Renault demite Briatore admitindo culpa
Renault demite Briatore admitindo culpa
Foto: Arquivo Fontes: Vooz A ING Renault F1 Team demitiu o chefe da equipe Flávio Briatore e do engenheiro chefe Pat Symonds. A escuderia praticamente assumiu a culpa contida na confissão de Nelsinho Piquet de que a dupla de estrategista da escuderia havia determinado que ele batesse com o seu veículo no GP de Singapura ano passado, para beneficiar o seu companheiro Fernando Alonso, que acabou vencendo aquele grande prêmio. A Renault também adiantou que não irá contestar, na reunião extraordinária do Conselho do Esporte a Motor, na sede da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), em Paris, no dia 21 de setembro, as acusações de Nelsinho.
Para substituir Briatore cogita-se o francês, o tetracampeão F1, Alain Prost que já teria sido convidado, tendo como segunda opção o inglês David Richards, que dirigiu entre 97 e 98 a Benetton (o time virou Renault em 2002). Nelson Piquet, o pai, deve estar tendo alguma satisfação de vingador por ter conseguido ver Briatore, que demitiu Nelsinho, perde também o emprego na Renault. Não satisfeito ainda quer arrastar o bicampeão Fernando Alonso, para o escândalo, com fortes argumentos, dizendo que "Não faria sentido um piloto que é 15º no grid, numa pista de rua, largar com tão pouca gasolina. No máximo, conseguiria passar três carros, mas daí teria que ir para os boxes e cairia para último". Mas apressados em encerrar o caso, ninguém liga mais para o que Piquet diz. A Fórmula 1, vai acabar perdoando o chefão Briatore, que, após a demissão, começa a receber solidariedade e apoio, inclusive de autoridades italianas. A Formula 1, porém jamais perdoará Nelsinho por ter obedecido ora o chefe da escuderia, Briatore, executando a fraude, ora o pai, Nelson Piquet, revelando a tramóia. Até porque, além do escândalo, sua passagem pelas pistas não foi das mais brilhantes. O velho Piquet imaginou que com dinheiro e influência poderia criar artificialmente um campeão, acabou parindo uma fraude. |
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