Collor diz que não é da tropa de choque. É sim!
Fotomontagem de Toinho de Passira sobre foto de Geraldo Magela/Ag Senado e Reuters

Fonte:
Blog do Josias de Souza
Indicado para representar o PTB na CPI da Petrobras, Fernando Collor de Mello (AL) é categórico: vai à comissão para investigar, não para abafar.
“Eu não farei parte de nenhuma tropa de choque na CPI”, disse o senador, em entrevista ao blog do Josias de Souza.
Acha que há, sim, “pontos obscuros da administração da Petrobras.
“Sempre há o que investigar. Basta a pessoa ser um pouco curiosa para detectar dúvidas e perguntas que precisam ser feitas”.
De resto, faz uma reflexão de cunho historiográfico:
“Eu, que fui alvo de uma CPI que me afastou do governo pelo impeachment, partiparei agora dessa CPI...”
“Uma CPI de envergadura, constituída para investigar pontos obscuros da administração da Petrobras, a maior estatal brasileira”.
Realça uma coincidência: “Vou conviver na CPI com pessoas que foram artífices na CPI contra o meu governo, que resultou no meu afastamento”.
Entre risos, constata:
“A história tem seus caprichos”. Afirma que não está nos seus planos aproveitar-se das artimanhas do acaso para vingar-se dos ex-algozes.
“De jeito nenhum. Atuarei com a sobriedade que o tema exige”.
Esse será o tom de todos os aliados de Renan Calheiros, Collor está no seu curral de influencia, até que o governo ceda as suas ambições por cargos na estatal investigada ou em outras tão investigáveis, quanto.
No mais o ex-presidente vai caprichar na maquiagem, no palavreado e aproveitará os refletores e as câmaras para se vender, como um político sério e importante. Pura propaganda enganosa, até porque ele não tem mais nada para vender: já está vendido.
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