Das trinta baleias que encalharam misteriosamente no litoral do Rio Grande do Norte, sete morreram
BRASIL – Ecologia Das trinta baleias que encalharam misteriosamente no litoral do Rio Grande do Norte, sete morreram Animais da espécie falsa-orca encalharam em Areia Branca, litoral do RN, distante 327 quilômetros de Natal. Biólogos ainda não sabem o que ocasionou o encalhe em massa dos mamíferos. Foto: Carlos Júnior/Voz de Areia Branca Postado por Toinho de Passira Cerca de 30 baleias da espécie falsa-orca, inicialmente e erroneamente identificadas como baleias-piloto, encalharam na praia de Upanema, em Areia Branca, Rio Grande do Norte, na manhã deste domingo (22). A maioria dos animais foi recolocada no mar pela população local, mas seis delas, inclusive um filhote, morreram antes de serem removidas e uma sétima reaparece morta na praia, mais tarde, com sinais de ter sido atacada por tubarões. Biólogos consultados pelo site G1, dissera não sabem informar, por enquanto, o que ocasionou o encalhe em massa dos animais. Areia Branca fica na Costa Branca do Rio Grande do Norte, distante 327 quilômetros de Natal. Foto: Carlos Júnior/Voz de Areia Branca
O Pelotão Ambiental da Policia Militar de Mossoró foi avisado por moradores do encalhe por volta das 5h. Foto: Carlos Júnior/Voz de Areia Branca A Falsa-Orca (Pseudorca crassidens) habita em zonas tropicais e temperadas e alimenta-se de peixe e cefalópodes. Possui um corpo alongado e preto com algumas manchas claras na zona da garganta, cabeça ligeiramente arredondada e sem bico, a barbatana dorsal é em forma de foice e arredondada na ponta, as barbatanas peitorais curtas e pontiagudas apresentando uma espécie de “corcunda”, o que lhes atribui um aspecto único, que pode ser utilizado para distinguir de outras espécies semelhantes como as Baleias-piloto. Foto: Carlos Júnior/Voz de Areia Branca Os machos adultos chegam a medir 6 metros e pesar 1600 kg, enquanto que as fêmeas adultas medem cerca de 5 metros pesando cerca de 800 kg. As crias nascem com cerca de 2 metros. Possuem entre 7 e 12 dentes largos e cônicos em cada maxila melhor adaptados a agarrar e prender do que a mastigar. Foto: Carlos Júnior/Voz de Areia Branca Não se descarta a possibilidade desse grupo ter perdido o rumo, fugindo de um cardume de tubarões, tão frequente e abundantes na região. |
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