Bastou as empresas americanas que usam a mão de obra barata dos hondurenhos, demostrarem preocupação com o clima político do país, que o governo americano partiu para uma investida mais agressiva sobre o novo governo hondurenho
Foto: Reuters
"É um prazer novamente ver o presidente Zelaya. É o governo que os Estados Unidos reconhecem", afirmou o embaixador americano em Honduras, Hugo Llorens, com a mão sobre o ombro do presidente deposto
Fonte: BBC Brasil
O governo Obama mandou que o embaixador americano em Honduras, Hugo Llorens, fosse especialmente a Manágua, capital da Nicarágua, ter um encontro com o presidente deposto Manuel Zelaya, para demonstrar apoio do governo dos EUA, ao mesmo tempo em que mandava cassar vistos diplomáticos de autoridades ligadas ao atual governo hondurenho.
As novas medidas de pressão do governo Obama, surgiram após os fabricantes americanos de artigos esportivos Nike e Adidas e as confecções Gap e Knight Apparel enviaram uma carta ao Departamento de Estado americano pedindo uma solução pacífica para a crise política em Honduras.
As quatro empresas fabricam parte de produtos no país da América Central, pelo baixo custo de mão de obra, se dizem "profundamente preocupadas pelos recentes acontecimentos", embora a assessoria de imprensa da Nike dissesse à BBC Mundo que "até o momento não houve nenhuma interrupção de sua produção" em Honduras.
As companhias garantem que "não apóiam nem apoiarão nenhuma das partes na disputa interna", mas consideram necessário unir as vozes da comunidade internacional que defendem "a restauração da democracia em Honduras".
Em resumo lembraram ao governo Obama que se a coisa piorar empresas americanas podem ter prejuízos, Obama reagiu imediatamente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário