Queda de 10 pontos porcentuais na avaliação positiva do governo Lula só mostra que a economia e a popularidade sempre apontam para a mesma direção
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr
Fonte: Revista Veja
Pesquisas qualitativas encomendadas pelo Palácio do Planalto mostram que a população já começa a apontar o presidente como responsável pelo aumento do desemprego e pela diminuição do poder de compra.
Politicamente, a inflexão da linha de popularidade do presidente também já provoca mudança de estratégia na pré-campanha presidencial.
Está decidido, por exemplo, que haverá dois gabinetes oficiais para lidar com a crise – o das boas e o das más notícias.
O primeiro ficará encarregado do anúncio de novos programas sociais, da inauguração de obras e da divulgação de resultados positivos. Terá como porta-voz a ministra Dilma Rousseff, a candidata do governo à sucessão de Lula.
O segundo, que responderá pelo PIB, desemprego e problemas em geral, ficará sob a responsabilidade dos ministros Guido Mantega, da Fazenda, e Paulo Bernardo, do Planejamento.
"Dilma vai cumprir o papel de senhora das boas notícias. Ela não vai mais pronunciar a palavra crise", afirma um dirigente petista.
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