HONDURAS
Zelaya levou um drible dos americanos
Os americanos deram o drible da vaca no presidente deposto hondurenho, que acabou assinando um acordo que não lhe deu garantias nenhuma, respaldou as eleições e deixou Micheletti, que tem maioria no Congresso, no controle da situação
Foto: Reuters
Zelaya não assinou um acordo, assinou um atestado de burrice.
Fontes: La Prensa , Folha de São Paulo, Blog da Embaixada, El Heraldo
No Blog da Embaixada, gerado pelo jornalista Fabiano Maisonnave da Folha de São Paulo, direto de Tegucigalpa, diz que: “caiu como uma bomba atômica aqui na embaixada a entrevista de Thomas Shannon à emissora CNN En Español.’
O chefe da diplomacia americana para a América Latina deu completa razão a Roberto Micheletti na feroz disputa de interpretação dos últimos dias com Manuel Zelaya sobre o documento assinado na sexta-feira.
Shannon diz que Zelaya está errado ao exigir que o Congresso vote pela sua restituição antes de amanhã, data estipulada pelo acordo para a conformação de um governo de unidade nacional. E respalda a posição de Micheletti, de que não há prazo para votar a sua restituição, mas sim para implantar o novo governo.
"No acordo, o governo de unidade nacional é à parte da restituição", disse Shannon.
Outro revés para Zelaya: o diplomata americano disse que a assinatura do acordo já é suficiente para que os EUA acompanhem e reconheçam as eleições do dia 29, independentemente de sua implantação. Lembre-se de que Washington já começou a levantar sanções contra Honduras _ontem, reabriu seu serviço consular em Tegucigalpa.
O Brasil e outros países da região ainda não se pronunciaram, mas, pelas posições tomadas até agora, não acompanharão Shannon. É pouco para Zelaya: aqui, o que dizem os Estados Unidos vale mais que a de todos os demais países somados. Fotos: Reuters e Getty Images
Porfírio Lobo, o Pepe Lobo, do Partido Nacional será eleito no dia 29 presidente de Honduras, Zelaya na embaixada brasileira, hoje, estava com a cara de cachorro que caiu do caminhão de mudança
O presidente deposto emitiu uma nota pedindo "esclarecimentos" a Shannon sobre o fato de americano ter dito que Washington já reconhece o processo eleitoral antes mesmo de o acordo ter sido implementado. Por telefone, falou com o diplomata americano, quando, segundo Zelaya, Shannon alegou ter sido "mal interpretado".
Zelaya já havia recuado agora à noite de exigir a sua restituição até amanhã. Pouco antes das declarações de Shannon, em reunião com o ex-presidente Ricardo Lagos e a secretária de Trabalho de Obama, Hilda Solis, o presidente deposto admitiu pela primeira vez um governo de unidade sem a sua participação, mas com Micheletti fora. Assinantes da Folha podem ler a reportagem aqui; para os demais, é preciso buscar a versão digital digital na Folha Online.
A nova fórmula teria de passar por uma mudança no artigo 20 da Lei de Administração Pública de Honduras, já que esse governo de unidade não seria presidido por um presidente, como rege a lei atual, mas pelo ministro de Governo.
Zelaya diz que essa fórmula só será aceita por ele caso o Congresso marque também a votação para sua restituição. Ou seja, esse governo de unidade nacional seria provisório até a sua reinstalação _tudo isso, lembre-se, para terminar o seu mandato daqui a menos de três meses, em 27 de janeiro.
As declarações de Shannon são um revés profundo para Zelaya, que vinha apostando na pressão americana para a sua restituição. Errou o cálculo.
Se já não estava claro na redação do acordo (feita pelos EUA), Shannon tirou todas as dúvidas: para Washington, o acordo é uma coisa, e a restituição é outra.” Imagem do vídeo da CNN
O subsecretario de Estado, Thomas Shannon, disse a CNN que a única solução para a crise será tomada pelos hondurenhos e que seu governo não deu garantias a Zelaya de sua restituição. Para os americanos, o problema será solucionado com as eleições, que contarão inclusive com o apoio da OEA Veja o VIDEO
Elementar, o governo americano enviou Thomas Shannon, para resolver a questão de forma a encerrar o impasse com as eleições, e não deixar que Zelaya, o fantoche de Chávez aprontasse alguma, melando o pleito.
No instante em que Shannon começou a negociar com o Presidente Micheletti, e com ele fez acordos, automaticamente reconheceu o novo governo de Honduras, sob a ressalva de Micheletti deixar o cargo, na hora precisa, de acordo com a conveniência dele e de Washington.
Os americanos tem uma base militar em Honduras, não a querem perder, portanto tem claro interesse que Pepe Lobo, o hondurenho que lidera as pesquisa nas eleições para presidente ganhe o pleito e assuma o governo.
Pepe já morou e estudou nos Estados Unidos, é adversário político de Zelaya e fará um governo pró-Estados Unidos e dele terá todo o respaldo.
Zelaya como Chávez, Lula & Cia são os coadjuvantes bobos, espernearão, dirão que não reconhecem a eleição, mas basta os americanos aceitarem o resultado, que tudo estará resolvido para os hondurenhos e para o resto do mundo. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário