HONDURAS
O Padre salvadorenho de Zelaya é expulso do país Outra figura entre os apoiadores do presidente deposto deixa a embaixada brasileira. Restam apenas 16 pessoas na sede diplomática, numero que chegou a ser de 300 no começo da invasão
Foto: Reuters
Zelaya que nunca foi muito chegado a missa quando presidente, agora virou papa hóstia, a espera de um milagre
Fonte: G1
O padre de origem salvadorenha, Andrés Tamayo deixou, segunda-feira a Embaixada do Brasil em Tegucigalpa. O padre era uma dos que acompanhava o presidente deposto hondurenho, Manuel Zelaya, desde a sua chegada em 21 de setembro. Celebrava missas todos os domingos na representação diplomática brasileira, com a presença de Zelaya, da esposa do presidente deposto, Xiomara Castro e de dezenas de colaboradores e seguidores do governante deposto.
Foi o próprio Zelaya que se encarregou de divulgar a saída do sacerdote, procurando dá um tom de normalidade a situação.
Segundo Zelaya, Tamayo "quer ir a El Salvador", para tomar ciência do estado de saúde do seu irmão.
Sabe-se que André Tamayo "foi levado pelo cônsul de El Salvador, Nelson Rodríguez Cardoza, à embaixada" de seu país. Foto: Associated Press
 O adeus de Andrés Tamayo de Honduras
A verdade é que o sacerdote salvadorenho, que residia em Honduras há 26 anos, fora expulso do país, pois havia se intrometido nos problemas políticos do país, o que é vetado a estrangeiros.
Nos tempos de Zelaya no poder, chegou a correr um processo de naturalização em seu favor, que não foi concluído e acabou negado, com o advento da nova situação política do país e seu comportamento.
Tamayo, logo de começo tomou uma posição contrária ao novo governo e utilizando sua condição de sacerdote, mesmo antes de Manuel Zelaya voltar a Honduras, fez discursos e declarações em manifestações de apoio a volta do presidente deposto ao poder, inclusive sugerindo que o povo não vote nas eleições presidenciais do dia 29 deste mês.
Uma ordem de expulsão de Andrés Tamayo, aboletado junto a Zelaya, ia obrigar ao padre pedir asilo ao governo brasileiro e exigiria que o Brasil fosse novamente chamado a intervir no caso, e tomar providências diplomáticas junto ao governo de Micheletti, que Lula não quer reconhecer.
Manuel Zelaya deve ter avaliado que não era conveniente criar uma confusão tão complexa e resolveu que era melhor deixar o padre partir que incomodar ainda mais os seus forçados anfitriões brasileiros.
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