UM VEZ PT: Caixa patrocinou festa do ministro Toffoli

UMA VEZ PT: Caixa patrocinou festa do ministro Toffoli A festa de 1.500 pessoas que comemorou a posse do mais recente Ministro do Supremo Tribunal Federal, José Antonio Dias Toffoli, advogado petista, foi financiada pela Caixa Econômica Federal, que por baixa do pano, soltou R$ 40 mil, para a Associação dos Juízes Federais do Brasil, numa daquelas manobras tão ao gosto dos petistas  Fotomontagem Toinho de Passira Depois de longa convivência e aprendizado com o Presidente Lula, o Ministro Antonio Toffoli vai dizer que não sabia de nada, que isso não tem nada demais que a oposição fica inventado essas coisas pois não tem discurso Fonte: Folha de São Paulo O jornalista Frederico Vasconcelos, da Folha de São Paulo, diz que parte da festa oferecida em homenagem ao ministro José Antonio Dias Toffoli, após a sua posse, no último dia 23, em Brasília, foi patrocinada pela Caixa Econômica Federal. A Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil), que organizou a homenagem em parceria com outras entidades da magistratura, pediu R$ 50 mil à Caixa Econômica, a título de patrocínio para a festa. Questionado pela Folha, o banco confirma que, do valor pedido, repassou R$ 40 mil. A comemoração, para 1.500 pessoas, aconteceu no Marina Hall, casa de eventos numa área de 5 mil metros quadrados às margens do lago Paranoá, ponto nobre da capital federal. O juiz federal Luiz Cláudio Flores da Cunha, do 6º Juizado Especial Federal do Rio de Janeiro, pretende questionar no Tribunal de Contas da União e no Ministério Público Federal a legalidade do patrocínio da CEF à festa. Ele entende que a associação dos juízes federais foi usada para ocultar o repasse de um órgão público para cobrir gastos de uma festa. Quer saber se a despesa foi regular. Fotomontagem Toinho de Passira Esse Ministro tem o patrocínio da Caixa Econômica Federal "Não posso concordar com a Ajufe transformada em laranja. Não veria problema se a Caixa Econômica desse dinheiro para um evento cultural da Ajufe. Não poderia haver patrocínio para esse tipo de encontro", diz Flores da Cunha. O juiz afirma não ter intenção de fragilizar a entidade, mas tornar a Justiça mais respeitada e transparente. Ele foi procurado pela Folha depois do vazamento de e-mails em rede interna na internet. Em mensagem, o juiz chamava os diretores da Ajufe de "meros tesoureiros de "vaquinhas" que, se lícitas fossem, não se dariam desta forma". Cunha pediu informações sobre o montante gasto na festa e sobre se havia previsão estatutária após ler notícias de que a Ajufe contratara um buffet com pratos quentes, uísque, vinho e espumantes. A resposta de um dirigente da entidade ao juiz revelou a participação da Caixa na festa para Toffoli. O juiz Vilian Bollmann, diretor da entidade, respondeu que a associação não usou recursos próprios, apenas viabilizou e centralizou a arrecadação das demais entidades, dentre elas o banco público. O Marina Hall e um buffet fornecido pela empresa Sweet Cake foram contratados por Celina Valente Frossard, da Haia Solução em Eventos. O valor pago não foi divulgado. Isso foi o descoberto até agora. “Quem faz um cesto faz um cento”. Esse troço foi muito caro e mais gente suspeita entrou no páreo. Agradar um ministro do Supremo não é despesa é investimento. Perguntamos: se você tiver uma ação contra a Caixa Econômica Federal no STF, acredita que esse ministro Toffoli, vai votar a seu favor?