8 de mai. de 2009

Na poupança não, presidente!

Na poupança não, presidente!
O governo querendo por sua mão de 19 dedos na intimidade do brasileiro

Fotomontagem Toinho de Passira

Inspirado no slogan criado pelo PPS

Fontes: G1, Radiobras, Blog do Josias de Souza, Agência Brasil

O povo não acreditou na conversa fiada de Lula, quando disse:

“O povo brasileiro me conhece, sabe do meu comportamento e das minhas atitudes. E sabem que eu jamais tomaria qualquer medida que prejudicasse as pessoas que investem em poupança.” (He, he, he!)

Foi o último sinal de alerta. O povo correu na poupança para sacar, só em abril os saques superaram os depósitos em R$ 941 milhões, no quadrimestre a fuga somou R$ 1,52 bilhão, o pior desempenho desde 2006.

Há muito Lula estava de olho na poupança dos brasileiros, nunca escondeu

O povo já sabe que o nosso presidente é um mentiroso contumaz, lembra quando Lula dizia que jamais taxaria os aposentados, e foi a primeira medida que tomou quando assumiu o governo.

Também dizia em campanha que o seu governo “nem roubaria nem deixaria roubar” e foi a segunda coisa que fez ao assumir...

Dizia que o presidente Fernando Henrique não tinha tempo de governar porque viajava muito, e a terceira coisa que fez foi comprar um avião novo, para voar mais, muito mais...

Sobre esse tema dá para escrever um tratado.

Agora o presidente fica procurando um culpado para o recorde de saques na Poupança. Uma boa pista seria Lula lembrar o que declarou a imprensa em Nova Iorque no dia 16 de março passado.

Embriagado ou não Lula na ocasião disse sem ser perguntado, a jornalistas, entre os quais Eduardo Castro, da Agência Brasil “que vai analisar a possibilidade de fazer mudanças no cálculo do rendimento da caderneta de poupança depois de se reunir com os técnicos da área econômica.

“Eu tenho que voltar para o Brasil, fazer uma reunião com a equipe econômica, para ver como fica a caderneta”, declarou Lula, em entrevista a jornalistas brasileiros antes de deixar Nova York e retornar a Brasília.

A oposição foi até muito paciente e compreensiva esperando esse tempo todo que o presidente tivesse tempo de fazer a tal reunião.

Mas os sintomas do momento começaram a apontar para uma ferroada séria nas cadernetas de poupança, realçada no último dia 7 divulgação da ata da última reunião do Copom.

“O Comitê [de Política Monetária] entende...”

“...Que a continuidade da flexibilização monetária...”

“...Torna premente a atualização de aspectos...”

“...Resultantes do longo período de inflação elevada".


Josias de Souza no seu Blog analisa que “hoje, a poupança rende TR mais 0,5% ao mês. Garante, assim, 6% ao ano. Livre de impostos. Com a queda da Selic, tornou-se atraente para grandes aplicadores. Para o BC, a remuneação fixa é incompatível com o novo cenário. Uma conjuntura que mistura inflação sob controle e juros cadentes.

Daí a intenção de modificar a remuneração da poupança.”

O governo queria o quê? Que a oposição visse o presidente com cara de tarado avançar em direção a poupança do brasileiro e ficasse quieta. O presidente desde há muito tem olhos fixos na poupança nacional.

Estranha agora que a oposição quer defender os interesses dos pequenos poupadores, já que os Bancos, os grandes aplicadores, as construtoras, os investidores suspeitos e as negociatas nebulosas tem a proteção do governo que muda até a lei pra protegê-los.

Vejam a nota conjunta da oposição, (como é bom ver a oposição unida)

EM DEFESA DA CADERNETA DE POUPANÇA
Nota oficial da Oposição

Logotipo dos Democratas

Fontes: Blog Democratas, Site PSDB, Site PPS

A necessária diminuição da taxa de juros não pode ser feita às custas do rendimento da caderneta de poupança. O governo Lula tem outros instrumentos fiscais e financeiros para corrigir a política de juros. A atual estrutura de remuneração da caderneta de poupança – TR mais 6% de juros/ano, com isenção do Imposto de Renda – deve ser mantida para todos os depositantes.

Milhões de brasileiros guardam parte de seu suado salário na caderneta de poupança para construir um futuro melhor. Mexer na poupança significa penalizar duplamente o trabalhador: com o desemprego causado pela crise econômica e com o risco de ver suas economias corroídas. Ao contrário do que acusam os porta-vozes do Palácio do Planalto, foi o presidente Lula, e não a Oposição, que criou incerteza sobre a caderneta de poupança.

Foi ele quem no dia 19 de março passado, em Nova Iorque, afirmou que o governo iria intervir na poupança. De lá para cá, ministros da área econômica, presidentes das instituições financeiras estatais, e até o ministro da Comunicação Social, reiteram essa ameaça.

A Oposição cumpre o seu dever de alertar o país para os erros do governo Lula. Não pode ficar calada justamente no momento em que ele, por omissão e incompetência, ataca um dos mais caros patrimônios nacionais. O PSDB, o DEM e o PPS esperam que o governo federal não traia a confiança de milhões de brasileiros e mantenha uma política responsável que preserve a integridade da caderneta de poupança.

Fundação Liberdade e Cidadania
Instituto Teotônio Vilela
Fundação Astrojildo Pereira


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