Por causa do preço do petróleo, em queda Chávez cortou o orçamento e vive dificuldades para fechar as contas.
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Ativistas de partidos políticos contrários a Chávez e seus principais dirigentes participaram da manifetação, sem que ela perdesse a característica de um movimento tipicamente universitário
Fontes: O Globo
Grupos universitários, apoiados por partidos opositores e parte da imprensa, marcharam ontem em Caracas em rejeição ao corte orçamentário de 6%, decidido pelo presidente venezuelano, Hugo Chávez, que também incide sobre o ensino superior do país.
O protesto saiu da Universidade Central da Venezuela (UCV), que abriga cerca de 60 mil estudantes, para o Ministério da Educação Superior, e reuniu milhares de pessoas, entre universitários, professores e trabalhadores.
O ministro da Educação Superior, Luis Acuña, recebeu um grupo de manifestantes e explicou que a redução de 6% da redução do orçamento, motivo dos protestos, de cada universidade não afetaria "as provisões estudantis", que se referem, entre outros assuntos, a bolsas de estudos, refeitórios e transporte.
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As charmosas venezuelanas integrantes do batalhão de choque, essas unhas deve fazer parte do armamento da policial. Argh!
O presidente corrigiu nesse dia o orçamento fiscal e o rebaixou de US$ 77,9 para 72,7 bilhões, devido a uma queda de US$ 60 para 40 na previsão do preço de venda do barril de petróleo de exportação, principal atividade da economia nacional.
Segundo Chávez, a redução de perto de US$ 5 bilhões não afetará nenhum plano social governamental e será alcançada com "uma estrita execução da despesa" pública.
Apesar da participação de alguns ativistas de partidos políticos contrários a Chávez, seus principais dirigentes acataram as chamadas de líderes universitários que deram boas-vindas à participação na atividade, mas sem permitir que tomasse o controle do protesto.
"À convocação se juntaram organizações da mais variada natureza, mas ratificamos que é uma convocação universitária (...), dissemos com significativa clareza que esperamos que não a transformem em uma mobilização de partidos", tinha advertido em dias anteriores o representante dos professores da UCV Víctor Márquez.
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