12 de ago. de 2009

Partidários de Zeleya aterroriam em Tegucigalpa

Partidários de Zeleya aterroriam em Tegucigalpa
Seis mil manifestanes de todo o país foram a capital de Honduras demonstrar apoio ao presidente deposto Manuel Zelaya, diziam que seria uma manifestação pacífica, mas não foi o que aconteceu

Foto: EL Heraldo
 
Manifestante arremessando combustível, contra um restaurante, que depois foi consumido em chamas. Que tipo de manifestante leva combustível para um ato que se pretendia pacífico?

Fontes: El Heraldo, El Tiempo, La Prensa, AFP

A marcha dos seguidores do presidente deposto Manuel Zelaya anunciada como uma mobilização nacional pacifica, transformou ontem, a área central de Tegucigalpa numa zona de vandalismo, depredações, pânico e terrorismo, é o que diz o principal jornal hondurenho El Heraldo.

Os seguidores de Manuel Zelaya Rosales, o presidente deposto, cometeram toda a sorte de barbaridade com o intuito de instalar o caos na capital do país. P align=center>Foto: La Prensa

Por exemplo, arremessaram bombas de coquetéis molotovs, contra um ônibus repleto de passageiros, que tiveram que escapar das chamas saltando pelas janelas do coletivo.

Muitos veículos estacionados no centro comercial de Tegucigalpa foram atingidos pelas chamas, antes que seus proprietários pudessem sair do local, diz o jornal El Heraldo.

Foto: El Heraldo

Os manifestantes antes de por fogo no estabelecimento, arrobaram o cofre do restaurante incendiado

Durante os incêndios provocados, os zelayistas tentaram impedir, com barreiras humanas, que os bombeiros chegassem aos locais sinistrados para combater as chamas.

Foto: Reuters

Só com a intervenção da polícia foi possível aos bombeiros alcançarem, por exemplo, um restaurante fast food, da rede americana Popeyes Chiken & Seafood ardia em chamas, e que foi praticamente destruído. Segundo os jornais, as chamas foram controladas a poucos metros do incêndio atingir a central de gás, que se explodisse poderia causar uma tragédia de proporções imprevisiveis.

El Heraldo diz que os “pais da família acorreram desesperados para escolas, jardins e shopping situados nas vizinhanças da Praça Miraflores, para buscar e por a salvo seus familiares. Imensa coluna de fumaça que se dispersou pela área atingida, sufocou crianças, que tiveram que ser ajudadas por paramédicos.

Foto: AP

Muitas lojas e restaurantes foram atingidos por pedras e objetos incandescentes arremessados pelos manifestantes, sem se preocupar com as pessoas que estavam nos locais. Há uma evidente intenção de atingir lojas e lanchonetes estrangeiras, principalmente as redes de alimentação americanas.

As redes de lanchonetes, especialmente as franquias de empresas estrangeiras, são alvo constante de organizações sociais porque estão isentas do pagamento de impostos, como fomentadoras do turismo.

Calcula-se em 6.000 pessoas o número dos manifestantes que chegaram à capital para demonstrar apoio a Manuel Zelaya, vindo de todas as regiões do país.

Os jornais ouviram manifestantes que disseram ter recebido dinheiro, cerca de mil lempiras, cada um (R$ 100,00) apoio de transporte, hospedagem e alimentação, para participar do evento.

Os jornais destacam sempre que entre os manifestantes, exatamente os mais exaltados e os excitadores de atos de vandalismo estão sempre venezuelanos e nicaragüenses, sempre disfarçados com lenços e chapéus tentando encobrir o rosto e que agem em pequenos grupos, como se obedecessem um comando e tivesse um objetivo pré definido de provocar atos de vandalismo. Afinal uma passeata pacífica não ganha espaço na mídia.


Nenhum comentário: