Começou nesta segunda, operação para erguer o navio Costa Concordia, um ano e meio após o acidente
ITÁLIA - Acidente Maritímo – Engenharia Começou nesta segunda, operação para erguer o navio Costa Concordia, um ano e meio após o acidente A manobra para pôr o gigantesco navio, tombado, de volta a posição vertical, é considerado a maior operação de engenharia naval da história e deve levar vários meses. O acidente, ocorrido no dia 13 de janeiro de 2012, deixou 32 mortos entre os 4 mil passageiros e tripulantes que estavam a bordo. Foto: Filippo Monteforte/AFP/Getty Images- Postado por Toinho de Passira Começou nesta segunda-feira a maior operação de engenharia naval da história: desvirar o Costa Concordia, um gigantesco navio de 114.500 toneladas, que na noite de 13 de janeiro de 2012, atingiu um rochedo perto da costa e encalhou com 4.229 pessoas a bordo, incluindo 3.200 turistas. Trinta e duas pessoas morreram, mas dois corpos nunca foram encontrados. O naufrágio ocorreu próximo à pequena ilha de Giglio, na Toscana. A operação de "parbuckling", termo técnico com o qual se conhece o sistema com o qual se fará a rotação de 65 graus para que o navio volte a ficar em posição vertical, deve durar no mínimo 12 horas teve início com algumas horas de atraso em relação à prevista, devido a um forte temporal durante a noite. Foto: Tony Gentile/Reuters A expectativa pelo início da operação levou mais de 500 jornalistas, procedentes de todo o mundo, à pequena localidade no oeste da Itália para acompanhar ao vivo a operação que deve desvirar a embarcação de com 290 metros de comprimento e cerca de 70 metros de altura. A operação será realizada pela sociedade americana Titan Salvage e pela italiana Micoperi. Cerca de 500 pessoas trabalharão para devolver o navio à posição vertical em cerca de doze horas. A operação de "parbuckling" é muito delicada pois há partes do navio que precisam ser compensadas para evitar a deformação ou rompimento do casco. Quando estiver na posição vertical, a embarcação receberá quinze novas boias estabilizadoras, iguais as já instaladas na parte esquerda do casco. Foto: Vincenzo Pinto/AFP/Getty-Images |
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