FRAUDE NA F-1 - Julgamento na FIA baniu Briatore do esporte

FRAUDE NA F-1 Julgamento na FIA baniu Briatore do esporte Foto: Getty Images O presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) Max Mosley, responde a jornalista em Paris sobre a decisão do Conselho Mundial de Esporte a Motor no caso da fraude de Singapura Fontes: Abril Notícias, Diário de Notícias A Federação Internacional do Automóvel (FIA) aplicou ontem suspensão de dois anos da Fórmula 1 a Renault pela "armação" do acidente de Nelsinho Piquet no GP de Cingapura do ano passado. A punição, no entanto, será cumprida sob sursis, e a escuderia francesa só será impedida de correr, caso volte a cometer infração semelhante nesse período. Foto: Reuters O poderoso Briatore, entre Alonzo e Nelsinho Piquet A pena mais severa ficou para o ex-diretor da marca, o italiano Flavio Briatore, que fica impedido de ter licença desportiva para toda a vida. O banimento do ex-todo poderoso homem na Formula 1 significa que ele não poderá mais frequentar os paddock de um circuito que seja palco de um grande premio automobilistico promovido pela FIA e qualquer piloto que seja representado por Briatore, ou que tenha como manager o italiano de 59 anos, perderá o direito a obter a superlicença que lhe possibilite conduzir um F1. Briatore trabalha atualmente com Fernando Alonso, Mark Webber, Heikki Kovalainen e Romain Grosjean. Segundo o jornal portugues Diário de Notícia o afastamento causa a Briatore um prejuízo anual estimado em 12 milhões de euros. Afora a possibilidade de também banimento das atividades do futebol, já que segundo o regulamento da Federação Inglesa, uma pessoa que for banida de outro esporte não poderá comandar equipes da Liga do país. Briatore é proprietário do centenário time inglês Queens Park Rangers Football Club desde 2007. Em relação a Pat Symonds, (foto) ex-número dois da escuderia Renault que foi, juntamente com Flavio Briatore, despedido pelos responsáveis da marca na semana passada, foi punido pela FIA com uma suspensão por cinco anos (até 2014). Nelsinho chegando a sede da FIA em Paris, nesta segunda-feira Pat Symonds assumiu o erro na noite de domingo, quando fez chegar aos dirigentes da FIA uma carta em que dizia: "Comprometi, em apenas cinco minutos, uma carreira de 30 anos na Fórmula 1." A admissão do erro pela escuderia francesa, a crise economica e os riscos de sucumbir a Formula 1, com a saída da Renalt, fez com que o Conselho Mundial da FIA, após quatro horas de reunião, desse a marca uma pena tão branda, com a manutenção inclusive de todos os pontos já somados na edição de 2009 do Mundial de F1. O brasileiro Nelson Piquet Júnior, ex-piloto da Renaul e o espanhol Fernando Alonso, atual piloto da Renault , não foram alvos de castigo, o primeiro por ter recebido o benefício de “uma “delação premiada” e o segundo a FIA não participou da tramas antidesportiva.