VIOLÊNCIA URBANA: Refém é salva em ação bem sucedida da PM do Rio
VIOLÊNCIA URBANA Refém é salva em ação bem sucedida da PM do Rio Acabou morto o bandido que ameaçava jovem com uma granada, alvejado por um atirador de elite da PM
Foto: Blog Caso de Polícia/Extra Texto de Camilo Coelho , Clarissa Monteagudo e Paulo Carvalho Sexta-feira, 25 de setembro, 9h30m. Ana Cristina Garrido, de 42 anos, está trabalhando no escritório da farmácia Viva Mais, na Rua Pereira Nunes, em Vila Isabel. Oficial há 16 anos, o major João Jacques Busnello, atirador de elite da Polícia Militar, está à paisana no 6 BPM (Tijuca). Mas uma sequência de acontecimentos marcará a história dos dois para sempre. Em liberdade há cinco meses, Sérgio Ferreira Pinto Junior, de 24 anos, rende o motorista de uma Kombi dos Correios. É descoberto pela polícia e, na fuga, invade a farmácia com granada nas mãos. Nesse momento, as três vidas se encontram. Foto: Gustavo Azeredo/Extra Sérgio faz Ana refém. A polícia cerca o local, mas Busnello é o último a chegar. Ficou no batalhão vestindo a farda da PM. Quando chega, escolhe o melhor ponto: a janela de um prédio em frente. A família fica assustada, mas aceita colaborar com a polícia. Busnello fica posicionado atrás de uma cortina, esperando o momento certo. Foto: Pablo Jacob/Extra Enquanto isso, o coronel Fernando Príncipe comanda a negociação. Desesperada, Ana Cristina passa mal e quase desmaia algumas vezes. Sérgio tira o pino da granada e, nervoso, diz que vai explodir todo mundo. Na primeira oportunidade, quando Ana abaixa para pegar uma garrafa de água, Busnello não atira. Espera um momento melhor. Às 10h40m, Ana quase desmaia e abaixa. Foto: Gustavo Azeredo/Extra Major Busnello faz o disparo certeiro, que mudou para sempre a história dos três. Foto: Pablo Jacob/Extra — Fiquei posicionado, de olho na luneta, esperando a determinação do comandante. Quando ele estava na iminência de detonar a granada, recebi a ordem de atirar, assim que possível. Foto: Pablo Jacob/Extra Não podia errar. Guardei o boné e a cápsula como lembrança de um tiro certeiro — explica o major Busnello, aplaudido após o desfecho do sequestro. O disparo pôs fim a uma trajetória pontuada por passagens pela polícia. Foto: Pablo Jacob/Extra Sergio já havia cumprido pena por porte de arma, desobediência, estelionato e furto. Nascido no Méier, morava no Engenho Novo. Ano passado, foi preso em uma boate no Leblon após furtar uma bolsa. Em nove meses de prisão, nunca recebeu visita da família. É solto pela Justiça em caráter de urgência em fevereiro, pois estava preso desde agosto sem ser julgado. Só deixa o presídio em abril. Foto: Pablo Jacob/Extra
Foto: Blog Caso de Polícia/Extra O major João Jacques Busnello visitou neste sábado a comerciante Ana Cristina Garrido. Na chegada dele, Ana se emocionou: |
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