28 de mai. de 2009

Thomaz Bastos diz que "mensalão" nunca existiu

Thomaz Bastos diz que "mensalão" nunca existiu
O ex Ministro está mentindo, para tentar defender o chefe da quadrilha petista José Dirceu. Bastos nunca teve dificuldades em mentir, afinal ele é um advogado criminialista

Foto: Elza FiúzaAbr

O ex-ministro da Justiça, Thomaz Bastos, como bom criminalista está sempre treinando em falsear a verdade. Seu oficio é mentir. É um dos mais bem sucedidos mentirosos do país, ficou milionário, de tanto entortar a verdade nos processos judiciais que defendeu.
Seu ídolo é Lula

Fontes: Folha Online, Portal Febril, Folha de São Paulo , EFE, Veja

O ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos foi ao Fórum Criminal Federal de São Paulo, depor como testemunha de defesa do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, e afirmou ter convicção de que o "mensalão" não existiu.

Dirceu é apontado como chefe de um esquema de pagamento de propina a parlamentares para influenciar votações no Congresso a favor do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Como vai negar a existência do crime, o advogado de defesa de José Dirceu optou por apresentar testemunhas, como Márcio Thomaz Bastos, ex-ministro da Justiça, que não falarão do fato em si, assumindo o papel de uma "testemunha da imagem". "Ele (Dirceu) é um sujeito disciplinado e preparado. Nunca o vi trabalhar menos de 12 horas na Casa Civil", comentou a testemunha nada acrescentando ao processo.

Thomaz Bastos é um dos grandes advogados criminalistas do Brasil, enquanto Ministro da Justiça, tirou o governo de algumas encrencas federais, pediu para sair do ministério, pois viu que estava perdendo dinheiro em continuar Ministro, fazendo expediente duplo, durante o dia era Ministro da Justiça e de noite, nos bastidores era advogado de defesa dando coberturas e arranjando saídas para as “cagadas” do governo.

Charge de Laílson – Diário de Pernambuco (PE)

Foi ele que acalmou Lula e o tirou de uma grande vexame quando o presidente, todo poderoso, no inicío do mandanto queria expulsar o jornalista americano, Larry Rohter, do The New York Times, que fez uma matéria dizendo que "Hábito de bebericar do presidente vira preocupação nacional". (Veja a matéria original traduzida)

O então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, estava na Suíça Lula foi assessorado por Luiz Gushiken e José Dirceu, e o próprio Lula aloprou ao extremo no momento em que "alguém disse que me expulsar era inconstitucional porque minha mulher é brasileira, diz Rohter no seu livro, Lula replicou batendo na mesa e berrando, exaltado, ‘Que se foda a Constituição! Quero que ele vá embora!’".

Rohter permaneceu no país, graças a um pedido de habeas corpus impetrado pelo então senador Sérgio Cabral e aceito pelo juiz Francisco Peçanha Martins, do Superior Tribunal de Justiça.

O governo recuou, buscando um acordo com o New York Times – que Márcio Thomaz Bastos vendeu como um pedido de desculpas do jornal.

O próprio mensalão seria um escandalo sem precedentes na história do país, muito mais do que acabou sendo, se não fora a pronta intervenção do Ministro Thomaz Bastos, ou melhor do advogado criminalista.

Quando as viceras do mensalão ficaram expostas, parecia o fim do mundo. Milhões inexplicaveis circulavam pela presidência do Partido dos Trabalhadores, o “inatacável” José Genoíno não tinha explicações para o empréstimos milionários em nome do partido, com sua assinatura, no banco rural; o empresário careca mineiro Marcos Valerio, dono e sócio de dezenas de empresas, fornecia milhões e mais milhões ao Partido dos Trabalhadores e a outros partido da base aliada e a miúde distribuia grana ala a um “bando” de deputados da base aliada do governo Lula.

Charge de Laílson – Diário de Pernambuco (PE)

O estranho tesoureiro do PT Delúbio Soares, dopado, vai depor na CPI dos Bingos, a chamada CPI do fim do mundo, onde a oposição estava mandando e desmandando, e instruido por Thomaz Bastos, com uma curta frase, deu novo rumo a questão, e pos todo mundo a salvo, e impune até hoje:

“-Esse dinheiro não era corrupção, era “verba não contabilizada” que estava sendo usada em campanhas políticas.

Delúbio assumiu solitariamente que fazia sem comunicar a ninguém um baita “Caixa 2” de campanha, e como crime eleitoral não tem punições que levem condenados a cadeia, e como ele não tinha mandato eletivo, todo mundo acabou escapando.

Charge de Laílson – Diário de Pernambuco (PE)

Ainda existe esse processo rolando aí no STF, como os quarenta indiciados, já reduzidos a 38 e que vai acabar não dando em nada.

Bastos também, transformou o escândalo da Mansão dos lobistas de Ribeirão Preto, instalada as margens do lago Paranoá, em Brasília, que era um consorcio criminoso entre o então Ministro da Fazenda, Antônio Palocci e antigos colaboradores dos tempos da corrupção do lixo da prefeitura da cidade do interior paulista, na insípida quebra de sigilo bancário do caseiro.

Charge de Laílson– Diário de Pernambuco (PE)

Aconselhou Antônio Palocci a sair de cena, para que as outras investigações acusações perdessem o interesse imediato. É muito mais fácil defender um ex-ministro que perdeu o ministério, que já parece um castigo mais que suficiente, por uma “suposta acusação de ter mandado quebrar um sigilo bancário” que alguém acusado de formação de quadrilha e corrupção usando o Ministério da Fazenda.

Com a renúncia de Palocci do Ministério não se levou mais a fundo as investigações sobre as outras acusações. Como é muito difícil provar que o Ministro mandou quebrar o sigilo do caseiro, Antônio Palocci está em vias de ser absolvido pelo Supremo Tribunal Federal, um tribunal que, diga-se de passagem, jamais condenou um político.

milagroso Thomaz Bastos tirou o petista de Ribeirão Preto, de uma encrenca devastadora, transformando-o em um inocente cidadão, com atestado fornecido pelo Supremo Tribunal Federal, as vésperas de um ano eleitoral.

Charge de Laílson – Diário de Pernambuco (PE)

O presidente Lula vai precisar muito de Thomaz Bastos, quando um dia deixar o governo, para explicar como ficou bilionário enquanto presidia o Brasil.


Ilustramos com Charge do pernambucano Laílson, um dos mais geniais artistas do humor político brasileiro, publicadas no Diário de Pernambuco. Ao que sabemos Laílson dedica-se hoje a outro ramo de atividade, mas seus traços faz muita falta, ao humor crítico do país.

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