25 de out. de 2010

ELEIÇÕES 2010: Porque José Dirceu caiu em desgraça outra vez

ELEIÇÕES 2010
Porque José Dirceu caiu em desgraça outra vez
Ao transformar a violência do PT num ato de paz, neste fim de semana, no Rio de Janeiro, José Serra, desmonta o plano do Trótski tupiniquim, Zé Dirceu, que queria transformar os últimos dias de campanha numa agitação inquietante, nas hostes do tucano. O tiro saiu pela culatra.

Foto: Arquivo « thepassiranews »

“Toque, toque, toque. Bate na madeira. Dilma e Zé Dirceu, nem de brincadeira"
– da campanha de José Serra.

Postado por Toinho de Passira
Fontes: Ultimo Segundo, G1, Sidney Resende, Radar Online

O plano de Dirceu no segundo turno, apoiado pelo presidente Lula e por sua candidata Dilma Rousseff, era transformar cada ato público da campanha de José Serra, num tumulto, num confronto popular. Coisa inspirada no estilo do agitador comunista Leon Trótski.

As imagens da campanha de Dilma seriam mostradas na TV como um ato público festivo e democrático, em contraponto com as de José Serra sempre em tumulto e confronto, pareceria uma reação popular contra a candidatura do ex-governador paulista, mesmo que os causadores do tumulto fossem integrantes do PT.

Torciam para que algum segurança de José Serra, algum político que o apóia, cometesse algum desatino, houvesse uma violência brutal, ou até uma morte, o que seria a coroação total do plano maléfico.

Foto: Getty Images

Os capangas de Dirceu, a serviço de Dilma, entrincheirados no Rio, emboscando a passeata de Serra

O presidente dos Democratas, o deputado Rodrigo Maia, comentando sobre a agressão a Serra no Rio de Janeiro, diz que os petistas provocaram o que puderam, tentando uma reação agressiva por parte dos partidários de José Serra.

O primeiro momento do plano trótskista de Dirceu aconteceu no Ceará, quando Serra e lideranças locais, foram assistir à missa de encerramento dos festejos de São Francisco, padroeiro de Canindé. Os petistas cercaram os seguidores de Serra antes e depois da missa e o contingente policial chegou a disparar tiros para o alto, para dominar a situação.

O segundo momento foi no Rio de Janeiro, quando aquele grupo de sindicalistas e candidatos petistas derrotados, emboscaram a comitiva do candidato José Serra, num instante de conflito, que fez o comércio local fechar as portas e culminou com a agressão covarde contra o candidato da oposição.

A princípio Lula tentou ridicularizar a agressão sofrida por Serra, até porque ele não poderia condená-lo, pois, foi ele mesmo e a candidata que havia autorizado José Dirceu as programassem.

Não seria absurdo imaginar que o “atentado” sem maiores conseqüência sofrido por Dilma, em seguida, com uma bolsa de água caindo ao seu lado durante uma carreata, seria também um ato da turma do Dirceu.

Rapidamente eles precisavam que a candidata sofresse uma agressão, para compensar a agressão sofrida por José Serra, para contrabalançar. Tanto que apesar do “atentado a Dilma”, as carretas da candidata prosseguem, sem nenhum cuidado adicional, inclusive passando por ruas com edifícios altos, onde seria propício o fato se repetir, com a agravante da caravana ter como integrante o próprio presidente da republica.

José Dirceu desde a juventude prega o confronto e não mede as consequências dos seus atos, fazendo vítimas inocentes. Depois de velho, já ministro da Casa Civil, chefiou a “sofisticada quadrilha do mensalão”, pensando que aquela gigantesca corrupção jamais seria descoberta.

Depois disso tudo passa pelo vexame final quando a candidata Dilma Rousseff considerar uma ofensa e pedir direito de resposta, o fato do programa eleitoral de José Serra, ligar a sua candidatura com o ex-colega das armas e da guerrilha José Dirceu, apesar dele fazer parte do seu comitê de campanha, e de ter ditado as ordens no momento das coligações.

Os advogados de Dilma humilham o chefe do mensalão, dizendo que ligar a candidata a José Dirceu, "distorce a verdade dos fatos de forma velhaca e ardilosa" e atinge "de forma direta, o conceito, honra e imagem da candidata perante a população brasileira".

A propaganda tucana diz: "Eu tenho muita pena de quem não percebeu que votar na Dilma é votar no Zé Dirceu. Toque, toque, toque. Bate na madeira. Dilma e Zé Dirceu, nem de brincadeira".

Foto: RicardoStuckert/PR

Dilma recebendo a Casa Civil do chefe da quadrilha do mensalão, José Dirceu, sob o sorriso amarelo de Lula, em 21 de junho de 2005. Dirceu saudou Dilma ao estilo guerrilheiro, chamando-a de companheira do “VAR Palmares”.


Um comentário:

Mordaz disse...

Em público a humilhação, por trás os milhõe$$ em tráfico de influência. Eles não tem vergonha de nada, nem de abraçar quem outro dia chamavam de maior ladrão do pais ou pedir para o PT apoiar Roseana Sarney! O poder a qualquer custo.