17 de set. de 2013

Dilma sem saber o que fazer com o PSB, de Eduado Campos, aboletado no governo, como se aliado fosse

BRASIL – Eleição 2014
Dilma sem saber o que fazer com o PSB, de Eduado Campos, aboletado no governo, como se aliado fosse
O momento requer astúcia e cautela enquanto Dilma assessorada por Lula, tenta evitar que o PSB de Eduardo Campos, use os cargos no governo federal para se promover eleitoralmente, evita confrontar o governador, pois pode precisar dele num eventual segundo turno. Eduardo faz cara de paisagem e vai tirando todo o proveito possível da situação. O impasse permanecerá enquanto durar à paciência de Dilma e a desfaçatez de Eduardo.

Foto: Aluísio Moreira/SEI

Dilma, paciência curta, Eduardo, esticando a corda

Postado por Toinho de Passira
Fontes: Blog de Cristiana Lobo

A comentarista política da Globo News, Cristiana Lôbo, diz que o presidente do PSB, Eduardo Campos, não pretende se antecipar e entregar os cargos que cabem ao partido no governo Dilma Rousseff como esperam partidos como o PT e o PMDB.

As manifestações sobre este assunto estão sendo feitas pelos líderes do partido na Câmara, Beto Albuquerque, e no Senado Rodrigo Rollemberg, e também pelo vice-presidente Roberto Amaral. Eles usam uma espécie de bordão para os políticos: “os cargos são sempre da presidente da República” para justificar que o PSB não vai tomar a iniciativa de entregar os cargos. Eduardo Campos não quer se manifestar sobre o assunto.

Diante dos movimentos de Eduardo Campos para montar palanques estaduais para dar sustentação a uma eventual candidatura própria à presidência da República, aumentou sensivelmente a pressão de partidos aliados para que o PSB seja expurgado do governo e que os cargos hoje por ele ocupados sejam redistribuídos entre os parceiros. Os dois ministérios que estão sob o comando do PSB são o da Integração Nacional, com Fernando Bezerra; e a Secretaria dos Portos, com Leônidas Cristino.

Também a presidente Dilma Rousseff manifestou contrariedade com a movimentação de Campos, desestimulando iniciativas de reaproximação com o governador de Pernambuco.

Em reunião na residência oficial do Torto, na última sexta-feira, a presidente Dilma tratou do assunto com o ex-presidente Lula. Ela mais apressada em retomar os cargos do partido e Lula avaliando que é melhor esperar e não confrontar com alguém que pode ser um parceiro importante no segundo turno das eleições.

Da conversa participaram também o publicitário João Santana, o ex-ministro Franklin Martins, o presidente do PT, Rui Falcão, e também o ex-ministro Walfrido Mares Guia, hoje filiado ao PSB em Minas.

Dirigentes do PSB identificam movimentos para carimbar no partido a marca da fisiologia ou a de que o partido “trocou de lado” pois teria se aproximado do PSDB – opositor histórico do PT. Mas, a decisão interna é a de seguir no governo por mais tempo.

- Se a presidente quer falar com o partido sobre qualquer assunto, ela sabe como proceder. Quando nos convidou para ingressar no governo, foi numa conversa a convite dela. Agora, não seria diferente. Não se trata disso pelos jornais – disse um dirigente.

Em resumo o PSB de Eduardo Campos vai ficar mamando nas tetas do governo Dilma, até quando for possível. Aquela história de Eduardo dizer que só vai tratar de eleições em 2014, é pura balela, nos bastidores, é tão candidato quanto Dilma ou Aécio.

A estratégia dele é que se tiver que sair do governo, que seja a presidente que tome a iniciativa de tomar os cargos. Assim, não será o PSB quem abandonou o navio, foi a presidenta que os expulsou da embarcação.

Rejeitados publicamente eles poderão se comportar como adversários políticos sem que pareçam ingratos e que estão cuspindo no prato que comeram, como Dilma e Lula pretendem.
Como se vê é uma briga de malandros de com PHDs em pilantragem.

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