16 de set. de 2013

Ataque deixa 13 mortos, em instalação da Marinha,
próxima ao Congresso Americano e a Casa Branca

ESTADOS UNIDOS - Atentado
Ataque deixa 13 mortos, em instalação da Marinha,
próxima ao Congresso Americano e a Casa Branca
Pelo menos 13 pessoas morreram e quatro ficaram feridas nesta segunda-feira em Washington, quando atiradores invadiram uma instalação da Marinha, que fica a apenas algumas quadras de distância do Congresso americano e a poucos quilômetros da Casa Branca

Foto: Saul Loeb / Agence France-Presse - Getty Images

A polícia e os bombeiros chegaram em grande número

Postado por Toinho de Passira
Fontes:  Ther new York Times, Veja, Estadão, The Telegraph, The Times of Israel, The Washington Post, BBC Brasil, Al Jazeera

Treze pessoas morreram num tiroteio em uma base da marinha americana em Washington, a uma distância de 5 km da Casa Branca, nesta segunda-feira (16). Ainda não se sabe os motivos do tiroteio nem o número exato de feridos.

Imagem divulgada pelo FBI mostra o suspeito Aaron Alexis, de 34 anos
Entre os 13 mortos está um suspeito, identificado pelo FBI como Aaron Alexis, de 34 anos, natural do Texas e que serviu em tempo integral na reserva da marinha de maio de 2007 a janeiro de 2011. Segundo o jornal 'Boston Globe' e a agência Associated Press, ele teria entrado no prédio da marinha usando a identidade de outra pessoa.

Aaron Alexis deixou a marinha em 31 de janeiro de 2011, como um suboficial da terceira classe. Ele trabalhava para a frota de apoio logístico no esquadrão n° 46, em Fort Worth, Texas.

A marinha diz que a sua casa de registro era a cidade de Nova York. Ele havia sido preso em 2004, em Seattle, por atirar contra os pneus de um carro estacionado durante um ataque de fúria.

O suspeito trabalhava para uma empresa 'subcontratada' da HP Enterprise Services, chamada "Os Especialistas", teria sido contratado para atualizar equipamentos usados na marinha, como a intranet da rede naval.

O CEO da empresa, Thomas Hoshko, disse à Reuters que Alexis foi designado para prestar serviços para a Marinha como civil, e que tinha um cartão de identificação militar para ter acesso ao prédio.

"Ele tinha um cartão secreto e outro de acesso comum, CAC", disse'. Ele não soube confirmar à reportagem da Reuters se Alexis começaria a fazer o trabalho no dia do ataque.

A polícia havia informado que estava buscando mais dois suspeitos, mas há poucas horas revelou que um desses homens foi detido e liberado.

O Senado americano e escritórios próximos foram fechados depois do tiroteio. Funcionários que trabalham nos prédios não podem deixar os locais e ninguém tem autorização para entrar, segundo um comunicado.

Foto: Doug Mills / The New York Times

O chefe de polícia Cathy Lanier L.falando a imprensa.

Em entrevista para a imprensa, o prefeito do Distrito de Columbia, Vincent Gray, disse que o tiroteio foi um "incidente isolado". Equipes de emergência permanecem no local.

As três vítimas que chegaram ao Washington Hospital Center estão conscientes, embora em situação crítica, disse a médica chefe do hospital. Segundo ela, uma das vítimas é um policial que está há varias horas em cirurgia, mas que deve se recuperar bem. A outra vítima é uma mulher com uma lesão no ombro, que está bem e calma, e a terceira vítima é uma jovem que tem uma lesão na cabeça e outra na mão, mas não precisará de cirurgia.

Todd Brundidge, um assistente executivo do sistema de comando da marinha, disse que ele e outros colegas de trabalho encontraram o atirador na entrada do terceiro andar. "Ele se virou e começou a atirar", disse a testemunha.

O presidente americano, Barack Obama, disse que foi informado sobre o ataque: "Esses homens e mulheres estavam trabalhando, fazendo seu trabalho, nos protegendo".

Obama disse ainda que quer que autoridades federais e locais trabalhem juntas na investigação e que fará tudo para que os autores sejam responsabilizados.

Foto: Stephen Crowley / The New York Times

Pessoas deixaram um edifício Arsenal de Marinha com as mãos para cima após o tiroteio

O tiroteio levou à suspensão de voos do aeroporto Ronald Reagan, de Washington. Chris Paolino, porta-voz do aeroporto, disse que as aeronaves que chegam podem seguir pousando e que o edifício permanece aberto aos passageiros, embora todas as partidas tenham sido suspensas temporariamente.

Foto: Jason Reed / Reuters

Oficiais de várias agências na cena do tiroteio

O tiroteio ocorreu às 8h20 locais (9h20 de Brasília) em um edifício que pertence a um complexo da marinha americana onde trabalham 3 mil pessoas. A base naval data do século 18 e é mais antiga instalação da Marinha dos EUA. O local abriga um museu e a residência do chefe de operações navais, além de ser responsável pelo desenvolvimento de armas, entre outras funções.

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