Ataque deixa 13 mortos, em instalação da Marinha,
próxima ao Congresso Americano e a Casa Branca
ESTADOS UNIDOS - Atentado Ataque deixa 13 mortos, em instalação da Marinha, próxima ao Congresso Americano e a Casa Branca Pelo menos 13 pessoas morreram e quatro ficaram feridas nesta segunda-feira em Washington, quando atiradores invadiram uma instalação da Marinha, que fica a apenas algumas quadras de distância do Congresso americano e a poucos quilômetros da Casa Branca Foto: Saul Loeb / Agence France-Presse - Getty Images Postado por Toinho de Passira Treze pessoas morreram num tiroteio em uma base da marinha americana em Washington, a uma distância de 5 km da Casa Branca, nesta segunda-feira (16). Ainda não se sabe os motivos do tiroteio nem o número exato de feridos.
Entre os 13 mortos está um suspeito, identificado pelo FBI como Aaron Alexis, de 34 anos, natural do Texas e que serviu em tempo integral na reserva da marinha de maio de 2007 a janeiro de 2011. Segundo o jornal 'Boston Globe' e a agência Associated Press, ele teria entrado no prédio da marinha usando a identidade de outra pessoa. Aaron Alexis deixou a marinha em 31 de janeiro de 2011, como um suboficial da terceira classe. Ele trabalhava para a frota de apoio logístico no esquadrão n° 46, em Fort Worth, Texas. A marinha diz que a sua casa de registro era a cidade de Nova York. Ele havia sido preso em 2004, em Seattle, por atirar contra os pneus de um carro estacionado durante um ataque de fúria. O suspeito trabalhava para uma empresa 'subcontratada' da HP Enterprise Services, chamada "Os Especialistas", teria sido contratado para atualizar equipamentos usados na marinha, como a intranet da rede naval. O CEO da empresa, Thomas Hoshko, disse à Reuters que Alexis foi designado para prestar serviços para a Marinha como civil, e que tinha um cartão de identificação militar para ter acesso ao prédio. "Ele tinha um cartão secreto e outro de acesso comum, CAC", disse'. Ele não soube confirmar à reportagem da Reuters se Alexis começaria a fazer o trabalho no dia do ataque. A polícia havia informado que estava buscando mais dois suspeitos, mas há poucas horas revelou que um desses homens foi detido e liberado. O Senado americano e escritórios próximos foram fechados depois do tiroteio. Funcionários que trabalham nos prédios não podem deixar os locais e ninguém tem autorização para entrar, segundo um comunicado. Foto: Doug Mills / The New York Times
Em entrevista para a imprensa, o prefeito do Distrito de Columbia, Vincent Gray, disse que o tiroteio foi um "incidente isolado". Equipes de emergência permanecem no local. Foto: Stephen Crowley / The New York Times O tiroteio levou à suspensão de voos do aeroporto Ronald Reagan, de Washington. Chris Paolino, porta-voz do aeroporto, disse que as aeronaves que chegam podem seguir pousando e que o edifício permanece aberto aos passageiros, embora todas as partidas tenham sido suspensas temporariamente. Foto: Jason Reed / Reuters O tiroteio ocorreu às 8h20 locais (9h20 de Brasília) em um edifício que pertence a um complexo da marinha americana onde trabalham 3 mil pessoas. A base naval data do século 18 e é mais antiga instalação da Marinha dos EUA. O local abriga um museu e a residência do chefe de operações navais, além de ser responsável pelo desenvolvimento de armas, entre outras funções. |
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