Estaria Obama esnobando Lula?
Estaria Obama esnobando Lula? Diz a revista “Foreign Policy” sobre a visita de Luis Ignácio “Lula” ao presidente americano
Foto: AP Fontes: Foreign Policy A manchete da revista na verdade é a seguinte: Estaria Obama esnobando outro líder mundial? (Is Obama snubbing another foreign leader?) A imprensa americana considerou que antes de Lula, a visita do primeiro ministro britânico Gordon Brown foi um fiasco porque a Casa Branca esnobou o líder inglês, sem nenhuma deferência, tido se resumindo numa fria e curta reunião de trabalho. Desta vez a publicação registrou que o nome do meio do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, que visitou o presidente Barack Obama, neste sábado ficou escrito, no site da Casa Branca, até poucos minutos da chegada do presidente, com a grafia errada, "Ignácio". Outro problema: o apelido "Lula" é colocado entre aspas, apesar de o presidente ter incorporado este termo ao nome há anos. De acordo com “Foreign Policy”, o encontro de Lula com Obama foi adiantado em função das comemorações do dia de São Patrício, o que foi interpretado como um sinal de desprestígio da visita brasileira. Sem querer criticar a política externa de Lula e já criticando: ser o primeiro presidente latino a ser recebido na Casa Branca pode ter sido bom para as manchetes do Diario Oficial, mas Lula pagou caro por esse pioneirismo. Primeiro porque a equipe de Obama ainda não está afinada, depois porque o governo brasileiro, não pode saber como o presidente Obama encara essas visitas de chefes de Estados e nem dimensionar como seria a recepção. > Foto: Jonathan Ernst/Reuters No Brasil o presidente criou uma expectativa muito grande: que ia dizer uma porção de coisas, como se fora um mestre a ensinar o jovem presidente americano. Hugo Chávez, Evo Morales e Fidel Castro fizeram de Lula possível portador de suas pretensões de mudar o mundo ao redor do próprio umbigo. Mas a realidade foi bem outra. Foto:Reuters Em resumo, diz que não vai sair da chantagem energética de Hugo Chávez para cair na dependência brasileira. Nas entrelinhas vê-se que no maximo estariam dispostos a comprar tecnologia brasileira, nunca abrir as portas para o nosso álcool. Redução de taxa? Nem comentou. Foto:Ricardo Stuckert / PR |
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