Em cima do muro, lula passa vexame no Catar
Em cima do muro, lula passa vexame no Catar Tudo deu errado para Lula e para a diplomacia brasileira, na cúpula dos sul americanos e árabes no Catar encerrada ontem
Foto: Ahmed Jadallah/Reuters Fontes: Agência Estdo O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não teve coragem de se posicionar claramente sobre a condenação do presidente do Sudão, Omar al-Bashir, pelo Tribunal Penal Internacional, que compareceu ao encontrava e acabou cobrado públicamente por Hugo Chávez e hostilizado de forma desrespeitosa pelo presidente da Líbia Muamar Kadafi. Foto: Ahmed Jadallah/Reuters O Brasil é membro do Tribunal Penal Internacional e tem entre os seus integrantes um representant oficial, o que se supõe que o país respeita e apoia as decisões dessa corte, que condenou presidente sudanês, Omar al-Bashir, (foto) por crimes de guerra e de lesa-humanidade no conflito armado de Darfur, tendo expedido uma ordem de detenção internacional. Foto: Ahmed Jadallah/Reuters De nada adiantou está atrelado a dubiedade, mesmo assim o Brasil ganhou inimigos importantes e agressivos, a ponto do presidente da Líbia, Muamar Kadafi, e sua comitiva, ter se retirado da sala, de forma ruidosa e ostensivamente agressiva, no instante em que o nosso presidente começou a falar. Foto: Ahmed Jadallah/Reuters Mas quem tem amigos como o presidente venezuelano Hugo Chávez, não precisa de inimigos, no momento da sua fala, o hermano, fez ressaltar a atitude brasileira, e intrometendo-se nos nossos assuntos internos e externos aconselhou o Brasil a acobertar os crimes de guerra do sudanes Omar Al Bashir, a quem convidou a visitar Caracas. Enquanto Lula evitou inclusive falar com a imprensa para não ter de responder perguntas sobre Al Bashir. Michelle Bachelet, presidente do Chile, muito mais homem que LULA, e que teve seu pai morto pela Ditadura, foi explícita em sua posição e deixou claro que não compartilhava da posição de Chávez ou dos árabes. "O Chile foi um dos países que impulsionaram o TPI. Pela nossa própria experiência, há momentos que a soberania de um país não basta. Há valores que são universais, que são o dos direitos humanos", disse Bachelet, que também foi presa pelo regime de Augusto Pinochet. Francisco Santos, vice-presidente da Colômbia, confessou ao Estado que não aceitaria entrar na foto oficial do evento se Al Bashir estivesse nela. Sem explicações, o sudanês não apareceu para a sessão de fotos. Além da companhia de Al Bashir, Lula ainda perdeu um almoço com carneiro, regado á feijão francês e o “importante” pronunciamento do indio boliviano Evo Morales que também acusou os israelenses de genocídio e usou o evento para defender folha de coca. "Isso não é cocaína", completou enquanto muito doidão mastigava as folhas, completando o circo. |
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