Ministério financia campanha eleitoral do Ministro dos Esportes

Ministério financia campanha eleitoral do Ministro Orlando Silva, o da tapioca federal, está em plena campanha para deputado federal, de 2010, gastando adoidado o dinheiro do Ministério dos Esportes Fontes: Blog Democratas, Correio Braziliense, ONG “Prá Frente Brasil” Com a descoberta da preferência exagerada, do Ministro dos Esportes Orlando Silva, pela organização não-governamental (ONG) Bola prá Frente, localizada em Jaguariúna, no interior paulista, que recebeu do Ministério, sozinha, R$ 8,5 milhões, em 2008, flagrou-se o Ministro Orlando (conhecido por ter comprado até tapioca com o cartão corporativo), em plena campanha eleitoral de Deputado Federal para 2010, utilizando-se do dinheiro e da estrutura ministerial. Isso se constitui crime por "abuso de poder político", que tirou, recentemente, o governador Jackson Lago da chefia do governo do Maranhão. A manobra é escandalosa e imoral, pois o valor aplicado na ONG, pelo Ministério, contrasta com a distribuição de verbas, pelo ministério, no resto do país, inclusive São Paulo, estado onde está sediada a ONG privilegiada, presidida, não por acaso, por uma correligionária do ministro, a vereadora Karina Valéria Rodrigues (PCdoB-SP), argentina, naturalizada brasileira, ex-jogadora de basquete (fotos com o ministro Orlando). A quantia de R$ 8,5 milhões ofertada a ONG, é metade do que recebeu todo o estado de São Paulo e maior do que a soma que a pasta transferiu para outras 12 unidades da Federação no mesmo período. Com os milhões em mãos para realizar ações sociais, a vereadora Karina não apenas conseguiu se eleger, mas agora evidentemente trabalha para tornar realidade os planos políticos do ministro, que pretende disputar uma vaga na Câmara dos Deputados em 2010 e precisa contar com os votos do interior paulista. A ONG estende seus tentáculos por 16 municípios, criando um núcleo de apoio municipal ao ministro, que nunca deixa de comparecer aos eventos organizados por sua amiga Karina e sua ONG milionária, com se vê nas fotos extraídas do portal da ONG, feito por coincidência, pelo mesmo pessoal que elaborou o portal do ministério dos Esportes. De acordo com dados levantados pela Associação Contas Abertas a pedido do Correio, o valor embolsado pelo “Bola prá frente” em 2008 — em apenas duas parcelas, uma paga em janeiro e outra em maio — supera o montante que o Ministério do Esporte repassou para todas as entidades do Acre, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Pará, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins. Esses estados, juntos, receberam R$ 8,3 milhões. Na lista de beneficiados pelo Segundo Tempo, a ONG de Jaguariúna é a terceira colocada. Perde apenas para o Comitê Olímpico Brasileiro, que recebeu R$ 28 milhões, e para a Confederação Brasileira de Futebol de Salão, que foi beneficiada com R$ 24,9 milhões. Uma matéria do jornal Correio Brazilense diz que os municípios onde a ONG preferida do ministro tem se instalado pouco justificam o volume de recursos transferidos, por terem índices de desenvolvimento Humano (IDH), superior a média nacional, critério normalmente usado, para avaliar a necessidade de aplicações de mais ou menos recursos ministeriais. Lembra ainda o jornal, que ‘fraudes e má gestão do dinheiro público não são novidades no currículo de algumas ONGs brasileiras, que a cada ano recebem fortunas para desempenhar funções que deveriam ser do Estado.” ” Além de acumular recursos destinados a missões sociais nem sempre concretizadas, não são raras às vezes em que essas instituições cumprem papéis que vão além dos seus estatutos e se transformam em cabos eleitorais de quem pleiteia um mandato eletivo.” Tanto se fala em financiamento público de campanha, que o Ministro resolveu implantar o seu, pela via da corrupção política eleitoral desavergonhada.