Fator Clodovil pacifica o senado
Fator Clodovil pacifica o senado Com medo de se autodestruir os senadores apressaram-se em assinar um armistício
Foto: Agência Brasil Fontes: Blog do Josias de Souza O homem bomba senador Tião Viana oficialmente não explodiu ontem à tarde, porque a sessão do senado foi suspensa, em homenagem ao deputado Clodovil Hernandes. Mas o senador Tião Viana não era uma bomba verdadeira, era um artefato de inofensivo, um traque, como se diz aqui no nordeste, também conhecido como “peido de veia”, que costuma dá chabu. Irritado com o vazamento da “Tele-Tião”, a história do celular do senado emprestado a sua filha para viajar ao México, rodou a baiana ameaçando Sarney como meia hora de meleca no ventilador, só no primeiro pronunciamento. Foi facilmente desarmado por Mercadante, informa o Blog do Josias de Souza, que possivelmente alem de desaconselhar o revide, falou em nome do partido, trazendo promessas que o outro lado também não queria continuar a guerrilha. Dito e feito, o ministro José Múcio com reforço de Romero Jucá, foi enviado pelo Planalto ao Restaurante Brasiliense, para participar num daqueles jantares onde são servidos acordos imorais e conchavos de sobremesa. Os outros comensais: Renan Calheiros (PMDB-AL) e seu fiel escudeiro Gim Argello (PTB-DF) e os petistas Aloizio Mercadante (SP) líder do PT no Senado e Ideli Salvatti (SC) ex-líder da legenda. Comeram e beberam, sorriram e fizeram juras de amor eterno, pagaram a conta com um cartão corporativo secreto e se foram. Ficou combinado que todos vão acreditar que Sarney quer e vai moralizar o Senado. Ah, ta. Na verdade usaram o nome de Clodovil em vão. |
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