Em curso a conspiração petista para manter mandato dos mensaleiros
BRASIL – Julgamento do Mensalão Em curso a conspiração petista para manter mandato dos mensaleiros O deputado Natan Donadon não foi absolvido pelos seus belos olhos, ele é peça de uma engrenagem para livrar a cara dos parlamentares condenados no processo do mensalão. Isso fica mais claro agora analisando o conjunto da “obra” petista, no caso. Arte sobre foto de Pedro Ladeira/Folhapress: Postado por Toinho de Passira Examinando com lente de aumento a escandalosa decisão, pelo plenário da Câmara, de não cassar o deputado Natan Donadon, condenado pelo Supremo Tribunal Federal a 13 anos, 4 meses e 10 dias de prisão por peculato e formação de quadrilha, e atualmente encarcerado, vê-se que a trama foi tecida cuidadosamente para obter esse resultado, pelos integrantes do Partido dos Trabalhadores. Óbvio e notório que essa manobra urdida cuidadosamente, não tinha como foco principal proteger Natan Donadan, um corrupto de pouco prestígio, das hostes do baixo clero e sem ligações consistentes com figurões nem do seu ex-partido o PMDB, nem com os seus atuais ardentes aliados do PT. Não dá para esconder que o “objetivo era, isto sim, estabelecer um padrão”, um "balão de ensaio,” para lidar com as decisões futuras que envolverão os deputados condenados pelo Supremo no processo do mensalão: João Paulo Cunha (PT-SP), José Genoino (PT-SP), Pedro Henry (PP-MT) e Valdemar Costa Neto (PR-SP). Essa pedra foi cantada pelo deputado Jutahy Jr. (PSDB-BA), logo após os deputados da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) terem aprovado o parecer pela cassação do deputado Natan Donadon (RO), mas com a obrigatoriedade de passar pelo aval da CCJ e por votação secreta em plenário para que o deputado fosse desligado da Casa. Jutahy Jr., amparando-se na Constituição, argumentou na que, após ser condenado, cabe à Mesa Diretora declarar a perda imediata do mandato do parlamentar – o que agiliza o processo e evita que as votações sejam ditadas pelo companheirismo. Seu relatório alternativo ao do relator do caso, deputado Sergio Zveiter (PSD-RJ) foi rejeitado esmagadoramente pela bancada do PT na CCJ. Nesse momento foi decidida a sorte de Natan Donadon e encheu de esperança os mensaleiros, que por sinal, não compareceram a votação que absolveu o colega, fugindo dos refletores. Jutahy bradou aos quatro cantos na ocasião que a votação fechada em plenário pode favorecer os deputados José Genoino (PT-SP), João Paulo Cunha (PT-SP), Pedro Henry (PP-MT) e Valdemar Costa Neto (PR-SP), já condenados pelo STF e fulminou: “Para mim, não há dúvida nenhuma: esse julgamento da CCJ abre um precedente para absolver no plenário pessoas condenadas no mensalão”. “Nós não podemos aceitar que pessoas condenadas em regime aberto ou semiaberto possam manter seu mandato. Não há dúvida nenhuma que hoje nós abrimos um risco real para que os condenados no mensalão sejam absolvidos no plenário. Não esta querendo ser profeta baseia-se em reais probabilidades. Basta examinar a votação da absolvição de Donadon, para ver que a trama segue seu curso: 131 deputados rejeitaram a cassação do deputado de Rondônia e 41 se abstiveram, mas nenhum deles teve a dignidade de declarar o voto de público. Somente o próprio, Natan Donadon defendeu a absolvição, num longo discurso da tribuna da câmara. Destaque-se, afora os motivos políticos, o apelo do deputado encarcerado, recebeu também o apoio e a solidariedade de um grande contingente de deputados são réus de ações criminais. ”Durante a sessão chamou atenção o fato de nenhum deputado do PT, maior bancada da Câmara, ter se manifestado. No plenário, vários petistas, em conversa com jornalistas, diziam ter votado pela cassação de Donadon, como ocorreu na semana anterior, na reunião da CCJ. Alguns parlamentares alinhados com o Palácio do Planalto, como o Delegado Protógenes (PCdoB-SP), chegaram a publicar no Twitter foto, feita pelo celular, para comprovar o voto sim, pela cassação do deputado de Rondônia. Mas a banda governista da Câmara preferia não lembrar de uma etapa decisiva do processo que culminou na votação”, com repercussão tão negativas daquela quarta-feira. Há quem acredite que essa manobra antecipada, foi um tiro que saiu pela culatra, que com a reação pública e política, dificilmente o mesmo procedimento será adotado no caso dos mensaleiros, que deverão ser julgados, pelo menos em voto aberto, principalmente depois que o presidente da Câmara Henrique Alves, ter declarado que não faria mais votação de cassação com o voto secreto. Mas a determinação do PT em salvar os mensaleiros a qualquer custo, não se detém em nenhuma preocupação ética, moral ou legal. Assim, ninguém surpreender-se-á se eles conseguirem... |
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