2 de jul. de 2009

Mercadante com cara de galo recém capado

Mercadante com cara de galo recém capado

Fotomontagem de Toinho de Passira sobre foto de Geraldo Magela - Agência Senado

De repente Aluizio Mercadante líder do Partido dos Trabalhadores no Senado, lembrou o velho discurso de moralidade partidária, e o encontrou, sem serventia, empoeirado num baú qualquer.

Precisando se candidatar nas próximas eleições achou que era a hora de moralizar, pelo menos o discurso.

Fez uma reunião da bancada e tornou publico, que também exigiam, como já haviam explicitado o PSDB e o DEM que o presidente Sarney tirasse uma licença da presidência do Senado.

Lula estava na África, abraçando o ditador líbio Muammar Kadafi, quando Franklin Martins lhe deu a notícia.

Sem poder falar claramente aproveitou a imprensa e falou que esse negócio de tentar tirar Sarney era coisa do PSDB que queria ganhar a presidência do Senado no “tapetão”.

Em seguida soube que Mercadante teria ido à casa do aliado Sarney comunicar a decisão da bancada.

Lula perdeu as estribeiras presidenciais e no primeiro telefone baixou o sarrafo em Aloízio Mercadante, dizem até que ligou a cobrar. Mercadante num raro surto de coragem quis argumentar.

O presidente Lula então usou sua arma secreta, mandou que o aloprado e desequilibrado presidente do PT, Ricardo Berzoini, hoje inimigo fidagal de Mercadante que lhe passar uma descompostura.

Lula quer Sarney forte e robusto, mandando e desmandando no Senado, pondo e dispondo os parentes que quiser e quando quiser, que ninguém tem nada com isso.

Acha até o escândalo do Senado benéfico, porque aí a imprensa esquece-se dele.

Resultado: quem viu Aloísio Mercadante falando na Tribuna hoje à tarde, explicando o inexplicável, porque disse o que disse, e não estava dizendo mais, vê que a cacetada foi grande. Mercadante estava com aquela tristeza de galo recém capado.


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