MURO DE BERLIM: Mais de 150 morreram em busca da liberdade
MURO DE BERLIM Mais de 150 morreram em busca da liberdade Foto: Arquivo Fonte: G1 Estudo mostra que cerca de 150 morreram ao tentar cruzar Muro de Berlim Da EFE Cerca de 150 pessoas morreram ao tentar chegar à Alemanha Ocidental cruzando o Muro de Berlim, uma barreira de concreto que os mais engenhosos e criativos conseguiram atravessar em balões de fabricação caseira, túneis ou carros com fundo falso. Tudo começou em 13 de agosto de 1961, quando o Governo da extinta República Democrática Alemã (RDA, Alemanha Oriental) mandou fechar a fronteira com Berlim Ocidental com o objetivo de frear a migração dos alemães do lado leste que buscavam melhores condições de vida na parte ocidental. Atualmente, calcula-se que mais de 100.000 cidadãos da RDA, que estavam terminantemente proibidos de atravessar a divisa entre as duas Alemanhas, tentaram ao longo da vida atravessar o Muro de Berlim, que dividiu o país durante 28 anos. Algumas destas pessoas foram mortas a tiros pelos soldados do regime comunista. Outras morreram por causas indiretas: afogadas, acidentalmente ou se suicidando depois de terem sido pegas. Até hoje, 20 anos depois da queda do muro, não existem números precisos sobre a quantidade de pessoas que morreram na travessia. Segundo a Promotoria de Berlim, foram 86. Mas a organização humanitária 13 de Agosto diz que os óbitos chegaram a 313. Segundo um estudo recente feito pela Fundação Muro de Berlim e pelo Centro de Pesquisa de História Contemporânea de Potsdam, só na capital alemã morreram 136 pessoas entre 1961 e 1989, das quais mais da metade perderam a vida nos cinco primeiros anos de existência do muro. Fotos: Arquivos De acordo com a lista elaborada pelas duas entidades, a primeira vítima do muro foi Ida Siekmann, que, em 22 de agosto de 1961, se jogou da janela de casa, aterrorizada com a instalação de barricadas junto à sua residência. Fotos: Arquivos Por ação direta dos militares do leste, o primeiro morto foi Günter Littin, que perdeu a vida em 24 de agosto de 1961. O último, por sua vez, foi Chris Guefroy, morto em fevereiro de 1989. Estima-se que pelo menos outras 251 pessoas morreram durante ou depois de terem se submetido às rígidas revistas que eram feitas pelos soldados posicionados no muro, a maioria de infarte. |
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