10 de nov. de 2009

ESTADOS UNIDOS - Fort Hood: Obama: nenhuma religião justifica esse massacre

ESTADOS UNIDOS - Fort Hood
Obama: nenhuma religião justifica esse massacre
Pela fala do Presidente Americano na homenagens aos mortos da matança ocorrida na base americana, percebe-se que acredita-se que foi mesmo uma motivação “religiosa” que acionou o criminoso um oficial médico do próprio exército

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Fontes: Time, The New York Times, Los Anges Times, AFP

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta terça-feira que nenhuma religião pode justificar gestos "mortíferos e covardes" como o massacre ocorrido em Fort Hood -Texas.

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O pronunciamento de Obama foi feito durante cerimônia emocionada em homenagem às vítimas da base militar.

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"Pode ser difícil compreender a lógica pervertida que levou a esta tragédia. Nenhum Deus justo e amoroso não pode considerá-la de forma favorável", disse Obama.

"E pelo que fez, sabemos que o assassino será julgado neste mundo e no outro", disse Obama.

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Diante de multidão calculada em 15.000 pessoas pelo próprio exército, Obama prestou homenagem emocionada e pessoal a cada uma das 13 pessoas mortas na semana passada no massacre. Também exaltou o valor do exército americano.

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"Dizemos adeus aos que pertencem, agora, à eternidade. Continuaremos no caminho da paz que os levou a servir. Que Deus bendiga a memória daqueles que nos foram tirados", disse

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"Estamos em tempos de guerra. No entanto, estes americanos não morreram num campo de batalha estrangeiro. Foram mortos aqui, em solo americano, no coração desta grande comunidade americana. É isso que torna esta tragédia ainda mais dolorosa e ainda mais incompreensível", disse do alto de um pódio em torno do qual foram dispostos 13 pares de "botas", um fuzil M-4, um capacete e fotos das vítimas.

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"É uma época de provações para nosso país", disse Obama invocando as guerras no Iraque e no Afeganistão e o prosseguimento do combate contra o terrorismo.

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E situou esta geração na linha das que fizeram as grandes guerras da América.

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"Creio que cada um entre nós, que cada americano, é obrigado a reconhecer que esta geração fez mais do que provar que era igual às precedentes", disse.


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