Caiu de podre o Ministro da agricultura Wagner Rossi
18/08/2011
BRASIL - CORRUPÇÃO Caiu de podre o Ministro da agricultura Wagner Rossi Esse é o quarto ministro a sair no governo de Dilma Rousseff, em oito meses de mandato, um a cada dois meses. Antes dele, saíram Antônio Palocci (Casa Civil), Alfredo Nascimento (Transportes) e Nelson Jobim (Defesa). Do grupo, Jobim foi o único que perdeu o cargo sem estar envolvido em denúncias de irregularidades na pasta que comandava. Não esquecer que o ministro do Turismo, Pedro Novais, protegido de Sarney, já está na beira do abismo.
Foto: Roberto Stuckert Filho/PR Postado por Toinho de Passira O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, pediu demissão ontem (18) no final da tarde. Ele vinha sendo alvo de várias denúncias, e esta semana admitiu, em depoimento no Senado, ter viajado no jatinho de um empresário com interesses no setor. As informações são de que o ministro pediu exoneração por saber que a imprensa preparava-se para publicar novas denúncias mais graves e que nesta quarta a Polícia Federal abriu inquérito para investigar irregularidade no ministério. Ele é o quarto ministro do governo de Dilma Rousseff a pedir demissão. Antes dele, saíram Antônio Palocci (Casa Civil), Alfredo Nascimento (Transportes) e Nelson Jobim (Defesa). Do grupo, Jobim foi o único que perdeu o cargo sem estar envolvido em denúncias de irregularidades na pasta que comandava. A justificativa oficial de Rossi para pedir demissão da pasta foi o fato de as recentes denúncias atingirem seus familiares. De acordo com reportagem do jornal Correio Braziliense, ele e o filho, o deputado estadual Baleia Rossi (PMDB-SP), costumavam usar o avião da empresa Ourofino Agronegócios, sediada em Ribeirão Preto (SP). A aeronave, localizada no hangar de uma companhia aérea no aeroporto da cidade, ficava à disposição do ministro e de seus familiares. “Finalmente começam a atacar inocentes, sejam amigos meus, sejam familiares. Todos me estimularam a continuar sendo o primeiro ministro a, com destemor e armado apenas da verdade, enfrentar essa campanha indecente voltada apenas para objetivos políticos, em especial a destituição da aliança de apoio à presidenta Dilma e ao vice-presidente Michel Temer, passando pelas eleições de São Paulo onde, já perceberam, não mais poderão colocar o PMDB a reboque de seus desígnios.” Ele termina a carta com um recado, sem citar nomes. “Sei de onde partiu a campanha contra mim. Só um político brasileiro tem capacidade de pautar Veja e Folha e de acumular tantas maldades fazendo com que reiterem e requentem mentiras e matérias que não se sustentam por tantos dias. Mas minha família é meu limite. Aos amigos tudo, menos a honra”, disse. Na carta de demissão entregue à presidenta, Rossi disparou contra a imprensa. Alvo recente por denúncias de irregularidades na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e na própria pasta, ele disse que sofreu uma “saraivada de acusações falsas” e que foi vítima de uma “campanha insidiosa”. Foto: Cristiano Mariz/Veja Wagner Rossi afirmou que pessoas afastadas do Ministério da Agricultura por atos irregulares acabaram sendo usadas para acusa-lo. Foto: Airflan Por fim o jornal Correio Braziliense numa reportagem diz que o agora ex-ministro da Agricultura, Wagner Rossi, e um de seus cinco filhos, o deputado estadual Baleia Rossi (PMDB-SP), utilizam um jatinho pertencente à Ourofino Agronegócios para viagens particulares. Foto: O Globo Ainda seguindo o esquema pré combinado, sem perda de tempo, na noite de ontem, o PMDB, indicou à presidente Dilma Rousseff, o líder do governo no Congresso, deputado Mendes Ribeiro (PMDB-RS), para ser o novo ministro da Agricultura. Apesar de não ter a menor experiência na área, o novo ministro que é advogado, foi aceito pela presidenta para comandar a importante e decisiva área da agricultura brasileira. Fica claro que Dilma é refém do PMDB de Temer, Sarney e Renan. Ela até pode demitir, mas quem nomeia os novos ministros são eles. |
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