21 de jun. de 2009

A intrépida trupe Brancaleone de Lula

A intrépida trupe do Brancaleone Lula

Foto: Ricardo Stuckert/PR

Lula é uma ilha de incompetência, cercado de incompetentes por todos os lados: Celso Amorim, Marco Garcia, Edison Lobão e Franklin Martins, em plena na cúpula dos BRIC, na Rússia, um Deus nos acuda!

Fontes: Estadão

Brancaleone, é um personagem de um clássico filme italiano, interpredado pelo saudoso Vittorio Gassman. Trata-se de um cavaleiro atrapalhado que lidera um pequeno e esfarrapado exército, perambulando pela Europa em busca de um feudo. Um D. Quixote ainda mais trapalhão e sem nenhuma dignidade.

Tudo a ver com a trupe que acompanha Lula nesses eventos internacionais, como a cúpula dos BRIC, (os principais países emergentes do mundo, Brasil, Rússia, China e Índia), que aconteceu na Russia, semana passada.

Devemos comemorar aliviados, porque a reunião de cúpula dos BRIC, terminou sem nada decidir ou resolver com uma resolução final genérica, inconclusiva e sem conseqüências.

Usando o jargão do presidente Lula, foi um jogo na casa do adversário, nossa equipe não era boa, e acabamos arrancando um empate sem abertura de placar.

Mais foram os adversários, Rússia, China e Índia, que se anularam nas intricadas questões, e interesses individuais, que não deixaram as negociações fluírem. Enquanto o Brasil foi à cúpula em busca de parceiros, os outros estavam prontos para uma guerra ferrenha por espaços e influências tanto na área política, como na, comercial. Disposto a obter mais vantagens e não ceder espaços.

Lula saiu do Brasil para participar da reunião dos BRIC, como quem ia dar início a uma nova ordem mundial, sendo ele um dos quatro mais importantes líderes do mundo.

Puro pedantismo de novo rico, nos seus quinze minutos de fama, imaginando-se, com diria uma amiga piauiense, a “bala que matou Getúlio.”

Os BRIC existem por obra e graça do economista Jim O’Neill, chefe de pesquisa do grupo financeiro Goldman Sachs que ao redigir um relatório usou a sigla, para representar esses quatro principais países emergentes do mundo. Afirmou que num futuro próximo essas economias podem chegar lá, junto com os ricos, mais só isso, não disse que as poderosas economias atuais estejam extintas, mesmo apesar da crise.

Não dá para acreditar que o presidente Lula, tenha partido da experiência de líder sindical no ABC paulista, a negociar salários de metalúrgicos, transformasse-se em grande negociador internacional, com nível de enfrentar feras, como os líderes russos e chineses, sem esquecer os indianos, que sentam nas mesas de negócios, sempre dispostos a tirar o couro do interlocutor.

No princípio, ainda verde no cargo, o presidente ouvia muito a assessoria, de uns tempos para cá, baseado nas pesquisas de popularidade, descobriu-se sábio e tem imposto sua vontade, de chefe, em questões delicadas, principalmente em comércio exterior, mais preocupado em visibilidade midiática, de que o sucesso, equilíbrio e viabilidade dos acordos bilaterais.

Fotos: Wilson Dias/ABr , Roosewelt Pinheiro/Abr, Roosewelt Pinheiro/ABr e José Cruz/ABr

Celso Amorim, Marco Garcia, Edison Lobão e Franklin Martins, assessores bajuladors, trapalhões, incompetentes e ex-sequestradores

Da trupe que elegeu como conselheiros, para tratar do tema, reconheça-se que o único que tem experiência internacional e preparação acadêmica para tratar do tema, é o Ministro Celso Amorim das Relações Exteriores. Acontece que Amorim tem personalidade bajulatória e entende que assessorar é jamais discordar do chefe, preferindo usar dos seus conhecimentos para atender os caprichos e desejos do seu líder Lula, por mais estapafúrdia que sejam.

Foi assim que aceitou dividir a representatividade do seu ministério com a defectível figura de Marco Aurélio Garcia, que ganhou o cargo de Assessor Especial da Presidência da Republica para assuntos Internacionais, graças a uma velha amizade com o presidente e por falar espanhol e arranhar o inglês. Toda a experiência pública anterior de Garcia resumia-se a ter sido por duas vezes, medíocre Secretario de Cultura de prefeituras do PT.

Nessa viagem, o presidente incluiu na comitiva, o seu Ministro das Minas e Energia, pois no seu entender, durante o fórum seriam tratados assuntos relativos à diversidade da matriz energética mundial. A escolha seria correta se o Ministro atual não fosse Edison Lobão, um advogado sem nunca ter exercido, um jornalista sem diploma, que não tem a menor idéia sobre o que faz o seu ministério, nem qualquer experiência com negociação internacional. Lobão está aboletado no cargo, apenas por que Sarney exigiu.

O assessor mais útil, para Lula é Franklin Martins, Ministro da “Propaganda”, um competente jornalista, mais que de vivência internacional mesmo, possui apenas o seqüestro do embaixador americano, no tempo dos governos militares. Sua missão é cuidar exclusivamente do culto ao presidente: redige os discursos, faz o que pode para corrigir as sandices que o chefe comete nos improvisos e o treina, nem sempre com sucesso, para as entrevistas coletivas.

Dá calafrio imaginar que é com essa equipe que enfrentamos o conflitante e inescrupuloso comércio mundial.

Dessa maneira, vamos perder sempre todas as batalhas, como Brancaleone, embora proclamemos vitórias parciais por ainda estarmos vivos.

Estamos correndo o mesmo risco daqueles ganhadores de loteria, que acabam voltando à pobreza de origem por não ter conseguido administra a fortuna que lhes caiu na, mão por acaso.


Nenhum comentário: