1 de abr. de 2013

Apenas dois, dos 25 militares, do grupo que matou Bin Laden, ainda estão vivos.

ESTADOS UNIDOS
Apenas dois, dos 25 militares, do grupo
que matou Bin Laden, ainda estão vivos
O último militar americano a integrar a lista da ‘maldição’ do terrorista morreu na semana passada num acidente com paraquedas, durante um treinamento. Os outros 22 do grupo de 25 morreram durante uma ação no Afeganistão três meses após a operação Geronimo que levou à morte de Bin Laden. Os sobreviventes tem motivo para se preocupar?

Foto: Arquivo

O terrorista Osama Bin Laden

Postado por Toinho de Passira
Fontes: O Globo, The Telegraph, Esquire, Yahoo Notícias, ABC News, Veja

Eram 25 os membros do "Team Six" do Navy Seal, força especial americana, que em maio de 2011, perto de Islamabad, entrou no bunker do terrorista Osama Bin Laden e o matou. Próximo de completar dois anos desse evento, apenas dois desses militares americanos ainda estão vivos.

É verdade que eles não são pessoas comuns e suas vidas são cheias de riscos extremos.

Com a morte do Seal, Brett D. Shadle, 31 anos, na tarde de quinta-feira, num acidente quando fazia treinamento de paraquedista, voltou-se novamente a atenção de que já haviam sido dizimados quase todos os 25 integrantes da operação “Gerônimo” que pôs fim a vida do terrorista Bin Laden.

As autoridades dizem que vão investigar a fundo, como um paraquedista experiente como o Shadle, chocou-se com um companheiro, quando praticava saltos de baixa altitude, e não resistiu aos ferimentos.

A “maldição” teria começado três meses depois da operação que eliminou o terrorista. Em agosto de 2011, um acidente de um helicóptero da OTAN durante uma operação no Afeganistão matou 38 militares, sete afegãos e 31 americanos, sendo que 22 dos integrantes da tropa do USA eram remanescentes do grupo que invadiu a casa de Bin Laden em Abbottabad. , no Paquistão. Embora o governo americano, nunca tenha confirmado que o acidente provocou a morte de quase toda a equipe, também nunca desmentiu.

Um dos sobreviventes é o comandante da operação, Matt Bissonnette, que publicou um livro no ano passado, No Easy Day (Não Há Dia Fácil), que agora está aposentado, com o risco de ser processado pelo governo americano por ter quebrado o código de ética que obriga a não divulgar informação classificadas como "top secret".

O outro é um atirador da Marinha norte-americana, que não teve ainda sua identidade revelada, mas que concedeu a revista "Esquire", uma entrevista, publicada em março último, que diz ter sido ele o homem que atirou em Bin Laden.

"Ele estava morto. Não se movia. Sua língua estava para fora. Eu o vi respirar pelas últimas vezes, apenas por reflexo. E eu me lembro de pensar, enquanto o via expirar pela última vez: 'Isso é a melhor coisa que eu já fiz, ou é a pior coisa que eu já fiz?", o atirador disse na entrevista.

O nome do homem, identificado apenas como "The Shooter" (o atirador) não foi revelado para manter sua segurança e de sua família, segundo a revista.

Além de descrever a missão ele reclama na reportagem da falta de apoio do governo para seguir sua vida depois que ele voltou da missão no Paquistão. Atualmente ele está desempregado, não tem uma pensão, seguro de saúde ou segurança extra para a sua família.

A maldição de Bin Laden é um fato?

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