Câmara vai continuar voando à vontade
Câmara vai continuar voando à vontade
O presidente Michel Temer recua depois de anunciar medidas de moralização e vai submeter às mudanças de regras para as passagens aéreas a votação secreta no plenário da Câmara, com o previsível resultado de que nada vai mudar
Foto: Luiz Cruvinel/SEFOT – Secom
Fontes: Jornal do Brasil Durou apenas um dia a intenção de estabelecer medidas ditas “moralizadoras” da Câmara, em relação ao bacanal das passagens aéreas. Bastou o presidente Michel Temer anunciar que, de agora em diante, só quem poderia voar por conta das cotas aéreas era o próprio deputado, ou por algum assessor em casos extremos e não mais por familiares, começou a receber pressões. Com projetadas inicialmente as restrições anunciadas poderiam já passar a valer de forma automática, sem necessariamente passar pela votação do Plenário da Câmara, mas numa reviravolta, coagido pelos colegas deputados, que pouco se importam com o que pensa a opinião pública, o presidente recuou e transformou a decisão num projeto de resolução, com necessidade dos votos dos parlamentares. Foto: Rodolfo Stuckert/SEFOT - Secom
Pelos protestos, como o do deputado Ciro Gomes, (veja abaixo) e de outros parlamentares, que acusaram o presidente de fazer isso apenas para dar “uma satisfação à opinião pública”, não se pode acreditar que a medida “moralizadora” vá ser posta em prática, aprovada numa votação secreta. |
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