BRASIL - ITÁLIA: Terrorista Cesare Battisti se diz quase brasileiro
22/08/2011
BRASIL - ITÁLIA Terrorista Cesare Battisti se diz quase brasileiro O terrorista italiano, abrigado no Brasil graças a irresponsabilidade do presidente Lula e a complacência do Supremo Tribunal Federal associado, continua curtindo a vida entre nós, livre, leve e solto, longe, muito longe de uma possibilidade de punição dos hediondos crimes praticados na Itália. Agora ele conseguiu legalmente o documento o Registro Nacional de Estrangeiro e número de RG. Comemorando concedeu a primeira entrevista após a liberdade ao site G1, em São Paulo
Foto: Alexandre Nascimento/G1 Postado por Toinho de Passira O ex-ativista italiano Cesare Battisti obteve na semana passada os documentos que permitem a ele morar defitivamente no Brasil de maneira legal. Lembrar que quando ele foi preso no Brasil, em 2007, estava com um passaporte falso. "Estou com documento novo. Sou quase um brasileiro, falta pouco. É o primeiro passo e muito importante para mim. Sem documento eu não existia. Agora eu posso circular pelas ruas com documentos. É uma sensação estranha, mas muito boa", disse o italiano, em entrevista ao G1 concedida na terça-feira (16), no escritório de seu advogado, em São Paulo. Battisti deixou o Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, na madrugada de 9 de junho deste ano, após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que rejeitou o recurso com pedido de extradição dele para a Itália. Ele recebeu pena de prisão perpétua na Itália pelo assassinato de quatro pessoas no final da década de 70. Na época, Battisti, que alega inocência, integrava a organização Proletários Armados Pelo Comunismo. "Fui na sede da PF [Polícia Federal] em São Paulo e tirei meus documentos. Agora tenho RG verdinho (em referência à cor do documento, embora tenha apenas o número), o Registro Nacional de Estrangeiro (RNE). Principalmente para as pessoas da minha geração, ter um documento é muito importante e significativo", disse Battisti. O Ministério da Justiça informou que o documento foi emitido e retirado na segunda-feira (15). A primeira emissão é provisória, mas com efeito permanente. A segunda emissão, definitiva, ocorre em um prazo de até 180 dias. Segundo Luiz Eduardo Greenhalgh, advogado de Battisti, "o RNE permite que ele possa abrir conta bancária, alugar uma casa e trabalhar. Ele tirou o documento sem prioridade alguma, entrou na fila, pegou senha. Não houve atendimento prioritário.” Patético esse comentário do advogado petista Greenhalgh achando grande coisa o seu cliente entrar numa fila como qualquer cidadão. Foto: Marcos de Paula/Agência Estado Na entrevista, Battisti não quis falar sobre o período como ativista político e os processos judiciais em que está envolvido. Falou sobre a vida no Brasil, o novo livro que escreveu, "Ao pé do muro", escrito por ele na prisão, e sobre o presidente Lula. Foto: Max Rossi/Reuters Veja no G1, o histórico do caso Battisti. |
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