“Leviana e grosseira mentira” bradou Ciro no plenário, sob os aplausos dos colegas, afirmando que não havia passagem da sua mãe para Nova Iorque. “Ministério Público é o caralho”, ditou em seguida, para os jornalistas – estava blefando
Fontes:
Congresso em Foco,
Blog do JamildoO site Congresso em Foco publicou uma lista de deputados que haviam usado suas cotas aéreas para mandar parentes passear no exterior, por informações que conseguira através do Ministério Público Federal.
Em meio aos diversos parlamentares aproveitadores das tetas públicas, reluzia o nome do deputado presidenciável Ciro Gomes, que fora com a mamãe, dona Maria José Gomes, para Nova Iorque, por conta da Câmara dos Deputados.
Ciro que sonha ser presidente da republica, arretou-se de vez e pediu a palavra em meio a uma sessão que Michel Temer, o presidente tentava explicar o uso de passagens de seus parentes, por conta da Câmara:
O pronunciamento de Ciro (que pode ser lido na íntegra
aqui) era de uma indignação típica dos injustiçados:
”... dezembro de 2008, minha mãe viajou comigo e pagou sua passagem com recursos próprios.
Portanto, não passa de grosseira mentira o que disseram O Globo, Folha de S. Paulo, Congresso em Foco e Ministério Público Federal (não mencionou thepassiranews”).
Trata-se de leviana e grosseira mentira envolvendo o nome de minha mãe, uma senhora octogenária. (Os deputados cheios de culpas deliraram e aplaudiram.)
E continuou Ciro:
Volto a dizer: discutir isso é oportuno. Podemos entender que o tempo amadureceu, que se trata de um privilégio descabido. Pessoalmente, já fiz o meu voto, porque inclusive não usei os créditos.
Devolvi as sobras aos cofres públicos — R$189 mil dos exercícios de 2007 e 2008. Não ensino isso para ninguém, até porque quem não fez assim não fez nada errado.
Logo depois de discursar, Ciro dirigiu-se ao cafezinho do plenário. A reportagem do site Congresso em Foco o seguiu para pedir mais detalhes sobre o uso da cota parlamentar de passagens. Aos berros, o deputado disse que queria saber quem era o “filho da puta” que havia envolvido o nome dele no caso.
“Só eu viajo com a cota, e agora me vejo jogado numa lista? Quem fez essa lista?”
Uma repórter disse que o levantamento era do Ministério Público Federal, e o deputado gritou: “Ministério Público é o caralho. Pode escrever aí. Ciro diz: Ministério Público é o caralho”.
O Congresso em Foco continuou a investigação e descobriu que Ciro estava mentindo, querendo no grito assustar os acusadores, no velho estilo coronel nordestino.
Diz o site agora: “segundo os registros da TAM sobre as passagens pagas pela Câmara em 2008. De acordo com o cartão de embarque 95723453087776, Maria José Gomes viajou de São Paulo a Nova York no dia 18 de maio, às 8h45, no vôo JJ 8082. E voltou no dia 25 do mesmo mês, às 19h40, no vôo JJ 8081. A passagem, de acordo com o bilhete, custou US$ 7,6 mil. Precisamente R$ 12.682,12, segundo o câmbio da época.
Explica o site diz também que “os nomes de Ciro e de sua mãe apareceram exclusivamente na lista dos parlamentares que usaram a cota para passagens internacionais, e não haviam sido destacados em nenhuma matéria deste site até a explosão verbal do deputado, três semanas atrás.“
Mas há mais mentiras a serem reveladas:
”Há outra contradição nas explicações dadas por Ciro no dia 22, diz o Congresso em Foco.
Em pronunciamento no plenário, disse ter devolvido à Câmara R$ 189 mil de créditos não utilizados de passagens aéreas (ver discurso abaixo).
“Devolvi as sobras aos cofres públicos, R$ 189 mil dos exercícios de 2007 e 2008. Não ensino isso para ninguém, até porque quem não fez assim não fez nada errado”, afirmou.”
Não consta em nenhum lugar a devolução feita pelo deputado cearense.
Continua o site Congresso em Foco:
A assessoria de Ciro mantém a versão de que os dois vôos de dezembro de 2007 não ocorreram, até porque, insiste o gabinete do deputado, ela à época não tinha visto de entrada para os Estados Unidos. Em nenhum momento, o Congresso em Foco afirmou que essa viagem foi feita. Informou que a passagem foi paga pela Câmara.
Fotomontagem sobre imagem do site Congresso em Foco
O pessoal do Congresso em foco, não quer mais ouvir palavrões de Ciro, por isso parou por aí, mas o que deve ter acontecido, é que a passagem não utilizada e paga, foi transformada em crédito, que foi usada para pagar a outra passagem de dona Maria Gomes.
Ciro imaginou que o dinheiro lavado nessa operação circular, não ia ser detectado, mas foi. Quem devia mais do que ninguém respeitar a octogenária Dona Maria Gomes, era o Deputado não a envolvendo nessas “facilidades” parlamentares.
Com todo o respeito queremos dizer que Dona Maria Gomes, também tem a sua responsabilidade, por não ter dado educação ao menino, que acabou ficando com essa boca suja.
Aqui em Passira, menino que diz um palavrão daqueles, tem a boca lavada com sabão amarelo.
Agora fica o grande questionamento:
Qual será o novo palavrão que o mentiroso, destemperado e exibido Ciro Gomes vai usar para se defender?
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