Ninguém acredita em Jobim moralizando a Infraero, tão inverossímil quanto Lula não saber que o PMDB ia perder parte das tetas governamentais, no setor
Fotomontagem Toinho de Passira
Lula finge não ver o tatu
Fonte: Revista Veja
A velha máxima de que ao ver um tatu sobre uma árvore não se preocupe o que ele anda fazendo por lá, mas quem o colocou ali, cabe bem nessa história de faxina da na Infraero determinada por Nelson Jobim.
Segundo a revista Veja, nas últimas semanas, o presidente da Infraero, brigadeiro Cleonilson Nicácio, demitiu 28 afilhados políticos, que ocupavam cargos propícios à manutenção de negociatas:
Dois são parentes do senador peemedebista Romero Jucá, líder do governo, outra é ex-mulher do líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves, do Rio Grande do Norte e mais gente indicada pelo ministro das Relações Institucionais, José Múcio, e pelo deputado Arlindo Chináglia, do PT de São Paulo.
A coisa vista assim parece uma medida moralizadora, dos 109 cargos de confiança, sobraram apenas doze, uma economia de 19,5 milhões de reais por ano.
A desculpa oficial seria uma faxina enxugadora com objetivo de repassar a gestão dos principais aeroportos do país à iniciativa privada.
O mais assustador disso tudo, é que Lula nada sabia. Pelo menos foi isso que ele disse aos peemedebistas indignados com essa onda de moralização extemporânea.
"Bom cabrito não berra", berrou Jucá ao saber da podada que acabava de levar.
Dentro de poucos dias saberemos onde está a sacanagem.
Uma coisa e certa, essa dupla Lula-Jobim não botou o tatu na árvore com boas intenções.
Nota político-cultural: o tatu é um animal mamífero.
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