Greepeace protesta, no GP de Spa-Francochamps, contra a Shell por explorar petróleo no Ártico
BÉLGICA – Meio Ambiente Greepeace protesta, no GP de Spa-Francochamps, contra a Shell por explorar petróleo no Ártico Vária intervenções foram implementadas pelos ativistas do Greenpeace, durante a realização do grande premio de Formula 1, na Bélgica. Escalaram teto da arquibancada, saltaram de parapente e fizeram rapel sobre o pódio. Queriam chamar a atenção sobre a exploração de petróleo no Ártico, feito pela Shell, uma das maiores patrocinadoreas do evento. Foto: Francois Lenoir/Reuters Postado por Toinho de Passira < Ativistas do Greenpeace Bélgica driblaram a segurança do Grande Prêmio de Fórmula 1 e escalaram o teto da principal arquibancada frontal a área VIP, depois desenrolaram um banner de 20 metros com a mensagem: “ARCTIC OIL? SHELL NO!” (Petróleo do Ártico? Não Shell!). A petrolífera anglo-holandesa é a principal patrocinadora do evento, parceira da escuderia da Ferrari e paga milhões pra ter seu logotipo estampado ao longo do circuito de Spa-Francochamps. Antes da largada, dois parapentes do Greepeace voaram sobre o circuito exibindo um banner que alertava sobre os planos da Shell de explorar petróleo no Ártico, esse ecossistema frágil e único. Um terceiro grupo de ativistas chegou a estender outro banner sobre o logo da Shell exposto na curva Raidillon, mas a mensagem foi removida pela polícia. Um dos alpinistas que alcançou o telhado da arquibancada, Tony Martin, de Bruxelas declarou: “Esse Grand Prix é o principal dia do ano para a Shell. Eles gastaram milhões de euros para ter sua marca estampada por todos os lados e para receber seus convidados VIPs, mas eles não estão dispostos a dialogar sobre seus planos de perfurar o Ártico. É por isso que estamos aqui, para fazer com que o público e os fãs da Fórmula 1 saibam o que esta companhia realmente pretende”, declarou Martin antes de partir para a ação. A Shell já investiu US$ 5 bilhões em seu programa de exploração de petróleo no Ártico, mas depois de uma série de fracassos vergonhosos – incluindo uma plataforma encalhada e o incêndio em um navio plataforma, no Alasca – a empresa foi forçada a abandonar os planos para explorar petróleo na costa do Alasca nesse verão. Mas não desistiu e assinou um acordo com a gigante estatal russa Gazprom para perfurar o Ártico na Rússia, onde as leis são frouxas e os acidentes comuns. Fotos: Associated Press O Serviço Geológico dos EUA estima que o Ártico pode deter 13 por cento do petróleo não descoberto do mundo e 30 por cento de seu gás. Foto: Francois Lenoir/Reuters >O diretor-executivo do Greenpeace Internacional, Kumi Naidoo, que está acompanhando a corrida de Amsterdam, declarou que é fã de Fórmula 1 há muito tempo, mas não consegue tolerar o que ocorre no Ártico. |
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