Evo Morales não quer investigação internacional
Evo Morales não quer investigação internacional
Foto: AP Fontes: La Prensa A história do atentado ao presidente da Bolívia tem versões conflitantes questionadas não só na Bolívia, mas em países de onde os supostos terroristas são oriundos, mas não se pode negar que algo estranho estava acontecendo na província de Santa Cruz. O presidente boliviano Evo Morales, numa entrevista coletiva a correspondentes estrangeiros, rechaçou qualquer possibilidade de uma investigação internacional, sobre a morte e prisão dos supostos terroristas, em Santa Cruz de la Sierra, como pediu os governos da Hungria, Croácia e Irlanda, pátrias dos acusados de envolvimento pela Bolívia. Mais que isso, Morales considerou como "muito grave" que as autoridades desses países, defendam mercenários mortos pelo exercito do seu país, que planejavam assassinar, entre outros, o próprio presidente Evo Morales, mais o vice-presidente Alvaro García Linera, o ministro Juan Ramón Quintana e o governador de Santa Cruz, o líder oposicionista Rubén Costas.
Durante a operação, na semana passada, a polícia boliviana matou, segundo informações oficiais, o boliviano Jorge Eduardo Rózsa, que morou na Hungria e na Croácia, o irlandês Michael Martin Dwyer (fotos) e romeno de origem húngara Magyarosi Árpád e prendeu ainda o boliviano, com nacionalidade croata, Mario Francisco Tadic, e o romeno-húngaro Elöd Tóásó. Uma das supostas vítimas, o governador de Santa Cruz, Rubén Costas, acredita que seu nome está na relação para dar credibilidade à versão do governo federal, e pede também que organismos internacionais participem das investigações das mortes. "Denunciamos diante da comunidade internacional que na Bolívia estão violentando perigosamente o Estado de Direito e pedimos a participação de organismos imparciais que participem desta investigação", disse Costas num comunicado. Foto: AP >"Quero expressar minhas dúvidas. (...) por enquanto não temos informações oficiais suficientes para acreditar que as pessoas assassinadas, durante a noite, por um comando policial, preparavam um atentado", afirmou o ministro das Relações Exteriores da Hungria, Peter Balazs. Foto: Reuters Por sua vez, o vice-presidente boliviano Alvaro García afirmou que esta suposta célula extremista é só um "tentáculo" de uma organização com uma estrutura "que envolvia pessoas ligadas ao setor empresarial e político". Enquanto a agencia de notícia do governo diz que há possibilidade dos supostos extremistas terem contado com a colaboração de ex-militares argentinos. Foto: Arquivo
- A relação das duas partes do país está muito ruim. O governo pode tomar conta do leste para manter o país unido. Eu não vou para lá para atacar ou ajudar a organizar um ataque a La Paz e a deposição do presidente, porque eu não tenho nada com La Paz. Repito, trata-se de organizar a defesa e a resistência - disse o suspeito morto pela polícia boliviana. |
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