7 de out. de 2010

BRASIL: Lula tenta atrair terroristas do Oriente Médio

BRASIL
Lula tenta atrair terroristas do Oriente Médio
O presidente Lula não vai sossegar enquanto não envolver política e militarmente o nosso país na questão palestina. Diz a Folha de São Paulo que o “Brasil deverá ter uma presença militar no Oriente Médio, seguindo a estratégia do governo Lula de tornar o país um ator relevante na conturbada região” já no próximo ano. Essa será mais uma das suas heranças malditas

Foto: Reuters

TROPAS DA ONU EM PATRULHA NA FRONTEIRA DO LÍBANO - Alem dos custos milionários e dos riscos aos nossos soldados, uma participação brasileira no oriente médio, pode atrair extremistas ao território brasileiro

Postado por Toinho de Passira
Fontes: Folha de São Paulo

Segundo o jornal Folha de São Paulo, governo Lula está em conversas avançadas para integrar o comando da Unifil, a missão de paz das Nações Unidas no sul do Líbano.

As conversas co começaram no primeiro semestre. Segundo o DPKO (Departamento de Operações de Paz da ONU), a negociação está em "finalização de detalhes".

A presença teria diversas etapas. A primeira, em estado mais adiantado, é assumir o comando da força naval da Unifil, atualmente a cargo dos italianos.

O Brasil deve enviar oficiais graduados da Marinha, que comandarão uma frota de oito navios e 885 homens.

Segundo um diplomata que acompanha a negociação, esse convite já foi "pré-aceito", mas é preciso que o acordo passe pelo Congresso Nacional.

Numa segunda etapa, está previsto o envio de 250 a 300 homens do Exército para a missão, que tem no total 11.449 homens de 31 países.

A Unifil, criada em 1978, tem como tarefa evitar confrontos entre o Exército de Israel e guerrilheiros do Hizbollah, milícia xiita que não aceita o Estado judeu.

Outro objetivo é impedir a entrada ilegal de armas na região.

Se concretizada, essa será a maior mobilização militar do Brasil em território estrangeiro desde a missão no Haiti, que se iniciou em 2004 e tem hoje 2.166 militares.

O Brasil atualmente integra dez missões de paz da ONU, mas, com exceção do Haiti, tem apenas observadores militares e especialistas. Nenhum no Oriente Médio.

A ONU pediu que o Brasil enviasse ao menos uma embarcação para integrar a frota, mas o Ministério da Defesa reluta, alegando que isso prejudicaria a depauperada estrutura da Marinha.

Assim as tropas do Exército podem ser apresentadas como uma contrapartida.

Diplomatas ouvidos pela Folha sob condição de anonimato afirmaram que, independente da formalização do acordo sobre a parte naval, um primeiro pelotão do Exército já poderia viajar no ano que vem.

O pedido de integrar o comando da Unifil foi encarado pelo Itamaraty como mais uma oportunidade de "entrar no jogo" no Oriente Médio - após tentar intermediar desastradamente aquele acordo com o Irã na área nuclear.

Seria, na visão da diplomacia brasileira, um trunfo para realizar o antigo sonho de ser chamada para ajudar na resolução do conflito Israel-Palestina, além do reconhecimento de maior estatura internacional.

Como tantos problemas internos, por que o governo Lula, no apagar das luzes, tenta resolver os problemas milenares de nações distantes? Por que o governo Lula não mobiliza o nosso exército em território nacional para impedir a entrada clandestina de armas e drogas para o crime organizado, no país?

Essa ida de tropa ao Oriente Médio é entrar num vespeiro sem saber a saída. No Haiti começamos com 500 homens e um prazo de três anos para sair de lá, estamos com um efetivo quatro vezes maior e sem data para concluir a missão.

Em breve estaremos enterrando soldados brasileiros mortos em combates defendendo interesses que nada tem a ver conosco ou recebendo combatentes brasileiros enlouquecidos por participar de carnificinas de guerra.

Com o governo brasileiro tido como aliado do ditador Mahmoud Ahmadinejad, a tropa brasileira chegará ao oriente sob suspeita e debaixo de ameaças. Como pior saldo, a participação brasileira, nesse tipo de ação militar, poderá atrair terroristas e extremistas para explodirem no nosso território.

Tudo para satisfazer a sanha megalomaníaca de um presidente que quer a todo custo ser internacional esquecendo-se de cuidar da própria aldeia.

Não sabemos se isso é sonhar muito, mas esperemos que o Congresso não deixe isso acontecer.


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