Dirceu e Gushiken com as mãos nos fundos Mais de R$ 200 bilhões sob influencia dessa dupla acusada de formação de quadrilha e peculato
Fotos: Arquivos
Duas raposas tomando conta do galinheiro
Fontes: Último Segundo , Veja, Estadão
Jarbas disse no seu discurso no Senado, que a questão do Fundo de Pensão de Furnas era na verdade uma briga entre o PT e o PMDB para ver quem ficava mais próximo do cofre.
José Dirceu e Luiz Gushiken estão ainda com pleno acesso aos cofres dos fundos de pensão. Seis dos dez maiores fundos de pensão de estatais estão sob o controle do PT, por gente indicada pela dupla, que já está fora do governo há mais de quatro anos, mas continua dando as cartas.
Segundo o Estado de São Paulo o patrimônio dos fundos controlados pelo PT é de R$ 226,7 bilhões, em recursos previdenciários de trabalhadores e contribuições de grandes empresas estatais, como o Banco do Brasil e a Petrobrás.
A dupla está reunida, como indiciados pelo Supremo Tribunal Federal, por formação de quadrilha e peculato, pelo menos acreditamos ser temerário que pessoas com essa reputação ainda tenham tanta influencia em áreas estratégicas do país.
Os dois estão nos bastidores da resistência do PT na guerra que trava com o PMDB pelos controles dos fundos milionários, na preocupação de não perderem nem a influência, nem o acesso aos negócios milionários que essas instituições sempre estão a gerir.
“Os petistas dizem, nos bastidores, que o PMDB quer tomar de assalto os cargos nos fundos, mas os peemedebistas reclamam que os petistas, por estar hoje no Planalto e no comando da maioria dos sindicatos, passaram a controlar tudo, os cargos dos representantes do governo e os dos representantes dos trabalhadores.” – diz o Estado de São Paulo.
No maior fundo de pensão brasileiro - a Previ, do Banco do Brasil, com patrimônio de R$ 136,6 bilhões -, toda a diretoria, inclusive o presidente Sérgio Rosa, é identificada com a cúpula petista. Alvo recente da disputa entre o PT e o PMDB, a Fundação Real Grandeza - fundo de previdência dos funcionários de Furnas e da Eletronuclear - ocupa o sexto lugar na relação dos fundos públicos bilionários do País.
Derrotados pelo Palácio do Planalto na pretensão de trocar a presidência da fundação, setores do PMDB ligados ao presidente de Furnas, Carlos Nadalutti, e ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB-MA), até ameaçaram criar uma CPI para investigar as administrações dos fundos. Ninguém levou a sério a ameaça que já foi descartada.
Pelos personagens envolvidos e pelas pretensões pouco republicanas de ocupar espaços com possibilidades de vantagens econômicas, temos a impressão que ao invés de uma disputa política estamos assistindo quadrilhas disputando um butim.
REFRESCANDO A MEMÓRIA DO MENSALÃO: "O denunciado José Dirceu de tudo sabia e mantinha contatos de alto nível com a cúpula da instituição financeira [Banco Rural]", afirmou o relator do mensalão, ministro Joaquim Barbosa. Ao final, decidiu acolher as denúncias, sem exceção. "Foram descritas as formas de tempo, modo e lugar [que caracterizariam a formação de quadrilha]. Portanto, os fatos narrados constituem em tese crime de formação de quadrilha", afirmou o relator. Pela denúncia apresentada pela PGR (Procuradoria-Geral da República) e aceita pelo Supremo Tribunal Federal, Luiz Gushiken teria determinado ao ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato a assinar contrato com a DNA (empresa do carequinha Marcos Valério), sem licitação, constituindo crime de peculato. |
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