6 de mar. de 2009

Citigroup Fast-food

Citigroup Fast-food

Ilustração Toinho de Passira

Fontes: Estadão

Quem quisesse um hambúrguer em Nova York, nesta quinta-feira, não conseguiria comprá-lo com uma ação do Citigroup, celebrado, em tempos melhores, como a mais poderosa organização financeira do mundo.

Em dezembro de 2006, o papel chegou a valer US$ 57,00. Nesta semana, foi vendido a US$ 0,97 no pregão nova-iorquino, juntamente com outras ações de bancos oferecidas em condições superpromocionais.

Mas não caíram só os papéis do setor financeiro. Em todo o mundo os índices das bolsas foram ladeira abaixo, depois de uma breve animação na quarta-feira, quando se falava de um pacote chinês de mais de 1 trilhão de dólares.

Mas nenhuma novidade concreta foi anunciada em Pequim. O programa de US$ 585 bilhões, novamente citado pelo primeiro-ministro Wen Jiabao, era bem conhecido e já não causava excitação nos mercados.

Em contrapartida, novas notícias negativas continuavam a acumular-se, reforçando, em quase todo o mundo, a expectativa de uma crise profunda e sem previsão de encerramento.

Sinais de otimismo quase irrestrito, só em Brasília, no círculo presidencial.

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