21 de ago. de 2013

Topless literário em Nova Iorque

ESTADOS UNIDOS – Erótico – Cultural
Topless literário em Nova Iorque
Grupo de mulheres aproveitam o verão novaiorquino para fazer leitura nos parques, com as “tetas ao léu”, como dizem os portugueses. É um hábito saudável e cultural ao mesmo tempo. Embora não haja uma preocupação qualitativa da leitura, experimentam uma liberdade, que segundo elas é desfrutadas pelos homens, e deve também ser pelas mulheres.

Fotos: The Outdoor Co-ed Topless Pulp Fiction Aprecciation Society/divulgação

As vezes mostrar os seios é mais importante que ler

Postado por Toinho de Passira
Fontes: The Outdoor Co-ed Topless Pulp Fiction Aprecciation Society, Huffington Post, Uol

Juntando seios à mostra com literatura, um grupo de entusiastas do topless decidiu tirar a blusa para ler nos gramados dos parques de Nova York, nos EUA, durante o verão. O grupo tem um blog: "The Outdoor Co-ed Topless Pulp Fiction Aprecciation Society" (Sociedade de topless que aprecia literatura popular, ao ar livre) onde são divulgados os locais onde acontece os eventos e publicadas as fotos das participantes, que visivelmente muitas vezes estão mais interessadas em exibir as tetas, que fazer qualquer leitura.

Uma das líderes do grupo que usa o pseudônimo, Alethea Andrews, para falar sobre as atividades. Todas do grupo usam apelidos para evitar que sejam reconhecidas e perseguidas por empregadores ou por familiares caretas, disse que as atividades são realizadas quase toda semana enquanto o clima permite, e cerca de cem mulheres e alguns poucos homens (mais para dar apoio, segundo ela) participaram dos encontros nos últimos três verões.



O blog divulga a programação, os livros que as garotas gostam de ler e se deixar fotografar "bem à vontade" nos parques da cidade.

"Estar pelada melhora tudo", disse Alethea. "Melhora especialmente a sensação de estar ao livre em um dia ensolarado e quente. Os homens podem andar por aí confortavelmente sem camisa. Por que não as mulheres?"

Participar dos encontros não requer sofisticação literária; obrigatório mesmo é ficar sem roupa. E assim Alethea define a experiência: "Um dos grandes prazeres na vida é ler enquanto a brisa acaricia seus seios." (Soa provocante, não?)



As moças recebem apoio de uma loja online de romances policiais, e o gênero pulp fiction é o preferido.

Pulp fiction é aquele livro de segunda categoria, que inclui romances policiais do tipo B: o suspense da história se desenvolve enquanto vai ficando mais quente o affair entre o personagem homem-machão-viril e a personagem mulher-atraente-vulnerável.

"É divertido, provocante e sexy, e sempre tem em suas capas mulheres vestindo tão pouco quanto nós", explica Alethea. Apesar disso, todo tipo de livro pode ser compartilhado. Já pintou até um Paulo Coelho, apresentado por uma das integrantes (mas que Alethea não teve a oportunidade de ler).

Segundo as integrantes, a maioria das pessoas que se depara com o grupo, reunido lendo com os seios a mostra nos parques, não tem nenhuma reação em particular. Apenas uma minoria, diz ou faz qualquer coisa, que pode ser uma aprovação com o polegar erguido, um gesto de reprovação ou uma insinuação desagradável. Mas segundo elas isso é bem raro e é fácil de ignorar quando acontece."



Pelas fotos divulgadas no blog e no Twitter do grupo, as garotas não podem ser descritas como sutis ou envergonhadas. "Talvez por sermos um clube de livro, para pessoas que adoram ler, parece que atraímos um grupo incomum de mulheres inteligentes, interessantes, divertidas", diz Alethea.

Defende que deve ler sem blusa, ‘em parte pelo conforto físico –quando está quente, quem não prefere ficar com o dorso nu em vez de ficar suando embaixo de uma ou duas camadas de roupa? (camiseta e sutiã) Mas, também para defender uma ideia: se homens e mulheres são iguais, eles precisam ter os mesmos direitos e liberdades e oportunidades. Se os homens podem andar por aí com seus mamilos descobertos, mulheres também podem.

Concordamos, apoiamos e incentivamos. Com as mulheres dos outros, é claro!


Essa participante foi identificada, pelo Blog, como sendo uma brasileira de férias, que resolveu entrar no grupo. Só não deu para ver o livro que ela estava lendo

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