ABC paulista, a negociar salários de metalúrgicos, transformasse-se em grande negociador internacional, com nível de enfrentar feras, como os líderes russos e chineses, sem esquecer os indianos, que sentam nas mesas de negócios, sempre dispostos a tirar o couro do interlocutor. No princípio, ainda verde no cargo, o presidente ouvia muito a assessoria, de uns tempos para cá, baseado nas pesquisas de popularidade, descobriu-se sábio e tem imposto sua vontade, de chefe, em questões delicadas, principalmente em comércio exterior, mais preocupado em visibilidade midiática, de que o sucesso, equilíbrio e viabilidade dos acordos bilaterais. Fotos: Wilson Dias/ABr , Roosewelt Pinheiro/Abr, Roosewelt Pinheiro/ABr e José Cruz/ABr Da trupe que elegeu como conselheiros, para tratar do tema, reconheça-se que o único que tem experiência internacional e preparação acadêmica para tratar do tema, é o Ministro Celso Amorim das Relações Exteriores. Acontece que Amorim tem personalidade bajulatória e entende que assessorar é jamais discordar do chefe, preferindo usar dos seus conhecimentos para atender os caprichos e desejos do seu líder Lula, por mais estapafúrdia que sejam. |
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