QUAL A DIFERENÇA DO MST PARA O BANDO DE LAMPIÃO? O interior de Pernambuco era mais seguro nos tempos dos cangaceiros?
A revista Veja dessa semana pergunta: “Até quando esse bando de delinquentes terá licença para afrontar a lei? Não falava do bando de Lampião, mas dos guerrilheiros do MST.
Fontes: Revista VEJA
- O bando de Lampião não era financiado com o dinheiro federal, era tratado como fora da lei e combatido como uma praga social pelas volantes da polícia.Os proprietários estavam autorizados a defender os seus bens até as últimas consequencias.
- O bando do MST abarrotado de dinheiro público e proteção federal, sente-se autorizado a matar e destruir sem ser incomodado. Travestido de movimento social, quer sempre passar por vítima e não vacila em pedir proteção policial. Os donos das propriedades são reféns indefesos diante dos bandidos.
Os episódios acontecidos na semana passada, quando os guerrilheiros dos Sem Terra, executaram com requintes de crueldades quatro trabalhadores, é apenas mais um, na história dos embates entre os cidadãos que querem preservar seus patrimônios e esses facínoras, que, tais quais os cangaceiros de outrora, intranqüilizam os moradores das comunidades interioranas.
Nas narrativas dos jornais locais e o texto da Revista Veja dessa semana, sobre os fatos, vê-se que o campo, não só aqui, mais em todo o Brasil, está entregue a sanha dos bandidos do MST.
Os cangaceiros não tinham porta voz, nem advogados as lhe instruir as ações: para se mostrarem frágeis depois da barbárie praticada, os Sem Terra de Pernambuco, depois de acusarem as vítimas de serem pistoleiros, alegaram legítima defesa e pediram proteção policial ao Governo do Estado.
O governador lhe negou a proteção e será certamente responsabilizado por qualquer coisa que lhe acontecer de agora em diante. Observe-se que os bandidos não vacilam em tentar encurralar também as autoridades constituídas.
Na narrativa da jornalista Laura Diniz, da Veja, que foi até São Joaquim do Monte, Pernambuco, diz que tudo “começou com um bate-boca entre um grupo de sem-terra e cinco homens contratados para evitar que a fazenda Jabuticaba, no agreste pernambucano, reintegrada por ordem judicial, fosse novamente invadida (pela nona vez) por membros do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, o MST. “
Foto: Rodrigo Lôbo/ JC Imagem
JAIME AMORIM, o chefe da guerrilha do MST em Pernambuco desrespeita as vítimas assassinadas por seu bando, afirmando: "O que matamos não foram pessoas comuns. Eram pistoleiros violentos". Não tem licitude para comentar os fatos, pois é mandante dos crimes do seu bando e deve ser alcançado pela justiça Dos seguranças, continua a revista Veja, apenas João Arnaldo da Silva, de 40 anos, era profissional. Rafael Erasmo da Silva, de 20, e Wagner Luís da Silva, de 25, trabalhavam como mototaxistas em São Joaquim do Monte, a 137 quilômetros do Recife. José Wedson da Silva, de 20, e Donizete Souza, de 24, eram agricultores. Para fazerem bico como guardas, eles recebiam de 20 a 30 reais por dia trabalhado. Naquele sábado, era João quem estava à frente da discussão com os sem-terra, numa fazenda vizinha à Jabuticaba. No meio da briga, um dos invasores acertou-lhe um tiro na perna. João caiu e, imediatamente, recebeu uma bala na cabeça. Rafael, ao seu lado, foi o segundo a ser morto – também com um tiro na cabeça, que trespassou o capacete de motociclista que ele usava. Ao ver os colegas tombarem mortos, Wagner, Wedson e Donizete correram. Donizete conseguiu escapar. Wagner e Wedson, alcançados pelos sem-terra 1 quilômetro adiante, foram igualmente mortos como cães. Wagner levou um tiro na perna e dois na cabeça, um deles na nuca. Wedson recebeu um tiro na perna e dois no rosto – morreu de braços abertos, como quem pede clemência.
Fotos Titular ag. Fotografica
SEM FUTURO - A mulher e o filho de Wagner da Silva, que sustentava a família trabalhando como mototaxista. Ele foi morto com tiros na cabeça depois de ser perseguido por 1 quilômetro por um grupo de sem-terra. Com base nas marcas dos tiros e no depoimento de duas testemunhas oculares, o delegado Luciano Francisco Soares diz que os assassinatos não foram cometidos em legítima defesa, como afirma o MST. "As vítimas foram executadas", resume ele. A polícia prendeu em flagrante e indiciou por homicídio qualificado Aluciano Ferreira dos Santos, líder do MST na região, e Paulo Alves, participante do grupo. Eles são acusados de perseguir e matar Wagner e Wedson. Os dois sem-terra apontados como assassinos de João e Rafael estão foragidos. Depois do crime, o MST teve o desplante de pedir "proteção" policial para seus integrantes. Como se isso não bastasse, o coordenador nacional do movimento, Jaime Amorim, numa declaração que deixa evidente a régua moral pela qual seu grupo se pauta, afirmou: "O que matamos não foram pessoas comuns. Eles foram contratados para matar, eram pistoleiros violentos". É mais uma declaração delinquente de um dos chefões do bando que, a pretexto de lutar pela reforma agrária, aterroriza o campo brasileiro desde 1990. Naquele ano, durante uma manifestação no centro de Porto Alegre, uma turba de sem-terra cercou um carro de polícia e, a golpes de foice, degolou o cabo Valdeci de Abreu Lopes, de 27 anos. Desde então, ao menos outros quarenta integrantes do MST foram acusados de homicídio (dois deles já foram condenados em primeira instância). Esse dois bandidos do MST, do caso aqui de Pernambuco, que se encontram foragidos, estão sob a proteção dos chefões do MST, escondidos em algum acampamento por esse vasto país, bem longe da ação da polícia e da justiça, prontos para cometerem mais delitos. Do jeito que vai a gente acaba com saudades de Lampião e seu bando.
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