Polícia Federal provocou diarréia em Marta Suplicy
10/08/2011
BRASIL - CORRUPÇÃO Polícia Federal provocou diarréia em Marta Suplicy Desta vez não foi a Revista Veja. O Ministério Público Federa, acionou a Polícia Federal para desbaratar uma quadrilha que atuava no Ministério do Turismo, território dominado pelo PMDB de José Sarney e do PT de Marta Suplicy. Resultado: pemedebistas e petistas, unidos em mais uma trambicagem com o dinheiro público, foram pegos com a mão na cumbuca, foram levados para o Amapá, onde estão presos, á disposição da justiça. Sarney fingiu que não tinha nada com isso, mas Marta, pega de surpresa, sabendo da prisão do suposto cumplice, ao que parece teve um afrouxamento intestinal.
Foto: Antonio Cruz/ABr Postado por Toinho de Passira A operação, denominada Voucher da Policia Federal que desbaratou uma quadrilha, instalada no Ministério do Turismo, cumprindo ordem de prisão contra 38 pessoas, a maioria delas funcionários do ministério, causou um efeito colateral inesperado: a senadora Marta Suplicy (PT-SP), a eterna pré-candidata a Prefeita de São Paulo, foi vitimada por uma forte diarreia. Para tanto, abrigou-se por trinta minutos, no WC, dos funcionários do Senado, após ter sido abordada por jornalista sobre o tema. A ação policial, em conjunto com o Ministério Público Federal e a Secretaria de Controle Externo do Amapá, investiga desvios de verbas públicas repassadas ao Ministério do Turismo, por meio de emendas parlamentares, destinadas a convênios para qualificação profissional. O descontrole intestinal da senadora, que foi Ministra do Turismo até 3 de junho de 2008, decorreu do fato de que entre os presos, está uma dos seus íntimos colaboradores Mário Moysés, até então titular da Secretaria Executiva do ministério. No portal da EMBRATUR Moysés apresenta num breve currículo que em 2004, foi secretário particular de gabinete da então prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (também foi seu coordenador de imprensa na campanha municipal de 2008) e entre 2007 e 2008, foi seu chefe de gabinete do Ministério do Turismo. Desde 2008, é secretário executivo do MTur, função que acumulou, em 10 de setembro de 2010, quando assumiu a presidência da Embratur. Desde o dia 5 de janeiro de 2011, diz ele, passou a cuidar exclusivamente da MTur. Todos os cargos ocupados pelo Moysés aconteceram por influencia direta da senador Marta Suplicy, que agora teme que o episódio possa enfraquecer o seu projeto de concorrer à Prefeitura de São Paulo. Hoje, após se recuperar dos problemas gástricos intestinais de ontem, a senadora saiu em defesa do amigo: "É um absurdo. O Mário Moysés é uma pessoa corretíssima, não estão entendendo nada", disse. O Ministério Público Federal não tem dúvidas do envolvimentos dos suspeitos, inclusive do afilhado de Marta. Segundo os procuradores, a cúpula do Ministério do Turismo aprovou prestações de contas fraudadas do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi) para liberar recursos à entidade nos últimos dois anos. Para o MPF, não há dúvidas do envolvimento do secretário-executivo do Ministério do Turismo, Frederico Silva Costa, do Secretário Nacional de Programas de Desenvolvimento para o Turismo, Colbert Martins, e do ex-secretário-executivo Mario Augusto Lopes Moysés, todos presos desde ontem, por suposto envolvimento no esquema. No documento, o Ministério Público diz que os três - Frederico, Colbert e Moysés - atuaram em conluio com os fiscais do ministério para facilitar a liberação dos recursos para o Ibrasi, que, segundo as investigações, recebeu R$ 4 milhões para fazer capacitação técnica no Amapá, mas nunca executou o projeto. "Trata-se de quadrilha com vínculo regular e estável, integrado pelos diretores e funcionários do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável - Ibrasi, empresários que com aqueles negociaram e servidores do Ministério do Turismo - Mtur, com objetivo de desviarem recursos públicos provenientes daquele Ministério para serem aplicados no fomento do turismo no Estado do Amapá", diz o MPF. Em relação a Mario Moysés, o MPF afirma: "Fica evidente sua participação no esquema criminoso, tendo praticado atos contra disposições legais com o único objetivo de direcionar os convênios ao Ibrasi". E continua: "Sobretudo, por se tratar de servidor de elevada posição na estrutura do Ministério e que, evidentemente, deveria zelar pelos interesses e recursos destinados ao turismo, daí decorrendo os indícios de sua associação com o Diretor-Executivo do Ibrasi". No pedido de prisão, os investigadores justificam a necessidade da medida: "Busca-se a prisão de servidores públicos do Ministério do Turismo, que apesar disso defendem os interesses do Ibrasi e de seus aliados junto ao Ministério. A manutenção deles em liberdade certamente comprometerá as investigações, já que terão como fazer novas adulterações ou mesmo sumir com documentos." Foto: Antonio Cruz/ABr |
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