Quase todos os governos europeus, pioneiramente a França, e inclusive a sua terra natal a Alemanha, reagiram com veemência e discordância a posição do Chefe Espiritual da Igreja Católica Apostólica Romana.
Foto: Reuters

O Papa foi recebido no aeroporto em Camarões, pelo Presidente Paul Biya e sua discreta esposa Chantal Biya.
Fontes: Clix , Correio da Manhã ,
Zenit,Revista Época
O Papa Bento XVI ao começar a sua visita a África, um dos continentes onde há mais vítimas das doenças sexualmente transmissíveis, principalmente AIDS, ainda no avião papal, antes de pousar da primeira estada, em Camarões, declarou que o uso do preservativo não é uma solução e pode pelo contrário agravar o problema da AIDS, a síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA)
Imediatamente recebeu uma exurrada de críticas, iniciada pelo governo frances:
“A França exprime a sua viva preocupação quanto às consequências das declarações de Bento XVI”, disse o porta-voz do ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Eric Chevalier. “O nosso papel não é o de emitir julgamentos sobre as doutrinas da Igreja, mas consideramos que estas observações põem em risco políticas públicas de saúde e os imperativos quanto à proteção da vida humana”
O governo da Alemanha, terra natal do Papa, fez eco da reação francesa. "Há que dar acesso ao planejamento familiar aos mais pobres entre os pobres. E o uso do preservativo faz parte desta política. Qualquer outra medida seria irresponsável", afirmou o ministro da Saúde alemão. O governo belga também juntou a sua voz às críticas.
Fotos: Reuters

Longe da polêmica os africanos tratam o Papa até muito bem
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